Sistema excretor: saiba tudo! – Stoodi
Os órgãos responsáveis pela filtração do sangue e pela remoção das excreções nitrogenadas são os rins, que associados a outros órgãos e estruturas relacionadas à excreção constituem o sistema excretor.
Os rins removem sais, ureia, ácido úrico e outras substâncias que estejam em excesso no organismo. O sangue a ser filtrado chega aos órgãos pela artéria renal, que se ramifica em arteríolas. Se uma pessoa bebe muito líquido, seus rins produzem uma urina diluída e abundante, eliminando o excesso de água.
Continue a leitura e conheça os componentes básicos do sistema excretor humano e compreenda a função de cada um deles no organismo!
O sistema excretor é um conjunto de órgãos e estruturas que trabalham para filtrar o sangue e expelir as substâncias potencialmente tóxicas do organismo humano. Esse resíduo é proveniente das reações químicas que ocorrem no interior das células durante o processo metabólico.
O sistema excretor humano não está restrito apenas à urina — afinal, o suor e a respiração também eliminam substâncias. Ele é o principal responsável pela homeostase do organismo, ou seja, pelo equilíbrio da composição química interna para que todas as etapas do metabolismo possam ser executadas corretamente.
A urina é o principal meio do corpo eliminar água e substâncias nocivas ao organismo. Ela é formada no interior dos rins, na região dos néfrons. Até a sua eliminação, ela passa por três etapas básicas:
O suor é outra forma de o corpo eliminar substâncias desnecessárias e tóxicas ao organismo. Os órgãos excretores, nesse caso, são as glândulas sudoríparas — células epiteliais presentes na pele que estão espalhadas por todo o corpo.
É importante ressaltar que a secreção de suor não está relacionada apenas à excreção. O ser humano é homeotérmico, ou seja, ele é capaz de manter a temperatura do corpo constante. Para que isso ocorra da melhor forma, o suor é expelido e a temperatura do organismo é regulada. Nesse processo, são eliminados cloreto de sódio, ureia, ácido úrico e água.
A respiração também é capaz de expelir excretas. O gás carbônico, produto final do metabolismo de lipídios e glicídios no processo da respiração celular, é expelido por meio dos órgãos do sistema respiratório. Além disso, durante a expiração, a água também é eliminada na forma de vapor.
Como já pontuamos, a principal função do sistema excretor é eliminar as excretas do organismo e controlar a quantidade de água e de sais minerais dentro do corpo humano. O sistema urinário é o principal responsável pela eliminação dos compostos nitrogenados — ou seja, que contêm nitrogênio.
A principal substância nitrogenada eliminada é a ureia, gerada como produto do metabolismo de, especialmente, aminoácidos. Boa parte da nossa alimentação é composta por proteínas, ou seja, substâncias formadas por aminoácidos que nosso organismo utiliza para produzir energia por meio da respiração celular.
Nesse caso, as moléculas de aminoácidos têm seu grupo amina removido e origina a amônia, que é transformada em ureia. Essa substância é liberada no sangue e, posteriormente, é removida pelos rins — que as eliminam na forma de urina.
O sistema excretor urinário é formado por um par de rins, pelas vias uriníferas (compostas pelas pelves renais, ureteres e uretra) e pela bexiga urinária. Entenda melhor o que são e para que servem cada um desses órgãos a seguir.
Os rins se localizam na parte posterior da cavidade abdominal, logo abaixo do diafragma. Sobre cada órgão há uma glândula suprarrenal. Cada rim é envolto por três camadas de tecido: a mais externa, denominada cápsula adiposa, a intermediária, chamada córtex renal, e a mais interna, conhecida como cápsula fibrosa.
A porção central dos rins é a medula renal, composta pelas pirâmides renais, que coletam a urina formada nos néfrons. No vértice de cada pirâmide está a papila renal, envolvidas por estruturas denominadas cálices menores, que se reúnem para formar cálices maiores. A união dessas estruturas forma a pelve renal, onde toda a urina produzida pelo rim é lançada.
O néfron é uma estrutura tubular que possui uma das extremidades em forma de taça, a cápsula renal. Ela comunica-se ao túbulo néfrico, que apresenta três regiões distintas: o túbulo contorcido proximal, a alça néfrica e o túbulo contorcido distal, que desemboca no ducto coletor.
Os néfrons estão localizados no córtex renal e são as unidades responsáveis pela filtração do sangue. Os ductos coletores transportam a urina produzida nos néfrons até a papila renal, de onde flui para os cálices menores, depois para os cálices maiores e, por fim, para a pelve renal.
Os ureteres são tubos que transportam a urina da pelve renal até a bexiga urinária. Eles apresentam movimentos peristálticos, facilitando a condução da urina em seu interior. Sua parede é formada por três camadas de tecido: a mucosa interna, a intermediária de musculatura lisa e a externa fibrosa.
A bexiga urinária é uma bolsa de parede muscular localizada na cavidade pélvica. Sua função é armazenar a urina que provém constantemente dos ureteres até o momento da sua eliminação. A bexiga de um indivíduo adulto é capaz de armazenar até 800 ml de urina.
A uretra é um tubo que comunica a bexiga ao meio externo. A uretra feminina é exclusiva do sistema urinário. A masculina, ao contrário, também faz parte do sistema genital. É comum distinguir três regiões da uretra masculina: uretra prostática, uretra membranosa e uretra esponjosa.
O sistema excretor exerce um rigoroso “controle de qualidade” sobre o sangue, mantendo diversas substâncias em suas quantidades normais. A excreção é o resultado do nosso metabolismo, por isso, as fezes não fazem parte desse processo — elas são restos alimentares.
Entre as doenças mais comuns do sistema urinário e excretora estão:
Se dá pela inflamação aguda ou crônica de um ou dos dois rins. É causada pela inflamação de diferentes tecidos dos rins através de agentes infecciosos que atacam uma porção do néfron chamada de glomérulo renal. A doença é dividida em 3 tipos:
Glomerulonefrite: a inflamação afeta principalmente o glomérulo.
Nefrite intersticial ou nefrite túbulo-intersticial: nesse caso a inflamação ocorre nos túbulos dos rins e nos espaços entre eles e o glomérulo.
Nefrite lúpica: aqui a parte afetada também é o glomérulo, porém a doença é causada pelo Lúpus.
A nefrite se dá através de agentes infecciosos e existem várias causas que podem levar ao aparecimento de uma nefrite, entre elas.
Seus sintomas podem ser caracterizados pela presença dos seguintes fatores:
A melhor maneira de se prevenir contra a nefrite é ter um estilo de vida saudável, aqui estão algumas dicas de prevenção contra a nefrite:
O tratamento depende do tipo de nefrite, se for uma nefrite aguda o tratamento pode ser realizado com repouso, controle da pressão e redução no consumo de sal. Se a doença foi causada por uma infecção na maioria dos casos é tratada com antibióticos, mas nos casos em que a doença é causada por lúpus, esteróides também podem ser usados.
já nos casos de nefrite crônica, além do controle de pressão arterial, o tratamento pode ser feito com a prescrição de anti-inflamatórios como a cortisona, imunossupressores e diuréticos e um novo estilo alimentar com restrição de sal,
proteínas e potássio.
Também popularmente conhecido como “pedras nos rins” são resultado da cristalização de determinadas substâncias em
excesso como cálcio, fosfatos, oxalatos e ácido úrico que podem se alojar nos rins, nos ureteres ou na bexiga. Estes variam em tamanho e no caso de irem parar no trato urinário causam dor extrema.
As pedras nos rins são formadas por determinadas substâncias cristalizadas. As principais causas desse problema são:
Os sintomas costumam aparecer principalmente quando a pedra é muito grande, quando ela começa a descer pelo ureter ou
quando causa alguma infecção.
Seus principais sintomas são:
Para se prevenir contra o cálculo renal é necessário manter um bom hábito alimentar, veja algumas dicas:
O tratamento das pedras nos rins vai depender principalmente do tamanho, de onde estão localizadas as pedras e de quais
os sintomas são apresentados, mas em geral consiste principalmente no consumo de grandes quantidades de líquidos para
expulsá-los pela urina, veja a seguir exemplos de tratamentos:
Em casos mais simples
Já nos casos mais graves
É uma inflamação da bexiga, podendo atingir também a uretra. É mais frequente na mulher que no homem, isso se dá pelo fato da localização do orifício da uretra (mais próxima do ânus). A cistite é dividida em 5 tipos, sendo eles:
Essa é a mais comum e ocorre normalmente através de bactérias que habitam a região do períneo, onde essas bactérias conseguem penetrar no canal urinário e alcançar a bexiga. Alguns fatores de risco desse tipo de cistite são a prática sexual e a urina residual.
É uma doença crônica que se dá por conta de um problema no revestimento interno que protege a bexiga, desse modo a urina entra em contato com a área desprotegida e causa irritação, dor e confusão do sistema nervoso daquela área(que causam a vontade frequente de ir ao banheiro)ela aparece geralmente com uma dor na pelve e bexiga.
A causa dessa doença ainda não foi descoberta, mas há hipóteses de que é causada principalmente por: hereditariedade, infecções, alergias e doenças autoimunes
Esta forma da doença é muito incomum e seu diagnóstico é realizado através da biópsia. Ocorre uma infiltração da parede da bexiga, por um grande número de eosinófilos(células sanguíneas que se desenvolvem na medula óssea e são responsáveis pela defesa do organismo contra agentes infecciosos e também agem nos processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma).
A causa dessa doença também não é conhecida, porém alguns relatos dizem que ela possa ser desencadeada em crianças devido à utilização de determinados medicamentos.
É uma inflamação crônica da bexiga e normalmente ocorre em pessoas que estão usando a radioterapia no tratamento contra o câncer, pois a radioterapia pode causar danos na submucosa da bexiga, em alguns casos causando até a necrose dos tecidos dos vasos. Essas alterações resultam na diminuição de oxigênio na bexiga, logo novos vasos(mais frágeis e mais propensos a hemorragia) irão se formar ali.
inflamação da bexiga que se dá com a perda de sangue na urina, dificuldade para urinar e dor abdominal, comumente associado ao uso do medicamento ciclofosfamida(usado no tratamento de Lúpus) ,é um problema de alto risco para pacientes recém transplantados, pois o sistema imunológico está prejudicado
Os sintomas dessa doença podem variar de indivíduo para indivíduo e ainda podem se alterar ao longo do tempo, entre eles:
Como já vimos a cistite é uma doença infeciosa e mais comumente causada por bactérias, aqui vamos mostrar algumas medidas que podem ajudar na prevenção dessa doença.
A cistite, na maioria das vezes, é causada por bactérias e seu tratamento é baseado no uso de antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos(conforme prescrição médica). Esse tratamento pode ser complementado por meio da ingestão abundante de água ou chá caseiro, pois ajuda no processo de hidratação e ajuda a “lavar” a bexiga.
No caso da cistite recorrente, além desse tratamento é necessário identificar e corrigir os fatores de risco de forma a prevenir o reaparecimento da doença
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