O estudo da Biologia no vestibular, especialmente para a prova de Ciências da Natureza do Enem, envolve uma grande compreensão acerca de doenças que atingem os seres humanos e outros animais. Por isso, vamos falar sobre a cisticercose!
Essa é uma doença de origem parasitária que pode trazer consequências muito sérias para a saúde da pessoa acometida. O tema também costuma cair muito nas provas, o que pode gerar problemas para o vestibulando que não estudar esse conteúdo.
Brincadeiras à parte, agora chegou o momento de descobrirmos mais sobre essa patologia, suas causas, métodos de prevenção, tratamentos e muito mais. Tudo pronto? Então, vem com a gente!
A cisticercose é uma doença causada pelas formas larvais de dois parasitas bem conhecidos dos estudantes do ensino médio: a Taenia solium e a Taenia saginata, espécies conhecidas popularmente como solitárias. Esses platelmintos também são responsáveis por outra patologia, chamada de teníase.
O que difere a teníase e a cisticercose são fatores como o ciclo de transmissão da doença, a forma de contaminação e, claro, os sinais clínicos e sintomas demonstrados pelos pacientes que são acometidos com cada uma das formas desse problema.
Há, ainda, a possibilidade de uma mesma pessoa desenvolver os dois tipos de doença simultaneamente.
Apesar de serem ocasionadas pelo mesmo parasita, a cisticercose e a teníase têm algumas diferenças entre si. A primeira delas é o modo de contaminação. Na cisticercose, a doença surge a partir da ingestão de cistos da tênia presentes em fezes. Na teníase, a contaminação acontece a partir da ingestão de carne mal passada.
Outra diferença muito marcante está nos sintomas. A teníase é uma doença que atinge majoritariamente o sistema digestivo do hospedeiro, o que causa sinais como desconforto gastrointestinal, diarreia, redução do apetite e emagrecimento progressivo. A cisticercose, por sua vez, traz sinais diferentes, sobre os quais falaremos mais à frente.
Como mencionado no tópico anterior, a transmissão da cisticercose ocorre a partir da ingestão direta de ovos desses parasitas, conhecidos como “cistos”.
O principal meio de contágio, nesse caso, é a água contaminada com partículas de fezes com ovos. Essa água é utilizada tanto para o consumo direto quanto para a higienização de legumes e verduras, por exemplo.
No entanto, isso não é tudo: está lembrado de que falamos que é possível ter teníase e cisticercose ao mesmo tempo? Pois é! Uma das formas de contágio é a autoinfestação, que acontece quando alguém que tem teníase se contamina com os cistos presentes nas próprias fezes.
O ciclo de evolução da cisticercose não é complicado, mas é preciso prestar bastante atenção para que possamos, assim, compreender direitinho como ele acontece. Então, fique de olho nas informações que virão a seguir!
Tudo começa, como dissemos, com a ingestão dos cistos. Ela ocorre por via oral-fecal, assim como em muitas outras doenças parasitárias. Os ovos, então, chegam ao estômago após darem um passeio pelo trato digestivo superior do indivíduo. Lá, eles eclodirão, liberando o que é chamado de embrião.
Normalmente, o ciclo pararia por aí, mas não é o que acontece nesse caso. Aqui, o embrião consegue ultrapassar a mucosa gástrica e, infelizmente, vai parar na corrente sanguíneado paciente, quando poderá passear por todo o organismo.
Esse parasita tem uma capacidade muito forte de se instalar em outros lugares, como os músculos e o cérebro, o que pode gerar uma série de consequências graves para a saúde. Ao chegar a esses novos lugares, o embrião se desenvolverá, transformando-se em larvas.
Já deu para notar que a cisticercose pode ser uma doença que atinge diversos lugares de nosso organismo, certo? Por isso, os sintomas também podem variar bastante e, em alguns casos, ser até mesmo inespecíficos.
A seguir, conheça alguns dos sinais clínicos que podem estar relacionados com essa doença:
O tratamento dessa doença dependerá de uma série de fatores. Normalmente, são usados vermífugos e anti-inflamatórios, que têm como objetivo eliminar esses parasitas do organismo. No entanto, muitas vezes, isso não é o bastante e é feito um tratamento mais forte no paciente, visando reduzir sintomas como as convulsões.
Em casos mais extremos, infelizmente, a realização de uma cirurgia é o único caminho para parar os danos cerebrais causados pelos vermes.
Agora, para finalizar, que tal conhecer algumas medidas profiláticas importantes para lidar com a cisticercose? Novamente, esse assunto é importantíssimo não só para o vestibular (que adora perguntar questões sobre a prevenção de doenças variadas), mas também para a nossa vida.
Bom, a primeira grande medida preventiva contra essa questão é o investimento em saneamento básico. Uma água bem tratada é a chave para evitar que ela esteja contaminada com os cistos da tênia. O consumo, portanto, deve se restringir apenas à água limpa.
Depois, podemos também falar sobre os cuidados com a higienização dos alimentos, que devem ser bem lavados. Isso também vale para a irrigação em plantações e para a limpeza de nossas próprias mãos. Tudo deve ser feito com água bem tratada, independente dos meios utilizados para isso!
Por fim, evitar o consumo de carne (principalmente de porco, mas também de outros animais) mal passada é fundamental para prevenir a teníase e, assim, a autoinfestação, sobre a qual falamos um pouco mais acima.
Já deu para perceber que a cisticercose é um problemão, não é? Para conhecer mais sobre essas e outras doenças e mandar super bem em suas próximas provas, não deixe de conferir o Cronograma de Estudos personalizado do Stoodi! Com ele, você organiza seus horários e tem um aprendizado que atende às suas necessidades.
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