Bruna Bertté explica como foi a experiência de dedicar-se ao vestibular e conta qual a sensação de conquistar a sua vaga
Foto: Reprodução Energia Chapecó
Já pensou ver seu nome na lista de aprovados para medicina? Bruna Bertté nem acreditou no que estava acontecendo. A estudante disse que foi necessário atualizar diversas vezes a página para certificar-se que aquilo era real. Posicionada em 25º lugar na Unochapecó, entre uma lista de 35 candidatos, Bruna já está matriculada e encontra-se ansiosa para o início das aulas no dia 15 de fevereiro.
Foram 6 anos de quase 15 horas diárias de estudo. Muitas dúvidas, pressão de parentes, de amigos e, até mesmo, uma pressão interna. Seis vezes o mesmo processo de estudo-prova, prova-estudo. A cada ano que se passava a cobrança só aumentava e dava margem para novos questionamentos.
Mesmo assim, a estudante não desistiu do sonho que havia arquitetado desde o segundo colegial. “O que me fez permanecer foi a vontade de ser médica para ajudar as pessoas”, explica. Hoje, seu sentimento é de enorme gratidão pela mãe, que sempre a ajudou e segurou as pontas quando os resultados não eram os esperados.
Unochapecó: Universidade da cidade Chapecó, no estado de Santa Catarina
De acordo com ela, o que mais a prejudicava era seu nervosismo. “Me dava dor de barriga alguns dias antes das provas, já tive calafrios durante o vestibular e tinha a sensação de não lembrar nada que havia aprendido”, confessa. Por isso que estudar em casa foi a solução.
Durante o sexto ano de dedicação pré-vestibular, ela optou por estudar sozinha, para se concentrar totalmente e se sentir mais segura na hora das provas – já que o psicológico conta muito nessas horas.
“O que me ajudou muito foi o Reik, uma técnica para aprender a respirar e ficar calmo”, indica a recém universitária. Ela explica que a música foi uma ferramenta muito importante para ajudar trabalhar seu lado emocional e continuar mais tranquila.
Com 6 anos de experiência, entender como funcionava sua memória e qual o melhor método para apender foi um processo natural. Segundo Bruna, os resumos eram a sua melhor opção. A cada matéria estudada, ela reunia as principais informações e partia para a resolução dos exercícios.
“De tanto levar não nos vestibulares parecia que nunca iria dar certo”, comenta de forma tímida. Mas deu. Hoje, ela comenta que está realmente muito feliz, por ver que pode viver “o sonho que foi posto tantas vezes a prova”.
Aos estudantes que ainda lutam por essa conquista, Bruna deixa seu recado: “nunca desistam! Vale muito a pena e a gente esquece tudo o que passou”.
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