Assim como as plantas necessitam de luz, nutrientes da terra e água para sobreviverem, os seres humanos precisam comer para manterem o organismo vivo. E é exatamente nesse ponto que entra a segurança alimentar, indispensável para garantir tanto o acesso aos alimentos quanto a qualidade do que se produz e chega ao mercado consumidor.
Além da questão de saúde pública, a segurança alimentar e nutricional também está ligadaà imagem e competitividade dos alimentos brasileiros no cenário internacional. Para você entender esse conceito, produzimos este post com informações imperdíveis. Vem com a gente!
Segurança de alimentos é um conceito que diz respeito a várias práticas e iniciativas que garantam o acesso da população a mantimentos com valores nutricionais propícios à manutenção da vida.
Está ligada ainda à quantidade necessária para cada indivíduo, assim como à qualidade para evitar possíveis contaminações, com todos os cuidados microbiológicos, físicos, químicos e sensoriais.
O termo foi utilizado pela primeira vez na Europa por conta da Primeira Guerra Mundial, principalmente pelo fato de o conflito ter gerado fome e muitas infecções.
Com a Segunda Guerra Mundial, o acesso aos alimentos se tornou tão crítico que foi necessária a criação, em 1945, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
De lá para cá, a segurança dos alimentos ganhou destaque nas políticas públicas e começou a ser valorizada pelas autoridades, que frequentemente discutem estratégias globais para combater a desnutrição e a fome.
Apesar dos esforços, o problema ainda é acentuado no mundo, com mais de 820 milhões de pessoas passando fome, sendo 5 milhões somente no Brasil, de acordo com a ONU.
Inicialmente, as discussões se concentravam no combate à fome e na capacidade dos países de produzir alimentos, mas atualmente também entraram em debate as doenças ocasionadas pela má alimentação, como obesidade e hipertensão.
Mesmo com avanços tímidos, houve melhoras. No Brasil, por exemplo, há campanhas para reduzir o desperdício de alimentos e também foram criados programas para auxiliar famílias que passam por necessidades nutricionais.
O principal desafio referenteà segurança alimentar é garantir acesso a alimentos de qualidade a todos os 7 bilhões de habitantes do planeta.
No entanto, há inúmeros outros aspectos que merecem uma devida atenção por parte de produtores, autoridades e consumidores, como veremos agora.
Seja no processo produtivo ou na mesa das pessoas, o desperdício de alimentos é uma realidade.
As perdas estão nas plantações, na armazenagem, nos restaurantes, nas casas e praças de alimentação.
Portanto, é preciso haver mais conscientização, priorizando a sustentabilidade e os alimentos mais naturais, evitando os industrializados que não ajudam na correta nutrição da população.
O aquecimento globalestá modificando o clima em várias partes do planeta, gerando secas por longos períodos e excesso de chuva em outros momentos, sem falar no avanço do oceano.
Assim, as lavouras estão sendo afetadas negativamente. Somado ao que já foi descrito acima, ainda há as pragas e o aumento da temperatura, ou seja, tudo isso influencia as plantações.
E o ser humano contribui para piorar a situação. Afinal, para gerar mais pasto, ocorre odesmatamento de florestas, influenciando a geração de gás carbônico e, consequentemente, o clima.
Água, minerais e outros recursos naturais são finitos e estão chegando ao colapso por conta das degradações ambientais sofridas ao longo dos séculos.
Em muitos locais do mundo, o solo já está enfraquecido, causando a desertificação, processos erosivos e deslizamentos.
Dessa maneira, a produção de alimentos fica prejudicada. Além disso, a água potável é escassa e vem sendo muito utilizada pelas indústrias, influenciando negativamente a produção agrícola.
A segurança alimentar necessita de políticas públicas para ser efetivamente colocada em prática. Seja para o acesso ou para garantir a saúde da população por meio de fiscalizações que valorizem as boas práticas, da produção à embalagem.
São necessárias ações que contribuam com um maior acesso aos alimentos assim como programas que auxiliem os produtores a melhorar as práticas no campo, como financiamento de máquinas.
O uso excessivo de agrotóxicostambém deve ser discutido, pois influenciam a saúde das pessoas.
A conscientização também auxilia a segurança alimentar. Afinal, se as pessoas priorizarem o consumo de alimentos frescos e naturais, vão influenciar a produção industrial, que só cresce no mundo.
Enlatados, embalados e artificias são uma ameaça à qualidade nutricional da população e também à produção agrícola. E ainda geram mais lixo no planeta, prejudicando o meio ambiente.
Assim, as famílias precisam incentivar o consumo de frutas, verduras, legumes e proteínas logo nos primeiros meses de um bebê, criando o hábito de atitudes saudáveis no que diz respeito à alimentação.
Muito além do que a questão de acesso aos nutrientes, a segurança alimentar também está ligada com a saúde pública.
Nesse sentido, combate os perigos biológicos existentes desde a plantação até a utilização incorreta de um utensílio doméstico, por exemplo.
Afinal, as contaminações podem acontecer por meio de parasitas: bactérias, vírus, protozoários, fungos, entre outros. Há o exemplo da cólera, do botulismo etc.
Muitas infecções acontecem justamente por falhas no armazenamento ou em razão de alimentos contaminados, causando febre, diarreia, náuseas, dor de cabeça, falta de apetite, febre, entre outros sintomas.
Além disso, os perigos biológicos podem afetar as exportações, pois existem várias regras para serem seguidas nas vendas aos demais países, seja de carne ou outros tipos de alimentos.
Por isso, a vigilância sanitária precisa manter as fiscalizações e orientações para que as boas práticas sejam sempre cumpridas, respeitando os tratados internacionais de qualidade.
Caso contrário, os prejuízos podem ser incalculáveis. Imagine se o rebanho brasileiro fosse infectado pela doença da vaca louca e todos os países cancelassem a compra de carne bovina!
Seriam US$ 7,59 bilhões de dólares a menos na economia e 1,84 milhões de toneladas encalhadas nos portos.
Portanto, a segurança alimentar é importantíssima para manter o agronegócio em bons patamares, assegurando a balança comercial brasileira.
É importante frisar que inúmeras doenças também são transmitidas por conta da falta de higiene da população no manuseio dos alimentos, ou seja, sempre é importante priorizar asboas práticas.
O agronegócio é um dos principais alicerces da economia brasileira graças aos esforços conjunto entre Ministério da Agricultura e Abastecimento, produtores e consumidores.
O país ainda tem bolsões de pobreza extrema, principalmente no Norte e Nordeste, com cerca de 5 milhões de pessoas passando fome, mas há avanços consideráveis no campo, principalmente para atender às exigências internacionais.
No entanto, o Brasil é o que mais consome agrotóxicos do mundo, e há necessidade de melhor orientação no manuseio desses produtos que podem causar danos à saúde tanto de quem faz a aplicação quanto de quem consome os alimentos.
A degradação ambiental também é um grande desafio, principalmente em razão do desmatamento da Amazônia por produtores rurais e madeireiros.
Mas as fiscalizações acontecem, e a Anvisa tem criado medidas para alertar os consumidores sobre determinados alimentos, como os que têm transgênicos, glúten etc.
Assim, a segurança alimentar é uma assunto bem extenso e deve, inclusive, fazer parte da rotina dos vestibulandos. Afinal, uma alimentação saudável reduz o estresse e ajuda na concentração, ou seja, vale a pena sempre priorizar produtos de qualidade.
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