A crise econômica no Brasil é um dos assuntos mais comentados na atualidade, não é verdade? Esse acontecimento histórico que teve início há poucos anos tem proporcionado diversas notícias que podem ser utilizadas na redação do vestibular. Afinal, compreender o contexto político, financeiro e social do nosso país oferece um grande conhecimento para você mandar bem nas provas.
Isso porque é possível assinalar as alternativas corretas nas questões de História e Geografia, além de ter domínio do tema para escrever um texto dissertativo de qualidade. Para ajudar você a escrever um artigo perfeito e ter na ponta do lápis as principais informações sobre a crise econômica brasileira, nós desenvolvemos este conteúdo para explicar os diferentes contextos da sua criação. Acompanhe!
Compreender a crise econômica no Brasil não é tarefa fácil. Para isso, é necessário entender o contexto político, histórico, social e cultural que existia na época — mas, não se preocupe: detalharemos tudo isso nos próximos tópicos! Pensando em facilitar seus estudos, separamos um breve resumo sobre esse acontecimento.
Em 2014, o Brasil começou a sofrer com a recessão econômica que também acometia outros países. Ela acabou resultando no recuo do Produto Interno Bruto (PIB), índice que representa o valor monetário de todos os serviços e bens que o Estado apresenta. Nesse sentido, podemos dizer que a taxa de desemprego aumentou gradativamente, gerando certo tumulto entre a população.
Alinhado a isso, o Brasil passava por uma intensa crise política: depois das eleições acirradas de 2014, a qualidade do governo de Dilma Rousseff foi colocada em xeque e houve um movimento político e popular para o seu afastamento. Assim, em 2016, o país vivenciou o processo de impeachment e o desligamento de Dilma do poder.
Como você já deve imaginar, os processos políticos e econômicos estão em constante relação. Isso quer dizer que, quando um não está bem, o outro provavelmente sofrerá as consequências de forma negativa. Assim, o Brasil não se encontrava somente no meio dos aumentos de impostos e elevações do índice de desemprego, como também apresentava dificuldades em manter boas relações políticas.
Para aprofundar essa história, separamos três tópicos que auxiliam a compreensão sobre o contexto da crise e suas consequências atuais. Confira!
Começamos com uma das perguntas mais básicas e que podem aparecer no vestibular de maneira contextualizada: afinal, quando começou a crise econômica do Brasil? É impossível atribuir somente uma causa, tendo em vista que a economia de um país não é sustentada somente pelas estratégias financeiras e de planejamento.
No tópico anterior, vimos que a política tem uma relação direta com a qualidade da economia de qualquer país, seja em função dos acordos internacionais, seja em razão do desenvolvimento de políticas públicas que potencializam o PIB brasileiro. É por isso que podemos — e devemos! — compreender a crise como resultado das próprias condições históricas do Brasil.
Mas o que isso quer dizer? O Brasil foi construído com o intuito de ser um grande fornecedor de matéria-prima, sobretudo após a consolidação do capitalismo. Somado a isso, a desigualdade e o preconceito são fatores que corroboram com a construção desse sistema político e social, fazendo com que as classes brasileiras não tenham as mesmas oportunidades.
Essa base histórica nos leva para um momento importante da política brasileira: a era do governo Lula. Com a sua entrada no poder, foi possível perceber a estabilização da economia acompanhada da redução das inflações. Em poucos anos, a economia começou a crescer, os acordos internacionais foram fechados e a educação superior foi fortalecida.
Acontece que, em 2010, a era Lula termina e dá início a um novo ciclo na política brasileira: o governo de Dilma Rousseff. No primeiro ano, a presidente deu continuidade aos projetos realizados nos anos anteriores, fortalecendo as políticas públicas que auxiliavam as populações menos favorecidas.
O fato é que as políticas de Dilma Rousseff foram eficientes no seu primeiro mandato, mas, quando o segundo governo começou, as estratégias já não eram mais produtivas. No intuito de aproximar o poder público das iniciativas privadas, muitas empresas foram prejudicadas em função do aumento da corrupção.
Assim, deu-se início à investigação chamada de Lava Jato, criada para combater a corrupção no sistema público brasileiro. Com isso, a inflação aumentou e desenvolveu-se a estratégia de congelamento de tarifas públicas para evitar o seu crescimento. Ao presenciar esse cenário, a popularidade de Dilma caiu consideravelmente.
Nesse sentido, com uma parcela da população mobilizada, além da iniciativa privada incentivando a saída da presidente, não demorou muito para o processo de impeachment ser realizado e Dilma ser afastada do cargo. Então, Michel Temer entra no poder e assume uma postura corretiva frente aos desafios políticos e econômicos que o país enfrentava.
Entrando em termos econômicos, depois da expansão dos commodities, como o petróleo, o Brasil fez parte de um grande crescimento dos países menos desenvolvidos, consolidando uma boa imagem internacional e potencializando suas alianças multilaterais. Acontece que, após o boom dos recursos naturais, a crise de 2008 se instaurou.
Mas, então, como o Brasil sofreu as consequências da crise se na época o governo era estável e apresentava um dos maiores PIBs da história? É muito simples: os resquícios da grande instabilidade econômica mundial acometeram o país no fim do mandato de Lula. Além disso, sofremos com problemas e escândalos políticos que agravaram ainda mais o caso ao colocar as relações internacionais em risco.
Com tantas informações em mente, sempre surge a grande dúvida: como costurar os conceitos estudados a fim de ter um bom desempenho nas provas? Ainda que exista a possibilidade de aparecerem perguntas sobre o contexto político e econômico brasileiro, é mais provável que a redação apresente uma proposta relacionada a esse tema.
Além disso, nós sabemos que o Enem é uma prova que tem como objetivo estimular a reflexão crítica dos alunos frente às realidades brasileiras, não é mesmo? Com os cortes no ensino e as consequências dessas intervenções, também é possível que um dos temas tenha certa relação com a própria história do Exame.
Você já deve ter percebido que compreender a crise política e econômica no Brasil não é tarefa fácil. Afinal, é preciso ter conhecimento sobre a História do nosso país, os diferentes contextos sociais em cada governo e as consequências nacionais e internacionais de cada intervenção política realizada.
No entanto, temos certeza de que, ao organizar a sua rotina de aprendizagem, é possível conquistar excelentes resultados no vestibular e mandar bem na redação do Enem. Por isso, aproveite para conhecer o nosso plano de estudos e monte o seu planejamento para ter um desempenho eficiente!
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