Prepare as suas anotações, a revisão de hoje é sobre membrana plasmática. Atente-se aos seus estudos e faça uma boa prova de Biologia. Aprendendo pelo Stoodi você manda bem em Ciências da Natureza. Confira o conteúdo na íntegra.
Toda célula viva possuí uma membrana plasmática de revestimento. Essa membrana é de natureza semipermeável, sendo responsável por transportar e selecionar moléculas que entram e saem da célula. Ela possui como uma das funções, o isolamento do ambiente ao redor, tem cerca de 5 nanômetros (nm) de espessura, e delimita espaço celular interno.
Os cientistas acreditam que o surgimento de uma membrana que enclausurava os primeiros seres vivos foi um dos passos fundamentais na origem da vida. Deixando de lado o ambiente externo, uma membrana estabelece o que pode ou não entrar na célula, definindo o que está dentro e o que está fora. Essa habilidade de escolher o que entra e o que sai que é uma das principais características da membrana plasmática, a permeabilidade seletiva, é o que condiciona as células a equilibrar seus meios internos e diferenciá-los do meio externo.
Apesar de apresentarem uma espessura extremamente fina, a ponto de apresentarem-se somente ao microscópio eletrônico, a membrana celular possui uma incrível complexidade e desempenha inúmeras funções. Já foi descoberto pela ciência, a título de exemplo, que os pigmeus, mesmo produzindo quantidades normais de hormônio do crescimento, possuem baixa estatura graças a uma característica peculiar da membrana de suas células. Nelas existem poucas moléculas de proteína que conseguem se combinar a esse hormônio, resultando em um crescimento do organismo menor.
A membrana plasmática é uma estrutura muito importante para a célula. Confira agora as suas funções:
As membranas são formadas por duas camadas fluidas compostas por fosfolipídios e proteínas, que são diferentes na composição química do lado interno e externo. Essa diferença é chamada de Assimetria.
Os constituintes da membrana não são estáticos por esse motivo ele é chamado de modelo mosaico. Essa constante movimentação torna a membrana fluida, ou seja, continuamente as camadas de fosfolipídios e proteínas movem-se entre si.
Essa característica dá à membrana a habilidade de escolher o que entra e o que sai da célula. Essa entrada e saída de substâncias acontece
Com as moléculas apolares e moléculas muito pequenas.
Com a glicose, aminoácidos, nucleotídeos e sais minerais.
A membrana plasmática é composta, basicamente, de duas camadas moleculares de fosfolipídios com moléculas de proteínas incrustadas.
As proteínas da membrana agrupam-se espaçadamente na dupla camada de fosfolipídio. Algumas estão incrustadas mais superficialmente na bicamada lipídica, enquanto outras a atravessam de um lado ao outro.
Sem perder o contato uma com as outras, as moléculas de fosfolipídios deslocam-se continuamente no plano da membrana, conferindo um alto dinamismo às membranas biológicas. Doravante as proteínas também se movem entre as moléculas de lipídios.
A dinâmica estrutura da membrana plasmática compara-se a um mosaico. Originalmente proposta pelos cientistas S. Jonathan Singer e Garth. L. Nicolson, na década de 1972, e apropriadamente chamada de modelo do mosaico fluido.
Mais de 50 tipos de proteínas já foram identificados nas membranas celulares. Alguns desses tipos atuam no transporte de substâncias. Outras proteínas captam moléculas fora ou dentro da célula, transportando-as através da membrana e soltando-as do outro lado. Já os receptores hormonais, também constituídos de proteínas, ficam alertas a presença de certas substâncias no meio, estimulando a célula a reagir.
A maior parte das células possui algum tipo de revestimento externo à membrana plasmática, que serve para proteger e auxiliar no desempenho de suas funções. O gilcocálix e as paredes celulares são os principais envoltórios externos dessa membrana.
A etimologia da palavra glicocálix vem do grego glikys, açúcar, e do latim calyx, casca ou envoltório. Ele está presente na maioria das células animais e também em certos protozoários. Trata-se de uma malha de moléculas filamentosas e entrelaçadas que reveste externamente a membrana, concedendo proteção. O glicocálix é composto principalmente por glicolipídeos (glicídios associados a lipídeos) e glicoproteínas (glicídios associados a proteínas).
Células de bactérias, de fungos, de certos protozoários, de algas e plantas demonstram, na parte de fora da membrana plasmática, um revestimento relativamente espesso denominado parede celular. Nas plantas e nas algas, a parede celular é composta principalmente pelo polissacarídeo celulose, sendo por isso chamada de parede celulósica.
A parede celulósica é feita de longas e resistentes microfibrilas do polissacarídeo celulose. As microfibrilas unem-se graças a matriz aderente, formada por glicoproteínas, hemicelulose e pectina (polissacarídios).
Células vegetais jovens desenvolvem uma parede primária fina e flexível, que é elástica o bastante para permitir o crescimento celular. Após a célula vegetal atingir o tamanho devido, forma-se internamente à parede primária um revestimento mais espesso e rígido, a parede secundária. Esta pode conter outros componentes além da celulose, entre os quais estão a lignina (um polímero constituído por unidades fenólicas) e a suberina (um tipo de lipídeo).
Atuar na sustentação esquelética e dar rigidez ao corpo vegetal é a principal função das paredes celulares vegetais. Sendo assim, o revestimento celulósico é também chamado de membrana esquelética celulósica.
As demais células vegetais possuem paredes com poros, espaços sem celulose ou qualquer tipo de material separando as células. Esses poros são incrustados por finíssimas ligações citoplasmáticas, os plasmodesmos, que põem em contato direto os citoplasmas das células próximas.
A membrana plasmática mantém o equilíbrio do ambiente interno à célula, separando o conteúdo celular do meio externo. Algumas substâncias são dificultadas ou impedidas de passar, enquanto outras atravessam com facilidade. É chamada de permeabilidade seletiva ou semipermeabilidade essa capacidade de escolher o que entra e o que sai da célula.
Algumas substâncias atravessam espontaneamente a membrana, sem fazer com que a célula consuma energia com isso. Nesse caso, falamos em transporte passivo (difusão simples, difusão facilitada e osmose). A membrana também possui a capacidade de absorver ou de expulsar as substâncias, colocando-as para dentro ou para fora, e assim consumindo energia com isso. Nesse caso, falamos de transporte ativo (bomba de sódio-potássio).
Bem, de forma bem resumida, você entendeu do que se trata a membrana plasmática e de que forma ela age em nosso organismo. Aprendemos sobre suas funções, características, envoltórios, ou seja, tudo aquilo de que ela faz parte e pode atuar em nosso corpo.
Mas, de que forma ela é abordada em um vestibular? Como estudar sobre a membrana plasmática para o vestibular? Saber como abordá-la em seus estudos pode melhorar a sua nota, visto que é um conteúdo mais fácil de ser absorvido do que o aprendizado de contas, por exemplo.
Abaixo, deixamos algumas instruções e informações que podem ajudar você a estudar para a prova do vestibular, até mesmo o ENEM, no caso da membrana plasmática. Leia:
Mitose e meiose são dois processos que atuam diretamente na membrana plasmática. Esses dois processos causam alterações significativas de divisão na membrana, portanto, compreendê-los não somente ajuda na resposta de questões diretas da membrana, mas também em questões individuais sobre os processos em questão.
Praticamente toda prova de vestibular no Brasil, incluindo o ENEM, possui questões relacionadas com membrana plasmática, visto que é um componente essencial para o correto funcionamento de nosso organismo.
Portanto, independentemente da prova que esteja realizando (Fuvest, ENEM, etc.), tenha em mente que provas mais antigas terão ao menos algumas questões relacionadas à membrana plasmática.
Estudar essas questões antigas pode lhe ajudar, visto que, muitas vezes, a questão da nova prova acaba sendo a mesma, mas abordada de uma maneira pouquíssimo diferente.
Muitos alunos subestimam a importância de estudar determinados assuntos, seja porque apresentam ser mais fáceis ou simplesmente porque não possuem afinidade com o assunto em questão.
Por exemplo, alunos bons em exatas, costumam ter maiores dificuldades no aprendizado de Ciências Humanas, enquanto o inverso também é verdadeiro.
Porém, não se deve subestimar a importância das questões de membrana plasmática. Pense que, quanto maior for o número de questões certas, maior será a sua nota, sendo esse o princípio básico de qualquer prova.
Portanto, se o assunto é mais fácil de ser compreendido, há mais chances de sua nota aumentar. No ENEM, por exemplo, as questões relacionadas à Biologia (que incluem membrana plasmática) são cerca de 15-30, o que corresponde entre 10-17% de todas as 180 questões.
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