Entenda o que são as pteridófitas e suas funções!
Se você gosta de plantas fique atento: hoje é dia de revisar tudo sobre pteridófitas. Garanta um resultado melhor na prova de Ciências da Natureza com o seu empenho.
Este conteúdo pode ser cobrado em diversos vestibulares, então faça anotações e não esqueça de tirar todas as suas dúvidas sobre a matéria.
Preparamos este texto especialmente para você reforçar seus estudos em Biologia. Não deixe o tempo passar, o Enem já está chegando! Confira o conteúdo na íntegra!
Plantas pteridófitas são aquelas plantas que não têm semente. Isso acontece devido ao fato de serem traqueófitas e seu gametófito crescer sem ligação ao esporófito.
Como exemplos de plantas pteridófitas você deve conhecer as samambaias e avencas, que geralmente são usadas como ornamentação. Durante a explicação sobre o ciclo de vida das pteridófitas falaremos mais sobre as samambaias.
Existem também algumas espécies de grande porte que habitam matas úmidas, como os fetos arborescentes que podem atingir mais de quatro metros de altura. A Salvina molesta é a pteridófita de água doce mais comum encontrada no meio ambiente, apesar do grupo de espécies aquáticas ser limitado.
Vários tipos de pteridófitas são epífitas, o que confere a elas a capacidade de viver sobre outras plantas sem ser um parasita.
No sistema tradicional de classificação, as plantas vasculares que não têm semente, são classificadas em quatro filos: Pterophyta (pteridófita), Lycophyta (licopodínias), Psilotophya (psilófitas) e Sphenophyta (esfenófitas).
Agora você vai conhecer as principais características das pteridófitas. Fique atento e não perca essa parte da matéria. Será abordado aqui a estrutura e o habitat dessas plantas.
Durante o curso da evolução, as pteridófitas sofreram algumas modificações em relação às briófitas, como:
Existem dois tipos de tecido condutor bem diferentes que os esporófitos apresentam. São eles:
Podemos chamar de seiva bruta a solução de água e sais minerais que flui pelo xilema. A seiva elaborada corresponde à substância orgânica transportada pelo floema.
Embora seja difícil perceber as estruturas que compõem a organização corporal das pteridófitas, uma observação mais detalhada vai revelar três partes distintas: raiz, caule e folha. Todas essas estruturas também fazem parte da nutrição vegetal.
Têm a característica geral de serem estruturas subterrâneas com a função de dar fixação à planta, além de extraírem água e sais minerais do solo. Entretanto, existem várias espécies que têm raízes aéreas, crescendo além do solo.
É o alicerce que cresce no vetor contrário ao das raízes. Tem a função de manter as folhas presas na posição correta para elas receberem a luz do sol durante o processo de fotossíntese. O caule também transporta até as folhas a seiva bruta coletada nas raízes e até as raízes a seiva produzida nas folhas.
Têm geralmente um aspecto laminar e células com alto teor de cloroplastos. Essas duas características exercem papel importante na função geral das folhas, que é realizar fotossíntese.
As pteridófitas são plantas que gostam de lugares escuros e úmidos. Sendo assim, é fácil encontrá-las na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica.
Seus vasos condutores permitem que se adaptem a diversos ambientes, sendo por esse motivo utilizadas como plantas ornamentais por muitas pessoas.
Os esporângios são formados na parte inferior de certas folhas das samambaias. Talvez você já tenha notado pequenos pontos marrons dispostos atrás das folhas dessa planta.
Cada ponto desses é chamado de soro e tem diversos esporângios. Em algumas espécies eles são envolvidos por uma estrutura membranosa que os protege, chamada de indúsio.
Esses esporângios, quando maduros, abrem e expelem os esporos que foram produzidos dentro dele e, quando encontram boas condições para desenvolverem, dão origem ao protalo.
Sendo um gametófito hermafrodita, o protalo da samambaias pode produzir anterídios (estruturas reprodutivas masculinas) e arquegônios (estrutura reprodutiva feminina).
No caso dos anterídios, são formados os anterozoides e no dos arquegônios é produzida a oosfera. Um anterozoide fecunda uma oosfera e forma o zigoto quando os anterídios maduros se rompem libertando-os. Este realiza o seu desenvolvimento dentro do arquegônio dando origem a um esporófito diploide.
Após amadurecer, o esporófito origina esporos haploides, encerrando, dessa maneira, o ciclo.
Conheça agora os dois tipos de reprodução das pteridófitas: assexuada e sexuada.
Diversas espécies de pteridófitas se reproduzem assexuadamente por brotamento. Nesse caso, durante o desenvolvimento do rizoma vão brotando pontos vegetativos que dão origem a folhas e raízes.
A desfragmentação do rizoma nos locais entre esses pontos vegetativos isola o nascimento de novas plantas.
Durante esse ciclo das pteridófitas os anterídios maduros soltam anterozoides flagelados que vão nadar até o arquegônio para fecundar a oosfera e dar origem ao zigoto. O zigoto se desenvolve por mitose ou multiplicação das células, formando o embrião que será nutrido por substâncias do próprio prótalo.
Durante o crescimento do embrião, suas células diferenciam-se em raiz, caule e folha, determinando a organização corporal básica das pteridófitas.
Após todo o crescimento da planta, com a raízes extraindo nutrientes do solo e as folhas produzindo fotossíntese, o esporófito criará folhas em condições ideais para formarem esporos, fechando, assim, o ciclo.
Agora que você aprendeu tudo sobre plantas pteridófitas, debata com seus amigos e professores e mostre que você é especialista no assunto.
Gostou do nosso resumo sobre pteridófitas? Então, resolva também alguns exercícios para fixar a matéria!
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