Entenda o que é mitose e meiose com o Stoodi!
Você sabe o que é mitose e meiose? Esse tema é fundamental para que você vá bem no vestibular, uma vez que é um assunto importante para a Biologia e muito cobrado nos mais diferentes exames. Uma das principais dificuldades que os alunos têm é entender os longos processos em cada um desses tipos de reprodução celular. Além disso, é comum que o vestibulando faça confusão entre os dois termos.
Para que você tenha toda a matéria na ponta da língua, você verá neste artigo qual é a função da mitose e da meiose e como cada uma delas funciona. Ao final do texto, você verá um resumo para que você consiga memorizar todas as particularidades da matéria.
Quer tirar uma boa nota em sua prova? Então, aproveite e estude esse importante conteúdo. Boa leitura!
Mitose e meiose fazem parte dos processos de reprodução celular que ocorrem nos seres vivos. Elas criam células que servirão para os mais diferentes objetivos biológicos. Na mitose, as células são idênticas a sua célula mãe. Já na meiose, quatro células-filhas são criadas com metade do material genético vindo da célula-mãe.
A interfase é o momento entre duas divisões celulares seguidas. Nesse momento, os filamentos cromossômicos continuam descondensados dentro do núcleo, o que constitui a cromatina — que é um complexo de DNA e proteínas, localizado dentro do núcleo da célula.
Acontece também nessa fase o crescimento celular e a duplicação dos cromossomos. Assim, a célula se prepara para a próxima divisão. A interfase é relativamente longa. Alguns mamíferos, por exemplo, têm um ciclo celular com 36 horas de duração. Nesse período, 35 horas são de interfase e apenas 1 hora para a mitose.
Por outro lado, em um ciclo de 24 horas, entre 9 a 11 horas serão para a fase G1, enquanto a fase S tem de 8 a 11 horas. Para terminar, a fase G2 tem de 4 a 5 horas. A mitose, entretanto, faz seu trabalho em um tempo curto, ocupando o tempo restante.
Entenda cada uma dessas fases a seguir:
A interfase, normalmente, tem 3 fases: G1, S e G2.
Também chamada de Gap 1 (que significa intervalo 1), normalmente é a fase mais variável e longa do ciclo. Essa fase é anterior à duplicação do DNA. Há células que permanecem nesse estágio até a morte, não indo para o próximo estágio. Isso só acontece quando a célula não recebe os estímulos necessários para realizar a divisão.
Ou seja, cumpre apenas seu papel de participar do metabolismo (não duplica material e nem se divide). Nesse caso, pode-se dizer que a célula ficou no estado G prolongado ou G0.
Alguns exemplos são as células do sistema nervoso, que permanecem dessa forma para sempre e o fibroblasto — célula da pele que continua em G0 até receber um estímulo, que normalmente acontece com um ferimento.
Nesse momento, acontece a duplicação do material genético. Sendo assim, a célula realiza as funções metabólicas e, ao final, o DNA estará pronto para duplicação.
Também chamado de Gap 2, é nessa fase em que há a produção das substâncias necessárias para a formação de células-filhas e organelas.
Mas afinal, o que é meiose? Chama-se de meiose o processo de divisão celular que acontece na formação dos gametas, o qual reduz o número de cromossomos. Dessa forma, uma célula-mãe diploide consegue originar 4 células-filhas haploides.
A meiose foi descoberta por Friedrich Weismann, que viveu entre 1834 e 1914, quando elaborou uma hipótese para explicar o motivo do número de cromossomos ser igual entre as gerações seguintes.
De forma acertada, definiu que na formação dos gametas acontecia um tipo de divisão celular. Ainda disse que o número de cromossomos nas células-filhas era reduzido pela metade.
O processo acontece a partir de duas etapas de divisões consecutivas, gerando quatro células:
A meiose acontece quando as células entram em fase de reprodução, processo fundamental para que os gametas e esporos sejam formados e para a divisão do zigoto.
A fase de prófase I é complexa e pode ser dividida em cinco fases seguidas.
Nessa fase, a membrana celular desaparece, assim, os pares de cromossomos homólogos passam a ter uma organização no plano equatorial da célula. Os centrômeros homólogos se ligam em fibras que vêm de centríolos opostos. Dessa forma, o componente de cada par será puxado em direções diferentes.
Aqui, não acontece a divisão dos centrômeros. Os componentes do par migram em direção a um dos polos celulares.
É a última fase da primeira divisão da meiose. Nesse momento, os conjuntos haploides são agrupados em polos opostos. Isso torna-os mais finos e longos. O fuso acromático é desagregado e desaparece, formando-se uma membrana nuclear em volta dos conjuntos.
É possível que aconteça uma divisão celular em duas (chamada de citocinese) ou ir imediatamente para a segunda divisão.
No segundo ciclo, acontece a separação das cromátides-irmãs dos cromossomos. Veja, agora, cada fase!
Se comparada com a prófase I, é mais rápida. Algumas vezes ela pode nem acontecer. Nesse caso, as células vão direto para a Metáfase II. Aqui:
Como também acontece na mitose, os cromossomos ficam presos às fibras do fuso pelo centrômero. Ambos polos são partidos.
Nesse momento, acontece a duplicação dos centrômeros. As cromátides-irmãs também são separadas, o que ocorre de forma parecida com a mitose.
Nessa fase, os núcleos são reorganizados. Com a citocinese, as quatro células-filhas são separadas. Ou seja, não há mais cromossomos homólogos e elas têm metade do número de cromossomos, se comparadas à célula que deu início à meiose.
Você sabe o que é mitose? Mitose é um processo em que as células eucarióticas têm seus cromossomos divididos entre duas células menores. O processo dura, geralmente, entre 52 e 80 minutos.
O entendimento da mitose foi proposto por Walther Flemming que, estudando a células epidérmicas de uma salamandra, verificou algumas alterações no núcleo das células que passam por divisão.
Viu que os cromossomos eram visíveis e pareciam com fios longos e finos dentro do núcleo (nessa fase, é impossível ver um único filamento, que é chamado de cromatina). Durante esse tempo, ficam mais grossos e curtos, o que se chama de condensação.
A mitose tem quatro fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase.
Quando a mitose começa em uma célula diploide, os cromossomos e o centrossomo estão duplicados. Na prófase, o condensamento dos cromossomos começa, sendo visíveis até em um microscópio óptico. Os cromossomos são constituídos por dois cromatídios, que são unidos pelo centrômero. Eles são chamados de cromossomos dicromatídeos.
Logo depois, os centríolos são deslocados para os polos opostos. Nesse momento, a formação do fuso acromático (também chamado de fuso mitótico) é iniciada. Ainda assim, o invólucro nuclear é desorganizado e os nucléolos desaparecem. Essa fase é fundamental para que a divisão dos cromossomos aconteça.
O envelope nuclear é dissolvido em vários fragmentos. O desaparecimento dele inaugura o início da segunda fase, chamada de prometáfase. Os microtúbulos que vêm dos centrossomos atingem os cromossomos, que nesse momento estão condensados.
Na região do centrômero, a cromátide-irmã tem uma estrutura de proteína chamada cinetócoro. Há microtúbulos que são ligados ao cinetócoro e arrastam os cromossomos. Outros fazem contato com os microtúbulos que vieram do polo oposto.
As forças que são exercidas pelos motores proteicos são associadas aos microtúbulos e movem o cromossomo ao centro da célula. Isso é visível a partir de um microscópio óptico.
A metáfase é a fase em que os centrômeros dos cromossomos ligam-se às fibras cinetocóricas (vindas dos centríolos). É considerada como uma das fases mais estáveis da mitose. Os cromatídios são mais visíveis e já vão rumo à próxima fase: a anáfase.
Nesse momento da mitose, os cromossomos condensados estão alinhados no centro da célula e formam a placa metafásica (também chamada de placa equatorial). Isso acontece antes que os centrômeros sejam duplicados e que as fibras cinetocóricas sejam encurtadas, o que permite que as cromátides-irmãs caminhem para o polo das células que estão em formação.
Nessa etapa é que acontecem os estudos de cariótipo, uma vez que os cromossomos estão completamente condensados e se tornam visíveis. Também nessa fase ocorre a duplicação dos centrômeros.
Durante essa fase, o centrômero é duplicado. Dois cromatoplastídeos são separados e passam a formar dois cromossomos independentes.
As fibrilas que estão ligadas aos dois cromossomos são encolhidas, então, esses cromossomos se afastam e vão para os polos opostos da célula. Dessa forma, no final, haverá o mesmo número de cromossomos em ambos os polos. Eles terão o mesmo conteúdo genético, que também é idêntico ao da célula-mãe.
É na Telófase que os cromossomos se descondensam. Os cromossomos-filhos ficam presentes nos dois polos celulares e uma nova membrana nuclear é organizada em volta do conjunto de cromossomos. Quando acontece a descondensação, os cromossomos voltam ao trabalho, produzindo RNA. Os nucléolos aparecem novamente.
É também nessa fase que os cromossomos ficam menos visíveis. O invólucro nuclear é reorganizado em torno do conjunto de cromossomos, assim, os nucléolos reaparecem. Quando o fuso acromático desaparece, entende-se que a cariocinese está concluída. No final dessa fase, o processo de Citocinese é iniciado.
Para terminar, a Citocinese é a divisão do citoplasma que permite que as células-filhas sejam individualizadas. Nas células animais (são aquelas que não têm parede celular) se formam na zona equatorial um anel com filamentos de proteínas. Eles se contraem e puxam a membrana.
Assim, aparece um sulco que estrangula o citoplasma até que as células-filhas são separadas. Como a separação é realizada a partir do estrangulamento, ele é chamado de citocinese centrípeta.
Já nas células vegetais (são as que têm parede celular), a parede não permite que a divisão aconteça por estrangulamento. Então, um conjunto de vesículas vindas do complexo de Golgi aparecem na região equatorial e formam uma membrana plasmática, formando uma lamela entre as células-filhas.
Depois, acontece a formação das paredes celulares nas novas células. Como essa citocinese acontece de dentro para fora, é comum ser chamada de citocinese centrífuga.
Há várias diferenças entre mitose e meiose. Confira as principais!
Embora os dois tipos de divisão celular aconteçam nos animais, nas mais variadas plantas e fungos, pode-se dizer que a mitose é mais comum do que a meiose. Além disso, ela tem maior variabilidade de funções.
Na mitose, acontece a reprodução assexuada, que ocorre em organismos unicelulares e permite que o crescimento celular ocorra. Além disso, é com a mitose que os organismos multicelulares conseguem fazer reparos, como é o caso dos humanos.
Nesse processo, uma célula consegue fazer um clone dela mesma. É assim que os humanos conseguem crescer, além de restabelecer as células no caso de cortes e lesões. É possível, até mesmo, regenerar a pele, membros e partes de alguns animais, como acontece com a cauda de lagartixas.
Na meiose, o processo é diferente! É uma divisão celular específica que resulta em esperma, óvulos e gametas. Essas células têm metade dos cromossomos da célula-mãe.
Diferentemente do que acontece na mitose, na meiose há um propósito específico e mais significativo: ajudar na reprodução sexual. Esse processo permite que os filhos possam ter genes em comum com os pais, mas possam ser diferentes.
Boa parte do tempo gasto na reprodução celular acontece no estágio de interfase (cerca de 90% da existência). Nesse período, as células estão se preparando para a divisão com a réplica de DNA e a duplicação dos centríolos. Quando a divisão celular realmente começa é que podemos falar em fases meióticas ou mióticas.
Na mitose, tem-se como produto a célula original, além de uma nova célula-filha. Geneticamente, elas são idênticas. Nesse processo, existem quatro fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase. No caso das células vegetais, há ainda mais uma fase que acontece antes da prófase. É uma etapa de preparação.
Na meiose, os processos são mais complexos e passam por fases adicionais com o intuito de criar quatro células haploides. Geneticamente, são diferentes da célula que a gerou. Em seguida, é possível combinar e criar uma diploide. Na meiose, existem dois estágios, conhecidos como meiose 1 e meiose 2. Há quatro fases em cada um deles (oito no total).
Agora é hora de você aprofundar seus estudos, entendendo um pouco mais sobre o ciclo das células.
Pode-se chamar de ciclo celular o tempo que a divisão celular leva para terminar o seu trabalho. Cada célula tem seu próprio tempo para concluir o processo. Em alguns casos, a divisão começa com o fim da mitose, em outros, a reprodução demora mais tempo na fase de interfase.
Cromossomos são filamentos que são formados de proteínas e DNA. Quando são duplicados, originam cromátides-irmãs, que são idênticas geneticamente.
A meiose pode originar gametas com um número diferente de cromossomos, o que pode fazer com que alguns seres vivos tenham uma quantidade anormal de cromossomos.
Uma das alterações cromossômicas (também chamadas de aneuploidias) mais conhecidas é a Síndrome de Down. Nesse caso, o indivíduo tem três cromossomos no par 21 (em pessoas normais, são 2 cromossomos).
Outras alterações são as síndromes de Klinefelter e Turner. Nesses casos, são alterações no par sexual de cromossomos (X ou Y). Com a Síndrome de Turner, a mulher tem apenas um cromossomo X (o normal é ter dois). Já na Síndrome de Klinefelter, o homem tem dois cromossomos X e um Y (o normal é que o indivíduo tenha um de cada, XY).
A mitose e a meiose são dois tipos diferentes de divisão celular. No primeiro caso, o processo gera duas células-filhas idênticas geneticamente. Elas se desenvolvem a partir de uma célula-mãe. Na meiose, a divisão celular envolve fissão do núcleo, o que gera quatro células. Elas têm metade do número de cromossomos da célula original.
Veja, agora, mais diferenças entre esses dois tipos de divisão celular.
Na mitose são 4 fases:
A meiose conta com 8 fases:
Bem, de forma bem resumida, você entendeu do que se trata a meiose, e de que forma ela age em nosso organismo junto da mitose. Aprendemos sobre suas funções, características, etc., ou seja, tudo aquilo de que ela faz parte e pode atuar em nosso corpo.
Mas, de que forma ela é abordada em um vestibular? Como estudar sobre mitose e meiose para o vestibular? Saber como abordá-las em seus estudos pode melhorar a sua nota, visto que é um conteúdo mais fácil de ser absorvido do que o aprendizado de contas, por exemplo.
Abaixo, deixamos algumas instruções e informações que podem ajudar você a estudar para a prova do vestibular, até mesmo o ENEM, no caso de divisão celular e mitose e meiose. Leia:
Meiose (junto da mitose) é um processo que atua diretamente na divisão da membrana plasmática. Esse processo causa alterações significativas de divisão na membrana, portanto, compreender sobre a membrana como um todo não somente ajuda na resposta de questões diretas da meiose, mas também em questões de todo o envolto.
Praticamente toda prova de vestibular no Brasil, incluindo o ENEM, possui questões relacionadas a mitose e meiose, visto que se trata de um processo de divisão essencial para o correto funcionamento de nosso organismo.
Portanto, independentemente da prova que esteja realizando (Fuvest, Comvest, ENEM, etc.), tenha em mente que provas mais antigas terão ao menos algumas questões relacionadas à mitose e meiose.
Estudar essas questões antigas pode lhe ajudar, visto que, muitas vezes, a questão da nova prova acaba sendo a mesma, mas abordada de uma maneira pouquíssimo diferente.
Muitos alunos subestimam a importância de estudar determinados assuntos, seja porque apresentam ser mais fáceis ou simplesmente porque não possuem afinidade com o assunto em questão.
Por exemplo, alunos bons em exatas, costumam ter maiores dificuldades no aprendizado de Ciências Humanas, enquanto o inverso também é verdadeiro.
Porém, não se deve subestimar a importância das questões de mitose e meiose. Pense que, quanto maior for o número de questões certas, maior será a sua nota, sendo esse o princípio básico de qualquer prova.
Portanto, se o assunto é mais fácil de ser compreendido, há mais chances de sua nota aumentar. No ENEM, por exemplo, as questões relacionadas à Biologia (que incluem mitose e meiose) são cerca de 15-30, o que corresponde entre 10-17% de todas as 180 questões.
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E então, está esperando o que? Faça o seu cadastro e comece a estudar para a prova do ENEM ou seu vestibular o quanto antes, assim, estará mais preparado no grande dia. Até a próxima!
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