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Todas as reações químicas importantes para um ser vivo acontecem no microambiente da célula. Pode-se considerar as células como a menor porção da matéria viva dotada da capacidade de autoduplicação, que é uma questão extremamente importante para garantir a perpetuação da vida.
Toda vez que consideramos uma célula, temos que lembrar que ela carrega o material genético responsável pelas informações hereditárias daquele organismo – o chamado DNA.
A molécula de DNA existe em todo e qualquer ser vivo: mesmo sendo a mais simples das bactérias ou o mais complexo animal, todas as células vivas têm que ter seu material genético. Nele, estão contidas as informações necessárias para que a célula se autorregule e tenha a capacidade de autoduplicação, sendo uma unidade morfofuncional.
Continue a leitura do nosso post para entender tudo sobre os tipos de célula!
As células são envoltas por membrana plasmática que delimita os espaços intracelular e extracelular. As membranas possuem uma composição fundamental, formada por uma bicamada de fosfolipídios com moléculas de proteínas inseridas (com funções diferentes) e colesterol, para ajudar na fluidez da célula.
Além disso, elas são verdadeiras fábricas bioquímicas que usam os mesmos blocos construtores para sintetizar suas biomoléculas (proteínas, lipídios, ácidos nucleicos e carboidratos).
Outras características importantes das células são:
As células se classificam basicamente em dois grandes grupos:
O primeiro grupo a surgir foi o das bactérias. Após milhares de anos, surgiu o grupo de arqueobactérias que possuem características procariontes.
As bactérias que causam patologias são as eubactérias. Logo após o surgimento dos seres procariontes, veio o reino dos eucariontes, que são os protistas, plantas, fungos e animais.
As células procariontes (ou as bactérias) possuem membrana celular que exerce o papel seletivo e também de:
A grande característica das bactérias é o fato de não possuir núcleo. O seu material genético fica disseminado no citoplasma com o DNA de fita dupla de forma circular — e pode-se chamar essa região de nucleóide, Os ribossomos estão presentes fazendo a síntese proteica, os flagelos são utilizados para locomoção e há também o pili, estrutura envolvida na reprodução bacteriana.
As bactérias podem se reproduzir por meio de reprodução assexuada, aumentando de tamanho e se dividindo ou, ainda, trocando material genético com o auxílio dos pili.
Elas também podem possuir plasmídeos, que são círculos de DNA nos quais existem genes que dão às bactérias algumas vantagens adaptativas.
As células eucariontes são muito mais complexas que as procariontes. A primeira grande característica desse grupo é possuir um núcleo bem definido, que é uma das maiores organelas da célula. Ele exerce função de armazenamento de DNA (de fita dupla e linear), e é envolvido por uma membrana chamada de carioteca.
Além do núcleo, existem várias organelas espalhadas pelo citoplasma, e cada umas delas exerce uma função biológica especifica.
As células do corpo humano são mais complexas, ou seja, eucariontes. Para cada tipo de tecido e órgão, há um tipo de célula, de forma que cada grupo vai exercer funções diferentes.
Entre os diferentes tipos de células humanas, podem ser citadas as células reprodutivas, os zigotos, ósseas, epiteliais, cerebrais, musculares e sanguíneas. Vejamos um pouco mais sobre elas:
Uma das características dos seres vivos é apresentar um ciclo de vida:
Para que esse fenômeno aconteça, é necessário haver a união das células reprodutoras masculinas (os espermatozoides) com as femininas (os óvulos). Posteriormente, essa união vai resultar em uma outra pequena célula — o zigoto.
Os espermatozoides humanos são pequenas células de formato alongado que representam as células reprodutoras masculinas. Eles são produzidos nos testículos masculinos e podem sobreviver de um a três dias no corpo feminino.
Existem dois tipos de espermatozoides, ou seja, os portadores do cromossomo x (sexo feminino), e os portadores do cromossomo y (sexo masculino).
Os óvulos são considerados as maiores células do corpo e têm formado arredondado. Eles representam as células reprodutoras femininas, sendo produzidos nos ovários das mulheres, pelo processo de ovogênese.
Na junção dessas células reprodutivas, ocorre a fecundação dando origem ao zigoto.
O zigoto, ou célula-ovo, é a célula responsável por formar todas as outras, originando o nosso organismo.
As células ósseas podem ser divididas em três grupos: osteoblastos, osteócitos e osteoclastos. Conheça-os:
Os osteoblastos são células jovens, com intensa atividade metabólica e responsáveis pela produção da parte orgânica da matriz óssea. Quando em intensa atividade, eles formam os cuboides, mas quando pouco ativos, tornam-se achatados.
Eles a fazem a regeneração óssea após a ocorrência de fraturas. Os osteoblastos existem também no endósteo, que é a membrana de tecido conjuntivo que reveste o canal medular da diáfise e as cavidades menores do osso esponjoso e compacto.
Durante a formação óssea e à medida que se dá a calcificação da matriz óssea, os osteoblastos acabam ficando em lacunas chamadas osteoplastos. Depois, eles diminuem sua atividade metabólica e passam a ser osteócitos — células adultas que atuam na manutenção dos componentes químicos da matriz.
Nas regiões ocupadas pelas ramificações dos osteoblastos formam-se canais e canalículos, que permitem uma comunicação entre os osteócitos e os vasos sanguíneos que os alimentam. Os osteócitos são protegidos pela osteoma que os reveste.
São células móveis, gigantes, extensamente ramificadas, com partes dilatadas que contêm mais de cinquenta núcleos. Sua principal função é fazer a reabsorção da matriz óssea. Para isso, eles secretam ácidos, colagenase e outras enzimas que atacam e liberam cálcio.
As células epiteliais compõem o tecido epitelial — um dos principais tecidos do corpo humano —, se agrupam de maneira muito unida, quase sem substâncias entre elas, e não possuem vasos sanguíneos. Existem tipos diferentes de células epiteliais.
As células epiteliais do tecido de revestimento, como o nome já diz, revestem as camadas externas no corpo, cobrindo as superfícies. Podem ser encontradas na pele, tubos e cavidades do organismo — como tubo digestivo, respiratório e urinário.
Já as células epiteliais do tecido granular formam as glândulas e estruturas que servem para realizar a secreção.
As células cerebrais podem ser dividas em três tipos: os neurônios, as células gliais e as células neuroectodérmicas.
Eles são responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio, possibilitando ao organismo a execução de respostas adequadas.
Têm a função de sustentar, proteger, isolar e nutrir os neurônios. Existem três tipos de células gliais:
Há também a micróglia, que não é verdadeiramente uma célula glial, mas parte do sistema imunológico.
As neuroectodérmicas são células primitivas, provavelmente remanescentes das embrionárias, e encontradas em todo o cérebro.
As células do tecido muscular são denominadas fibras musculares e possuem a capacidade de se contrair e alongar. A essa propriedade chamamos contratilidade.
Essas células têm o formato alongado e promovem a contração muscular, o que permite os diversos movimentos do corpo.
Existem três tipos de células musculares, e cada uma vai formar um tecido muscular diferente. São eles:
Sendo considerado o conjunto de células mais importantes do corpo humano, as células encontradas no sangue provêm da medula óssea. Eles começam sua vida como células-tronco e amadurecem em três tipos principais de células:
Por sua vez, existem três tipos de linfócitos:
As células sanguíneas exercem função de transporte de oxigênio e nutrientes para células vivas e tiram seus resíduos. Elas também fornecem células imunes para combater infecções e contêm as plaquetas, que podem formar um plugue em um vaso sanguíneo danificado para prevenir a perda de sangue.
As células-tronco também são conhecidas como células-fonte. Trata-se de um tipo muito específico de células capazes de dar origem a outras, desempenhando um importantíssimo papel na reposição celular e na regeneração tecidual.
Mais especificamente, para uma célula ser considerada célula-tronco, ela deve, obrigatoriamente, apresentar duas características: divisão contínua e capacidade de diferenciação.
Esperamos ter dado a você uma boa visão sobre os tipos de células. Para aprender, você já sabe, o segredo é praticar. Portanto, confira os exercícios do Stoodi sobre o assunto e comece a fixar este conteúdo!
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