Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
Reconhecido em todo o Brasil como o juiz que combateu a ferro e fogo a corrupção, Sérgio Moro é uma das personalidades com grande destaque na mídia nos últimos anos.
Dessa maneira, seu nome e decisões de sua autoria podem constar tanto no Enem quanto em outros vestibulares, principalmente em questões de atualidades envolvendo o tema crise política.
Responsável pela condução de grande parte das investigações da Operação Lava Jato, o ex-juiz federal aceitou um convite para integrar o governo de Jair Bolsonaro e, hoje, é Ministro da Justiça e Segurança Pública. Quer conhecer mais sobre a trajetória do magistrado? Então venha com a gente!
Sérgio Moro é um ex-juiz federal que ficou famoso no Brasil por atuar diretamente na Operação Lava Jato, considerada a maior contra a corrupção já existente na história nacional.
Ele é jurista e escritor e também já atuou como professor universitário. Atualmente, é o Ministro da Justiça e Segurança Pública no governo de Jair Bolsonaro.
Especialista em crimes financeiros, Sérgio Moro também julgou vários políticos, doleiros, empresários, o ex-presidente Lula e funcionários públicos em vários crimes, como no escândalo do Mensalão.
No entanto, a maior notoriedade de Sérgio Moro foi ao longo da operação Lava Jato, principalmente de 2014 a 2018, quando seu nome ficou conhecido internacionalmente por conta do combate à corrupção.
Foi ele quem conduziu as investigações nos casos de propinas registradas nas estatais, como Petrobras, além de acompanhar de perto todo o desenrolar da Operação, inclusive com desdobramentos em várias empreiteiras, como Odebrecht, OAS, Andrade Gutierrez, entre outras.
Mas o que mais repercutiu na imprensa foi a condenação do ex-presidente Lula em primeira e segunda instância a nove anos e seis meses de prisão em razão do caso do triplex do Guarujá e do sítio de Atibaia. Foi a primeira vez na História do Brasil que um ex-presidente foi preso acusado de corrupção.
O ganho de popularidade fez com que o nome do juiz Sergio Moro fosse cotado para disputar a Presidência da República na campanha de 2018, mas ele acabou desistindo da ideia.
O jurista Sérgio Fernando Moro nasceu no dia 1º de agosto de 1972 na cidade de Maringá, no Paraná. Ele conheceu na universidade Rosângela Wolff de Quadros Moro, com quem se casou e teve dois filhos.
Moro é filho de Odete Starke Moro e Dalton Áureo Moro. Tem um irmão e o pai já é falecido. A esposa é procuradora jurídica da Federação Nacional das Apaes.
Sérgio Moro concluiu o mestrado e doutorado na Universidade Federal do Paraná e conseguiu passar no concurso para juiz com apenas 24 anos. Escreveu livros e atuou como professor universitário de Direito Processual até chegar ao cargo de juiz federal da 13ª Vara Criminal de Curitiba, a partir de 1996.
Moro auxiliou ainda o Supremo Tribunal Federal ao longo das apurações do escândalo que ficou conhecido como Mensalão. Teve participações em outros casos famosos, como do Banestado, quando foram condenadas 97 pessoas.
Sérgio Moro é descendente de italianos e estudou Direito na Universidade Estadual do Paraná, mesmo local onde seu pai lecionava Geografia.
Formou-se em 1995 e um ano depois já estava sendo aprovado em um concurso federal para juiz. Em 2000, concluía o mestrado e dois anos depois já era doutor em Direito do Estado, ambas as pós-graduações na UFPR.
O jurista participou ainda do programa de instrução de advogados da Harvard Law School e de estudos sobre lavagem de dinheiro promovidos pelo Departamento de Estado Norte-americano.
Sérgio Moro está em uma lista de 2016 elaborada pela revista Times em que foram selecionados os 100 cristãos mais influentes do mundo.
Ele faz parte da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos, mas pouco se sabe sobre sua real religião ou que Igreja segue.
Nos últimos meses, tem participado de vários eventos evangélicos, mas Moro é bem discreto quanto à vida pessoal e evita entrar em detalhes sobre suas escolhas particulares.
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil
A principal vitrine do então juiz federal Sérgio Moro foi a Operação Lava Jato. Ao conduzir as investigações, realizando as audiências com os envolvidos, ele ficou internacionalmente conhecido como o homem que acabou com os tentáculos de uma grande organização criminosa que atuava há muitos anos no Brasil.
A operação desarticulou esquemas de lavagem de dinheiro e pagamento de propinas, além de tráfico de influência, entre outros crimes.
Foi uma atuação exemplar, com rapidez e resultados, animando a opinião pública. Mais de 170 pessoas foram presas entre empresários, doleiros, lobistas, políticos, com centenas de condenações.
Sérgio Moro também ganhou popularidade ao defender o fim do foro privilegiado e por se posicionar contrário ao projeto de lei sobre abuso de autoridade. Agora, as atenções se concentram em seu pacote anticrime, que vem enfrentando várias barreiras para entrar em vigor.
A prisão do ex-presidente Lula foi o auge da atuação do ex-juiz federal Sérgio Moro. Ele condenou Luiz Inácio Lula da Silva a mais de nove anos de prisão em razão dos casos do triplex do Guarujá e sítio de Atibaia.
Segundo as investigações, os imóveis foram supostamente doados ao ex-presidente pela empreiteira OAS em troca de facilidades em licitações em diversas obras públicas, como construção de estádios, rodovias, refinarias, entre outras.
A defesa do ex-presidente Lula nega todas as acusações e tenta derrubar no STF as conclusões da Operação Lava Jato, alegando que o petista foi vítima de um esquema para derrubá-lo da disputa eleitoral de 2018 quando Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito no segundo turno ao vencer Fernando Haddad (PT).
O deputado federal Aécio Neves também é réu por corrupção passiva e tentativa de obstrução judicial das investigações da Lava Jato.
As acusações ganharam peso após delações premiadas, como do empresário Joesley Batista, do grupo J&F, que afirmou que pagou propinas de R$ 2 milhões a Aécio. A defesa nega e se diz vítima de uma ação criminosa por parte do empresário.
Apesar de todos os holofotes, Sérgio Moro também é acusado de ser parcial em suas decisões como juiz federal. Atualmente, ele foi flagrado em interceptações telefônicas com o procurador Deltan Dallagnol divulgadas pelo site The Intercept. Moro se defendeu acusando o site de atitudes fraudulentas ao utilizar hackers para conquistar as informações no aplicativo Telegram.
Nas gravações, existe a denúncia da possível passagem de pistas e sugestões de recursos no Ministério Público, prática que viola o código de ética da magistratura. Além disso, há defensores de Lula que afirmam que Sérgio Moro não foi a fundo nas investigações contra políticos de outros partidos, como PSDB e MDB.
De maneira geral, trata-se de um assunto polêmico e que pode constar nas questões de Atualidades. Portanto, fique atento ao nome de Sérgio Moro nas notícias, pois até chegar o Enem certamente novos fatos acontecerão, principalmente em razão do pacote anticrime que está sendo discutido no Congresso.
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