A natureza é perfeita! A beleza das plantas e dos animais é impressionante. E quando podemos observar a rotina de uma arara-azul, mesmo que seja pela televisão, ficamos admirados com suas cores e seu comportamento. É uma pena que essas aves tão magníficas estejam correndo o risco de extinção.
O que fazer para melhorar a condição de vida dessas lindas aves? Como evitar que elas sumam completamente da vida selvagem do planeta? Tem que ser médico veterinário para ajudar?
Neste post, você vai descobrir as características das araras-azuis e por que são consideradas em extinção. Continue a leitura e descubra o que pode ser feito para melhorar essa situação!
As araras-azuis são do reino Animalia, filo Chordata e classe das aves. Conheça mais características das araras-azuis a seguir!
A arara-azul alimenta-se basicamente dos frutos das palmeiras, como babaçu, acuri, bocaiúva, tucumã, licuri e inajá.
Para evitar a ação de predadores, as araras se alimentam em grupos, e deixam sempre um dos integrantes vigiando o território. Se o sentinela percebe algum perigo, ele grita e todas as aves voam para longe.
Como as araras fazem seus ninhos geralmente no alto das palmeiras, elas tornam o lugar seu habitat. Em regiões pantaneiras, as araras-azuis são encontradas em locais abertos no chão. Em locais secos, as aves fazem seus ninhos em falhas nos paredões rochosos.
As araras-azuis são monogâmicas, ou seja, têm somente um parceiro durante toda a vida. Como explicitamos, os ninhos são construídos no alto das palmeiras, geralmente em troncos ocos. As aves são fiéis também aos locais de procriação, podendo usar o mesmo tronco por mais de uma década.
As araras têm o início do seu período fértil aos sete anos de idade. Elas colocam dois ovos por ninhada, mas geralmente, apenas um filhote sobrevive. Seus ovos sofrem constantes ataques de gralhas e tucanos. A eclosão do ovo ocorre após 28 dias de incubação. As fêmeas ficam junto aos ovos enquanto os machos têm a função de alimentá-las.
Existem três tipos de araras-azuis, que veremos a seguir:
Essa linda ave cujo nome científico é Anodorhynchus hyacinthinus, se caracteriza pelas penas com forte tom de azul, uma auréola amarela ao redor dos olhos e outra mancha perto do bico. Elas são grandes, chegando a medir 1,5 m da cabeça até a cauda e pesar 1,5 kg. O bico dessas aves são bem fortes e curvos.
A arara-azul-de-lear tem o nome científico Anodorhynchus leari, vive no nordeste brasileiro, sendo mais encontrada na Reserva Biológica de Canudos (sertão baiano). É um pouco menor que a ave anteriormente descrita, e suas penas apresentam um tom de azul-esverdeado. Ela se difere da arara-pequena pelas manchas ao redor dos olhos e do bico.
Conhecida também como ararinha azul, tem nome científico Anodorhynchus glaucus. Essa ave ficou popular com o personagem Blu do filme Rio, no qual observamos como ele é raro e que, depois de ter sido criado em cativeiro, tem muita dificuldade de viver livre na natureza.
A arara-azul está em extinção? Isso é realmente assustador, mas não é fake news. A ação agressiva do ser humano na natureza é a principal causa do sumiço das aves. Você pode até se perguntar: como isso é possível? Vi araras-azuis recentemente no zoológico. Então, vamos esclarecer algumas questões.
Em primeiro lugar, qual é o tipo de arara que está considerada extinta? A ararinha azul, que já não é encontrada livre na natureza desde a década de 60, e não existem muitos relatos sobre seu modo de vida. Portanto, para o meio científico, essa ave deixou de existir.
No entanto, para a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais), a ararinha azul não está extinta e, sim, corre grande risco que isso aconteça, visto que podem existir até cinquenta indivíduos desse tipo de ave em liberdade na natureza.
A segunda dúvida é: por que isso acontece? Ainda segundo a IUCN, a espécie de araras-azuis em geral encontram-se em uma lista de risco de extinção (lista vermelha).
As aves podem deixar de existir porque o ser humano continua interferindo de forma negativa na natureza, diminuindo o habitat natural das araras. Dessa forma, como elas vão se alimentar e se reproduzir?
No Pantanal brasileiro, por exemplo, extensas áreas de mata nativa são derrubadas e modificadas para dar lugar a grandes pastagens para o gado de corte.
A Mata Atlântica é somente uma sombra do que já foi um dia. Segundo o INPE (Instituto de Pesquisas Espaciais) e a Fundação SOS Mata Atlântica, restam somente 8,5% de vegetação original.
Existe ainda a situação do tráfico de animais. Algumas pessoas retiram os animais do mundo selvagem e os colocam em gaiolas ou viveiros.
Mesmo quando eles são bem cuidados, dificilmente se adaptam novamente à natureza. Além disso, a reprodução das araras-azuis em cativeiro fica prejudicada.
A terceira e mais preocupante questão é: como a extinção dos animais interfere na minha vida? Veja bem, a natureza (sem interferência humana) está em equilíbrio. Quando uma espécie deixa de existir, provoca instabilidade na região.
Haverá excesso de produção de algumas pragas, pois não existirá predador para elas.
Além disso, no caso das araras-azuis, por exemplo, algumas plantas podem deixar de existir devido à extinção dessas aves.
Observe que, quando as araras se alimentam, levam em seus intestinos as sementes (que não são digeridas) e, quando defecam, espalham sementes por outros ambientes. Assim, a diversidade da flora se estende mesmo com as plantas fixas no solo — e não existirá vida humana sem a fauna e a flora.
Agora que você já conhece um pouco mais sobre a arara-azul, consegue entender o que pode ser feito para manter vivas essas aves? Isso já acontece, por exemplo, com as agroflorestas.
Esse tipo de agricultura é realizado sem a derrubada ou queimada da mata nativa. São feitas plantações no meio da vegetação original do local.
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