O sistema genital feminino tem grande importância para o bom funcionamento do organismo principalmente quando o assunto é reprodução.
Conhecer seus órgãos, anatomia e funcionamento é essencial ao se preparar para exercícios de vestibulares e para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas merece ainda mais atenção para que possamos compreender a vida de uma forma geral.
Esse sistema é o responsável pela produção de alguns hormônios no corpo feminino além de ser o local onde os óvulos se formam, permitindo a ovulação e a fecundação. É também a parte do corpo em que o feto é gerado e se desenvolve, quando ocorre a gravidez.
Continue a leitura deste post para entender melhor sobre esse sistema do corpo humano.
A principal diferença entre os sistemas genitais feminino e masculino está na sua complexidade. Isso se explica pelo fato de que, além de sofrer os chamados ciclos menstruais (ou ovarianos), o corpo das mulheres é preparado biologicamente para uma possível gravidez.
O sistema genital feminino é composto por órgãos internos e externos. Veja a seguir quais são eles.
Os órgãos internos se encontram no interior da pelve feminina e são:
Já os externos dizem respeito à vulva (envolvendo grandes e pequenos lábios e clitóris) e ao monte de Vênus (também chamado de monte púbico). As mamas também são consideradas como órgãos externos e componentes do sistema genital feminino.
Como em todo sistema do corpo humano, cada órgão do aparelho genital feminino tem sua função. Confira abaixo quais são elas:
Os principais hormônios que participam dos processos no sistema reprodutor feminino são:
O sistema genital feminino tem o ciclo menstrual (também chamado de ciclo ovariano) como principal processo de funcionamento e auxilia no entendimento sobre o que ocorre no sistema genital feminino durante a ovulação.
Ele é responsável por preparar o corpo a cada cerca de 28 dias para uma possível gravidez, sendo regulado pela hipófise e pelos ovários da mulher. Continue a leitura para entender cada uma das fases do ciclo, que é dividido em lútea, folicular e ovulatória.
A fase folicular abrange o primeiro ao décimo quarto dia do ciclo menstrual. Nela, os folículos são estimulados a se desenvolverem por meio da ação do hormônio chamado FSH. Ao crescerem, eles geram a produção de estrogênio, hormônio esse que inibe a produção do FSH e do LH.
Nessa fase, o folículo e o endométrio sofrem aumento de tamanho e, próximo ao décimo quarto dia do ciclo, a hipófise feminina produz FSH e LH. Altas taxas de LH fazem com que o folículo se rompa, liberando o óvulo.
O rompimento do folículo dá início à chamada ovulação. Trata-se do período fértil feminino que torna maiores as chances de gravidez, caso haja relação sexual, uma vez que os óvulos tornam-se aptos para a fecundação, caso em contato com espermatozoides masculinos.
O tecido folicular sofre ação do LH e se transforma em corpo lúteo, passando a sintetizar progesterona e estradiol e provocando a redução do LH e do FSH. Essa redução é fundamental para evitar que outro folículo seja estimulado durante uma possível gestação.
Caso não haja fecundação do óvulo, o corpo lúteo se desintegra e gera a descamação do endométrio (que havia sido preparado para a implantação do óvulo fecundado), provocando o sangramento menstrual.
Nesse período, há diminuição da quantidade de progesterona e estradiol no útero. A hipófise então se torna apta a secretar FSH novamente, gerando a formação de um novo folículo no ovário e, consequentemente, um novo ciclo ovariano.
Como pudemos perceber, o funcionamento do sistema genital feminino está intimamente relacionado à função reprodutora do corpo da mulher. Sendo assim, desregulações nesse sistema (como ovário policístico ou gravidez ectópica) merecem atenção uma vez que influenciam o desempenho adequado dos processos biológicos e, também, a capacidade de gerar um feto.
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