As características de uma pessoa, como altura, cor dos olhos, pele, sexo, predisposições, tipo sanguíneo, entre tantas hereditariedades, podem ser entendidas pelo gene. É o que se transmite de pai para filho, com todas as informações que orientam a produção de moléculas RNA e proteínas. Essa junção é preponderante na formação do organismo.
E você, quer aprender mais sobre esse assunto muito presente em questões de Biológicas? Então venha com a gente e explore o conteúdo deste post!
O gene é uma unidade da hereditariedade que compõe um organismo, sendo transferido de pai para filho. Trata-se de um segmento da molécula de DNA, ou seja, é o responsável pelas características de um ser humano.
É importante informar que cada gene tem em sua formação uma sequência específica de DNA com códigos que podem ser entendidos como uma espécie de instrução com foco na produção de uma proteína responsável por determinadas funções no corpo.
Só para você ter uma noção da grandiosidade e da complexidade do organismo, cada célula humana tem aproximadamente 25.000 genes.
Dessa maneira, os genes ficam dentro dos cromossomos, que são constituídos por uma longa cadeia de DNA. Frequentemente, o gene é descrito em letras do alfabeto, como X e Y.
Vale informar que todas as células do corpo têm os mesmos genes, mas em algumas eles são ativados ou desativados.
Assim, garantem a diferenciação das células, inclusive pela vida de cada uma delas.
Sendo segmentos de ácido desoxirribonucleico (DNA), os genes podem sofrer mutações, o que leva a mudanças no fenótipo do ser humano. Elas são modificações em porções maiores de DNA.
Muitas delas têm origem em problemas durante a separação dos cromossomos no processo de meiose e de erros nos mecanismos de reparos para quebras simultâneas nas duas cadeias de nucleotídeos das moléculas de DNA.
Elas permitem que ocorra uma variabilidade genética, inclusive com evoluções nas espécies e até mesmo adaptações ao longo da vida.
E são exatamente as mutações que formam os diferentes tipos de gene, tais como você verá a seguir.
Sabendo-se que os seres humanos têm duas cópias da maioria dos genes, a ciência explica que cada um é herdado de um progenitor.
Em alguns casos, somente uma cópia é o suficiente para alguma função ou doença. Nesse momento, existe um gene dominante e outro recessivo.
O gene para olhos castanhos, por exemplo, é dominante. Já para olhos azuis, recessivo. Se alguém recebe uma cópia de castanho de um pai e outra de olho azul da mãe, é bem provável que o filho tenha olhos castanhos, pois o gene do pai é dominante.
Os azuis só serão predominantes se houver duas cópias do gene da mesma cor. Trata-se de uma classificação que também se aplica às mutações do gene.
Quando falamos de cromossomo X, frequentemente há dois cromossomos sexuais, com as mulheres tendo dois X. Já os homens possuem um X e outro Y, sendo os responsáveis pela determinação do sexo dos filhos.
Dessa maneira, é possível identificar várias doenças que são influenciadas por genes no cromossomo X, como o Daltonismo ou Síndrome de Down.
Cromossomos de um mesmo par, tamanho e forma são conhecidos como homólogos. É o que acontece na textura das sementes de ervilha, por exemplo. Mas os genes podem se apresentar em diferentes versões. Aí são denominados como alelos, um vindo do pai e outro da mãe no processo de fecundação.
Assim, é o alelo que determina as características, como o aspecto liso ou rugoso das ervilhas.
A manifestação dos alelos dominantes acontece em hemozigose e heterozigose, enquanto os recessivos somente em homozigose.
Os genes estão localizados nos cromossomos, formados por cadeias de DNA associadas a proteínas.
Dentro de um cromossomo, existem genes diferenciados, com características múltiplas. As formas alternativas (os alelos que citamos antes) ficam em cromossomos homólogos.
A diferença entre gene e DNA é bem simples. O primeiro é uma porção de DNA. Já os cromossomos são moléculas de DNA condensadas.
Dessa forma, os seres humanos contam com 23 pares de cromossomos, um par de cromossomo sexual e 22 pares não sexuais chamados de autossomos.
Espermatozoides e óvulos têm a metade (23 cromossomos), sendo transmitidos de pai para filho.
Assim, vários genes em sequência formam o DNA. Já os cromossomos são feitos de proteínas conhecidas como bases nitrogenadas.
O DNA é a sequência completa de bases nitrogenadas e tem a informação genética completa ou o mapa da vida.
Por isso, a modificação em sua estrutura pode gerar a clonagem, como aconteceu com a ovelha Dolly em 1996. Ela ficou mundialmente conhecida por conta da transferência de todo o conjunto de moléculas de DNA.
Atualmente, a inseminação artificial vem sendo utilizada para a reprodução de animais com características nobres, elevando o número de gados no rebanho brasileiro, por exemplo.
Inclusive, juntamente com os transgênicos, a clonagem geralmente é um assunto corriqueiro nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Por isso, o transgênico recebe o gene de interesse e passa a produzir proteínas da espécie doadora. Já a clonagem é a produção de espécies idênticas.
Ela é realizada por meio da introdução de um núcleo de uma célula somática em um óvulo sem material genético ou por meio da clonagem de moléculas de DNA.
A função do gene é justamente demonstrar nossas características genéticas herdadas ao longo das gerações.Quem fez essa descoberta foi Gregor Mendel.
O estudioso estudou padrões de herança em 8.000 plantas de ervilhas comestíveis,fazendo um rastreamento em suas características de pais até filhos.
Ao descrever tudo com cálculos matemáticos, Mendel percebeu que houve diferenças em comparação às ervilhas originais, sendo o precursor no quesito gene.
Portanto, trata-se de um assunto importantíssimo que merece a sua atenção, principalmente para um devido preparo no cronograma de estudos de olho em uma boa pontuação no Enem.
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