A cadeia alimentar é um importante processo de troca, em que os seres vivos conseguem obter os nutrientes necessários para sua sobrevivência. Ela é responsável por equilibrar e sustentar o ecossistema e depende diretamente de três etapas: produção, consumo e decomposição.
Sempre que acontece algum desequilíbrio em qualquer estágio desse processo, como a diminuição de uma espécie, ocorre uma instabilidade no ecossistema como um todo. Se o número de espécies consumidoras secundárias reduzir, por exemplo, os consumidores primários aumentam. A consequência é o maior consumo de indivíduos produtores, o que pode gerar falta de comida para todos os herbívoros.
Continue a leitura e aprenda mais sobre a cadeia alimentar e suas relações!
A cadeia alimentar representa a sequência unidirecional de energia e matéria que os seres vivos trocam por meio da alimentação. Dessa forma, os indivíduos dependem uns dos outros para sobreviver no ecossistema.
Os nutrientes e a energia usados por todos os organismos vivos vão se perdendo a cada transferência. Essa perda acontece na forma de calor, que não é reaproveitável na cadeia alimentar.
A cadeia alimentar é dividida em níveis tróficos, que apresentam três ramificações principais: produtores, consumidores e decompositores. O processo é um dos ciclos que acontecem no meio ambiente, e suas relações ajudam a equilibrar o ecossistema.
Por esse motivo, todas as espécies são muito importantes para cada um dos estágios. Se um consumidor secundário for extinto, por exemplo, seus consumidores terciários serão influenciados, causando o desequilíbrio de todas as relações existentes na cadeia.
Entenda melhor sobre cada um dos componentes a seguir.
Os produtores são seres autótrofos que estão no primeiro nível trófico da cadeia alimentar. Esses organismos são capazes de produzir seu próprio alimento. Um exemplo são as plantas, que utilizam a luz do sol e os nutrientes do solo para se alimentarem. Com isso, elas obtêm energia suficiente para sobreviver de maneira autossuficiente.
Os indivíduos produtores produzem a própria energia por meio da fotossíntese ou da quimiossíntese. Além das plantas, as cianófitas (algas azuis e verdes) e algumas bactérias também estão no primeiro nível trófico.
Os consumidores são definidos como seres heterótrofos. Isso significa que eles não são capazes de produzir o próprio alimento. Para ter energia, esses organismos precisam se alimentar de outros seres vivos. Essa classificação abrange todos os animais.
No caso dos primários, são indivíduos que se alimentam total ou majoritariamente dos produtores. Esses animais iniciam o ciclo da cadeia alimentar e são classificados como herbívoros ou onívoros. Alguns exemplos são o coelho, a girafa e o cavalo.
Os consumidores secundários são carnívoros e têm uma alimentação baseada no consumo de animais consumidores primários. Eles obtêm sua energia por meio de outros indivíduos que, por sua vez, consomem os produtores. Em algumas cadeias alimentares os seres humanos são classificados nesse nível trófico, pois se alimentam de carne suína ou bovina, por exemplo.
Os consumidores terciários estão no último nível dessa categoria, pois, seguindo a lógica, se alimentam dos consumidores secundários.
A cadeia alimentar apresenta, ainda, outros seres vivos: os decompositores. Como o próprio nome sugere, esses organismos são responsáveis por decompor outros indivíduos após o seu ciclo de vida.
Apesar de fazerem parte da última etapa do ciclo alimentar, essas espécies são capazes de decompor qualquer matéria orgânica, independentemente do nível trófico. Fungos, bactérias e alguns protozoários são os principais decompositores do meio ambiente.
As cadeias alimentares podem ser aquáticas ou terrestres. Conheça cada uma delas a seguir.
As cadeias alimentares aquáticas seguem o mesmo princípio das terrestres. Nelas, os produtores servem de energia e alimento para os consumidores, que são consumidos pelos decompositores depois que morrem.
O organismo da base desse processo é o zooplâncton, que se alimenta do fitoplâncton. Um exemplo de cadeia alimentar aquática são as plantas, produtoras, que são consumidas por algum molusco que, por sua vez, são consumidos pelos peixes pequenos.
Esses animais servem de alimento para os peixes maiores, que são consumidos pelas aves. Quando morrerem, elas servirão de alimento para os decompositores, que vão gerar matéria inorgânica para os produtores, fechando a cadeia.
Da mesma forma, a cadeia alimentar terrestre tem produtores que servem de alimento para os consumidores. Depois de mortos, esses últimos animais são, então, consumidos pelos decompositores.
Um exemplo desse tipo de processo é: as plantas geram o próprio alimento e fazem parte da alimentação dos insetos, que são consumidos pelos sapos. Eles servem de alimento para as cobras, fonte de nutrição das aves, que são consumidas pelos decompositores. Por fim, esses organismos transformam matérias orgânicas em minerais, fonte de consumo das plantas, renovando o ciclo.
Como é possível perceber, cada organismo desempenha um papel importante na natureza. Eles são fundamentais para a vida e a biodiversidade na Terra. Por isso, é importante preservar toda e qualquer forma de existência.
Existem algumas diferenças entre cadeias e teias alimentares. A teia alimentar representa a inter-relação entre várias cadeias alimentares. Elas são mais complexas e simbolizam de fato o que ocorre na natureza, demonstrando as diversas relações entre os seres vivos.
No caso da cadeia alimentar, o fluxo das setas é unidirecional. Por outro lado, as teias representam um maior número de interações alimentares e de fluxo de energia entre os organismos, por isso têm várias setas.
Composta por diferentes níveis tróficos, a cadeia alimentar representa uma sequência de seres interligados por uma relação de alimentação. Nesse sentido, cada um serve de alimento ao outro. Ao longo do processo, energia e nutrientes são transferidos dos produtores para os consumidores. O ciclo finaliza com o retorno dos nutrientes aos produtores, graças à ação dos decompositores.
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