Ah, a Biologia! O estudo da vida é, certamente, uma das matérias mais complexas de todo o ensino médio. Ela é separada em diversos nichos — como a Botânica, a Zoologia, a Citologia e vários outros — e é parte fundamental do caderno de Ciências da Natureza e Suas Tecnologias no Enem.
Um dos segmentos da Biologia é a Fisiologia Humana, que estuda as características do nosso organismo e o seu funcionamento. Por isso, hoje, falaremos sobre os hormônios, substâncias cruciais para a regulação das reações que acontecem em nosso corpo e para a nossa vida.
Ao longo da nossa conversa, descobriremos o que são os hormônios, quais são os principais exemplos e vamos ver, também, algumas dicas para facilitar o processo de aprendizagem dessa matéria. Boa leitura!
São substâncias produzidas pelas glândulas do nosso corpo, sendo liberadas na corrente sanguínea para participar de reações fundamentais para a vida.
O funcionamento hormonal se dá a partir da liberação da substância pela glândula, que a joga no sangue. A partir daí, ela será transportada até tecidos e regiões específicas, onde se ligará a receptores e participará de reações essenciais para a homeostase (equilíbrio) do organismo.
As glândulas do nosso corpo são:
Além delas, podemos citar os rins (que trabalham como glândulas para a produção de hormônios como a eritropoietina) e as glândulas mamárias, salivares e sudoríparas, entre outras.
Confira, agora, quais são os principais hormônios do nosso corpo. Vamos lá!
Conhecido também como o hormônio do crescimento, o GH é produzido pela hipófise (que fica no cérebro) e é responsável por ativar o desenvolvimento corporal nas fases da infância e adolescência.
O hormônio antidiurético (ADH) é produzido no hipotálamo. A sua função é otimizar a reabsorção de água pelo corpo. Por isso, pessoas com diabetes insipidus sofrem com problemas relacionados à desidratação.
São produzidos pela tireoide e têm um papel muito importante na regulação da energia pelo corpo.
A insulina é produzida pelo pâncreas e tem como principal função a redução dos níveis de açúcar (glicose) na corrente sanguínea.
Faz o efeito contrário da insulina, injetando glicose no sangue quando o organismo precisa de um aporte rápido de energia. Também é produzido no pâncreas.
É conhecido como “hormônio feminino”, pois é responsável pelo desenvolvimento das características das mulheres. Participa do processo do ciclo menstrual e é produzido em diferentes pontos do organismo, sendo os ovários os mais importantes.
Produzido nos ovários, tem importante participação no ciclo menstrual, promovendo a renovação do endométrio (camada interior do útero).
Responsável pelo desenvolvimento de características masculinas, a testosterona também está presente no corpo das mulheres (ainda que em menor quantidade). É produzida nos testículos e nos ovários.
Há, ainda, vários outros exemplos, como a prolactina, a adrenalina, o paratormônio e muito mais!
Os hormônios têm relação direta com a saúde, participando da regulação de funções variadas no organismo. Quando estão em excesso (hiper) ou em falta (hipo), podem gerar enfermidades, muitas delas crônicas.
Veja, a seguir, alguns exemplos de doenças causadas por desequilíbrio nos hormônios!
A diabetes mellitus é uma doença crônica causada pela deficiência na produção de insulina pelo pâncreas (tipo 1). Na tipo 2, o paciente tem dificuldade em reagir ao hormônio. Há também a diabetes insipidus, ocasionada por problemas na síntese de ADH (hormônio antidiurético).
Acontece quando há uma produção exagerada dos hormônios T3 e T4, produzidos pela tireoide.
Aqui, acontece o contrário do hipertireoidismo. O problema é ocasionado por uma deficiência na produção do T3 e T4.
É caracterizada pela deficiência da produção dos hormônios cortisol e aldosterona, produzidos pelas suprarrenais (adrenais).
Aqui, o problema também é originado nas adrenais. No entanto, dessa vez, o que acontece é a produção exagerada do cortisol.
Ufa! Quanta coisa, não é mesmo? Confira, agora, um exemplo de como esse assunto é cobrado nos vestibulares.
(Enem 2016) Portadores de diabetes insipidus reclamam da confusão feita pelos profissionais da saúde quanto aos dois tipos de diabetes: mellitus e insipidus. Enquanto o primeiro tipo está associado aos níveis ou à ação da insulina, o segundo não está ligado à deficiência desse hormônio. O diabetes insipidus é caracterizado por um distúrbio na produção ou no funcionamento do hormônio antidiurético (na sigla em inglês, ADH), secretado pela neuro-hipófise para controlara reabsorção de água pelos túbulos renais.
Tendo em vista o papel funcional do ADH, qual é um sintoma clássico de um paciente acometido por diabetes insipidus?
a) alta taxa de glicose no sangue;
b) aumento da pressão arterial;
c) ganho de massa corporal;
d) anemia crônica;
e) desidratação.
Resposta: E
Como podemos ver, o conteúdo de hormônios (e outros temas da Biologia) é muito extenso. É impossível aprender tudo apenas com uma leitura rápida, sendo necessário aprofundar o conhecimento a fim de ir bem nas provas.
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