Entenda o que são as Gimnospermas com o Stoodi!
A fisiologia vegetal é o ramo da botânica que estuda o funcionamento das plantas enquanto organismos vivos. São vários os assuntos abordados dentro dessa área, incluindo a fotossíntese, a respiração celular, nutrição vegetal, a germinação das sementes, hormônios vegetais, entre outros.
Dentro desses assuntos está a diferenciação das plantas quanto à produção e tipo de sementes — aqui entram as gimnospermas e angiospermas. E é justamente sobre isso que vamos conversar hoje.
Relembre este assunto que pode surgir entre as questões de biologia do Enem! No post de hoje, traremos tudo sobre gimnospermas, incluindo sua classificação, sua reprodução e ciclo de vida. Acompanhe!
Para começar, vamos à pergunta: o que significa gimnosperma? O nome vem do grego: gymnos significa “nu” e sperma quer dizer “semente”. Assim, as gimnospermas são aquelas plantas com sementes que não são protegidas por frutos. Elas são diferentes das angiospermas, cujas sementes ficam envolvidas pelas frutas produzidas.
De modo geral, as gimnospermas são plantas terrestres, de médio e grande porte, típicas de ambientes frios ou com clima temperado. Os pinheiros e araucárias são bons exemplos de gimnospermas.
Pode parecer estranho a princípio, afinal de contas é mais fácil lembrar de manga, goiaba, pêssego — frutas com uma polpa envolvendo a semente, certo? Mas alguns exemplos podem ajudar a entender o que são as gimnospermas. Veja!
A árvore é típica da Mata de Araucária. Quem mora no sul do Brasil com certeza conhece pinhão. Esse é o nome genericamente dado às sementes de vários tipos de pinheiro.
A taiga é um bioma, chamado comumente de floresta de coníferas. Ele é bem típico de lugares com clima continental frio e polar, em altitudes bem elevadas. As árvores presentes na taiga são gimnospermas, incluindo pinheiros e cedros.
Conhecida também como palmeira-sagu, você talvez já tenha visto uma cica enfeitando um belo jardim. Ela lembra um coqueirinho bem baixo e suas folhas parecem formar uma coroa — é no topo dela que surge o fruto, marrom ou alaranjado.
Você já ouviu falar que Ginkgo Biloba é um chá benéfico para a saúde? Pois saiba que essa planta é praticamente um fóssil vivo e um grande exemplo de gimnosperma.
Aqui entram várias árvores, incluindo as gigantescas sequoias, típica dos Estados Unidos, as araucárias e os ciprestes.
Por causa do tipo de clima a que elas se adaptam melhor, as gimnospermas são encontradas principalmente na América do Norte e em certas áreas entre a Europa e a Ásia, nas regiões onde o clima é frio ou temperado.
A classificação científica, biológica ou, ainda, taxonomia, é o agrupamento das espécies de seres vivos em categorias, divididas de acordo com as características de cada grupo. Há várias divisões e subdivisões até chegar à classificação de um tipo de ser vivo.
Toda a vida na terra está incluída dentro de um grande superdomínio chamado Biota, que se divide em:
Sabendo como funciona a classificação biológica, veja as informações das gimnospermas:
Mas dentro das gimnospermas ainda há uma divisão em quatro grandes grupos. Conheça-os:
As gimnospermas são árvores ou arbustos lenhosos que apresentam raízes, folhas, caules, estróbilos (como a pinha), sementes e vasos condutores. Elas não produzem frutos.
Algumas são monoicas — femininas e masculinas ao mesmo tempo — enquanto outras são dioicas, com sexos separados.
O xilema (tecido vascular por onde circula a água e os sais minerais dissolvidos, compondo a seiva bruta) é composto por apenas dois tipos de células:
As sementes das gimnospermas não se formam em um ovário fechado. A fecundação é chamada de sifonogâmica, pois acontece em um tubo polínico e não necessita de água para o deslocamento do gameta masculino. A polinização depende do vento, na maioria das gimnospermas, e por isso é chamada de anemofilia.
Percebeu que falamos em gametas masculinos? Então, é isso mesmo: muitas das gimnospermas têm sexo separado. Elas podem ser:
Os estróbilos masculinos formam os micrósporos que dão origem ao pólen, que é o gametófito masculino. Gametófito é a fase haploide das plantas. Já os gametófitos femininos são os óvulos que contêm a oosfera, que é fecundada na polinização.
O ciclo reprodutivo da gimnosperma começa com a modificação das folhas, que dão origem aos estróbilos masculinos e femininos.
Os megastróbilos passam por meiose e produzem os megásporos, que ficam dentro do óvulo, retidos nos megasporângios, dando origem à oosfera. Já os microstróbilos, quando passam pela meiose, produzem os micrósporos, que originam os grãos de pólen. Eles ficam guardados para serem espalhados pelo ar.
Quando a polinização ocorre, o pólen viaja pelo ar até encontrar a abertura do óvulo, para germinar e produzir o tubo polínico, que se conecta ao arquegônio, fecundando a oosfera e dando origem ao óvulo fecundado.
Dentro da divisão das plantas, é importante ressaltar que há outros grupos que levam em conta a presença de vasos (para conduzir seiva bruta e elaborada) e a existência de estruturas reprodutoras. Assim, as plantas podem ser briófitas, pteridófitas, gimnospermas ou angiospermas.
No caso das briófitas, elas são avasculares. Elas dependem da água para se reproduzir, por isso você observa a presença delas sempre em lugares úmidos, como por exemplo os musgos.
Já as pteridófitas são vascularizadas e crescem mais do que as briófitas — o exemplo clássico é a samambaia. Assim como as briófitas, elas também dependem de água para reprodução.
Diferentemente delas, as gimnospermas e angiospermas são plantas que não dependem da água para se reproduzir, pois isso acontece, como já conversamos, por polinização — seja pelo vento ou com a ajuda de pássaros e insetos.
Vamos usar aqui o exemplo do Pinheiro-do-Paraná. Quem guarda o óvulo fecundado (embrião) é a semente, chamada de pinhão. Ele se forma dentro da pinha, que fica fechada até atingir a maturidade, se abrindo aos poucos para liberar o pinhão.
Quando ele se descola da pinha madura, é levado pelo vento, dando origem a uma nova árvore ao alcançar um lugar propício para crescimento. Assim, a árvore cresce até alcançar o ponto de produzir seus estróbilos e reiniciar o ciclo de vida das gimnospermas.
Agora, qual a diferença entre gimnospermas e angiospermas? Basicamente, a presença de flores e frutos! Mas também há outros detalhes.
O que diferencia as gimnospermas das angiospermas é basicamente o tipo de semente. Nas angiospermas, ela fica protegida por um fruto. Isso acontece porque o megasporófilo sofre um processo de enrolamento enquanto se desenvolve, dando origem a um ovário, que irá se transformar na fruta que conhecemos.
Além disso, enquanto as gimnospermas agrupam os estróbilos (formando estruturas como as pinhas), nas angiospermas eles são representados pelas inflorescências (ramos com flores).
Gimnospermas também podem ter flores, mas sem nectários, pois a polinização é sempre pelo vento, enquanto as angiospermas produzem os nectários que atraem pássaros e insetos, que participam da polinização.
E aí, gostou do post? Se você ainda quiser saber mais, confira as videoaulas do Stoodi.
Agora, que tal exercitar seus conhecimentos e aproveitar para tirar qualquer dúvida que surgir? Não perca tempo e confira os exercícios sobre gimnospermas e angiospermas que o Stoodi preparou para você! Aproveite para conferir um resumo sobre gimnospermas e angiospermas que vai ajudar a fixar os conceitos que vimos aqui.
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