Biomas Brasileiros – Tudo sobre a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, o Cerrado, a Caatinga, Pampa e o Pantanal
Ecologia é um assunto que vive caindo no Enem, mas por conta da sua amplitude, muitos alunos ficam em dúvida no que focar da matéria. Esse é o seu caso?
Se for, temos que te contar que o prof. Davis já deu várias dicas sobre quais conteúdos revisar – e os principais biomas brasileiros se encaixam nessas dicas.
O Brasil é um dos países com os biomas mais ricos do mundo, com grandes reservas de água doce e mais de um terço das florestas tropicais restantes no mundo.
De acordo com o professor, existem 6 biomas com maior chance de cair: a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, o Cerrado, a Caatinga, Pantanal e o Pampa. Além desses, existem também matas de transição, que são aquelas que unem dois ou mais biomas, como por exemplo, os manguezais.
Hoje, vamos fazer uma análise biológica deles, ou seja, destacaremos alguns aspectos relacionados à ecologia, como sua localização, clima, fauna e flora.
Para se ter uma ideia da sua distribuição no Brasil, a Amazônia pertence a 49% dos biomas brasileiros. O Cerrado equivale a 24%, a Mata Atlântica possui 13%, a Caatinga soma 10% e depois temos alguns outros biomas com menor distribuição, que juntos formam 4%.
Preparamos esse resumo com os 5 biomas citados acima pelo professor Davis.
Ela está localizada nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Amapá e Roraima.
Ela é caracterizada pelo clima tropical úmido – aquele que possui temperaturas elevadas e grande pluviosidade (quando é muito quente, chove bastante).
O clima da Amazônia é muito importante para a vegetação, pois como tem muita luz solar, suas condições favorecem a reprodução de plantas. Essas plantas transpiram muito, contribuindo para a umidade. A umidade acaba sendo convertida nas chuvas e esse processo inteiro torna-se um ciclo.
A flora é densa, estratificada e com plantas higrófilas (plantas que ficam na superfície dos rios). A mata é bastante fechada e a vegetação se divide em 3 estratos:
A fauna é rica e diversificada. A deixa alimentar da região é grande e complexa.
Quando o Brasil foi colonizado, tivemos uma exploração que ia do litoral para o interior. Como a Mata Atlântica fica na faixa costeira, boa parte dela foi degradada para a construção das cidades – isso contribuiu muito para a redução de seu percentual.
Ela está localizada na faixa costeira do Brasil, que vai do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul.
A Mata Atlântica possui um clima tropical úmido que lembra muito o da Amazônia – é bem quente e chove com frequência.
Sua flora é diversificada com muitas árvores.
Vale fazer uma observação aqui: essas árvores foram muito importantes economicamente para a exploração do Brasil – como é o caso do pau-brasil, um dos primeiros recursos naturais a ser explorado.
Outro exemplo de árvore característica é o ipê-roxo.
A fauna é muito rica e diversificada porque como a vegetação é ampla, isso possibilita o desenvolvimento de um número extenso de animais. Destaque para os macacos e aves.
Abrange os Estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, estendendo-se pela Bolívia e Paraguai.
Seu clima tropical continental, com elevadas temperaturas e chuvas intensas no verão. Já no inverno, é o clima que torna-se seco. São as altas quantidades de chuvas que vão tornar esse ambiente propício ao desenvolvimento de diversas espécies da fauna e da flora.
A flora do Pantanal é formado por gramíneas, arbustos e árvores de pequeno porte. Nos períodos chuvosos, os rios transbordam inundando áreas que serão chamadas de pântanos. A matéria orgânica restante desse fenômeno é o que servirá de alimento para as inúmeras espécies de animais.
A fauna, por sua vez, abrange mais de 650 espécies de aves, como o tuiuiú (símbolo do pantanal), garças e araras. Os jacarés também são marcos desse bioma, além da jararaca, lontras, antas e a onça-pintada.
O bioma dos pampas não é exclusivamente brasileiro está nas divisas do Brasil com o Uruguai e o Paraguai, alongando-se até metade do Estado do Rio Grande do Sul. Por isso, também é conhecido como pampa gaúcho.
É o unico dos biomas brasileiros presente em um só estado da federação.
Marcado pelo clima subtropical, os pampas estão em áreas com invernos rigorosos e com alta umidade.
Os pampas são bastante marcados pela sua vegetação rasteira, como gramíneas, arbustos e árvores de pequeno porte. Além disso, é comum pastagens e rebanhos, já que são áreas extensas e livres.
Os animais mais comuns são as capivaras, flamingos, patos, ratões-do-banhado, o veado-campeiro e o picapauzinho-chorão.
O Cerrado fica localizado nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e São Paulo.
Seu clima é tropical sazonal com o inverno seco. Durante muitos meses do ano, esse bioma fica sem chuva e acaba sofrendo com as queimadas.
Como as queimadas são naturais, os seres que vivem por lá possuem suas adaptações. Existem plantas, por exemplo, que só germinam depois desse período.
Vale lembrar que as queimadas são naturais, mas as mudanças climáticas e a ação do homem estão fazendo esse processo potencializar.
No caso do Cerrado, é importante fazermos um destaque para o tipo de solo. Ele é extremamente ácido, pobre em nutrientes e de difícil penetração de água – pois contém uma fina camada de areia e uma expressa camada de argila.
A flora desse bioma é muito caracterizada pelo barbatimão, pela copaíba e pelo ipê-amarelo.
O Cerrado possui muito gambá, caíca, ariranha e tamanduá-bandeira.
O prof. Davis contou que a Caatinga está muito relacionada ao nordeste. Mas atenção: ela está presente no interior do Nordeste, pois no litoral temos a Mata Atlântica e o Manguezal.
Ela está localizada nos Estados do Piauí, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Sergipe e norte de Minas Gerais.
O clima é semi-árido com chuvas escassas que ocorrem apenas em alguns meses do ano.
Para se ter uma ideia, em alguns pontos o clima é considerado árido. O período de seca é conhecido como estiagem.
As plantas têm que se adaptar aos períodos de seca, por isso elas possuem caules suculentos e tecidos de armazenamento de água. Geralmente, eles têm poucas folhas – que podem ser transformadas em espinhos.
As raízes precisam ser bem profundas para tentar buscar água no lençol freático. São exemplos de plantas: cactos, mandacarus, juazeiros, barriguda e palma.
Conta com muitos répteis, roedores, aves e insetos.
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