Embora o Brasil tenha o certificado internacional de interrupção da doença de Chagas desde 2006, cerca de 3 milhões de pessoas convivem com a enfermidade. Isso porque elas foram infectadas antes de o Ministério da Saúde conseguir fazer o controle, quando as transfusões de sangue não eram feitas com materiais descartáveis e com as devidas análises dos doadores.
No entanto, houve novos casos no Pará, em 2018, fazendo com que o tema voltasse a entrar nas discussões sanitárias e também nas provas do Enem e demais vestibulares.
Para você conhecer tudo sobre a doença de uma maneira bem didática, explicaremos neste post as causas, sintomas e outros detalhes da doença de Chagas. Venha com a gente e aprenda mais!
A doença de Chagas é uma inflamação ocasionada por um parasita presente nas fezes de insetos. O protozoário é o Trypanosoma cruzi e já foi muito comum nos países da América do Sul e América Central. Também já foram registrados casos na América do Norte.
Popularmente conhecido como barbeiro, o inseto transmissor hospeda o parasita. A pessoa pode ser infectada pela ingestão de alimentos crus contaminados pelas fezes do inseto, e também por meio de feridas ou transfusões de sangue.
A doença apresenta uma fase aguda e outra crônica, que afeta o sistema cardiovascular e também o sistema digestivo da pessoa infectada, podendo ocasionar até a morte.
Causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, a doença de Chagas tem como transmissor o mosquito barbeiro. O protozoário é o agente etiológico da enfermidade. Isso é muito importante para você não se confundir. A doença de Chagas não é transmitida pela picada do inseto, mas, sim, pelo contato com as fezes infectadas pelo protozoário.
O barbeiro é um inseto de hábitos noturnos e está presente nas casas de pau-a-pique, ninhos de pássaros, embaixo de pedras etc.
Ao cair na circulação, o protozoário atinge os gânglios, fígado e o baço. Também chega a afetar o coração, o intestino e o esôfago, podendo até mesmo destruir a musculatura nos casos crônicos, provocando grandes inchaços.
Ao contrário do que muita gente pensa, a doença de Chagas não é transmitida pela picada do inseto, mas por meio das fezes deixadas pelo barbeiro em alimentos, ou quando alguém coça o local onde houve a picada.
Basicamente, o mosquito se infecta do parasita ao sugar o sangue de um animal contaminado, como um gambá ou pequenos roedores, e depois transmite ao ser humano.
No entanto, há casos de pessoas que adquiriram a doença ao receber doação de sangue contaminado ou durante a gravidez, de mãe para filho. Existem, ainda, registros de infecção no Brasil por via oral por meio de caldo de cana e açaí contaminados.
Assim, podemos definir as formas de transmissão da seguinte maneira.
A primeira reação do organismo após a presença do parasita é febre. Consequentemente, a pessoa vai sentir um mal-estar. Depois, ocorre dor nos gânglios, vermelhidão, inchaço nos olhos, aumento do fígado e do baço.
No entanto, a febre passa e os demais sintomas acabam ficando imperceptíveis, ou seja, muita gente contrai a doença e só vai descobrir depois de muitos anos por meio de um exame de sangue.
A doença de Chagas também causa complicações, como meningite e encefalite, principalmente na fase aguda. Na fase crônica, o paciente pode sentir insuficiência cardíaca e problemas intestinais.
Existem alguns fatores de risco que influenciam a ocorrência da doença de Chagas. Entre eles, podemos citar a moradia feita de sapé, pau-a-pique ou madeira, bem comuns na região norte do país.
É importante informar que existe um período de incubação de 5 a 14 dias após o contato com o mosquito, e o diagnóstico é feito por meio de um exame de sangue, principalmente quando determinada pessoa sai de uma região de risco, como área de mata no norte do país, e vai para outra onde não há registros de casos.
Após a confirmação da doença por um médico, o tratamento é realizado por meio de medicamentos que são distribuídos gratuitamente pelo Ministério da Saúde. Mas a pessoa precisa ficar hospitalizada por conta dos efeitos colaterais.
O medicamento é bem eficaz na fase aguda e pode auxiliar na cura. Já na crônica, não faz efeito. Nesse momento, o tratamento é voltado ao combate das complicações da enfermidade, evitando uma morte precoce.
Existem muitas maneiras de prevenir a doença de Chagas. Uma delas é o combate ao mosquito barbeiro, evitando que ele forme colônias nas residências. Para isso, a dedetização é importantíssima.
Medidas de proteção individual também auxiliam, como o uso de repelentes, telas mosquiteiras nas casas, roupas de mangas longas em trilhas e proteção extra em atividades noturnas, como pescaria ou caça.
Caso você se depare com o mosquito, a dica é não esmagá-lo. O ideal é proteger as mãos com uma luva e inseri-lo em um saco plástico que deve ser entregue no serviço epidemiológico de sua cidade.
Lave bem os alimentos e procure se informar da procedência do açaí antes de consumir. Seguir as dicas de higiene é essencial na prevenção da doença de Chagas.
Viu como a doença de Chagas tem várias particularidades? Portanto, faça a diferença em sua preparação e esteja sempre bem informado, explorando os nossos conteúdos.
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