A palavra Biologia vem do grego e significa “estudo da vida”. Por isso, ao estudarmos essa disciplina, entramos em contato com todos os aspectos e etapas do processo vital — incluindo, é claro, as doenças e suas consequências para a saúde.
O estudo das enfermidades, por sinal, é um dos principais temas vistos no Enem e em vestibulares. É muito importante, então, entender como funcionam as doenças mais comuns no território brasileiro para arrasarmos na prova de Ciências da Natureza!
Pensando nisso, preparamos um conteúdo sobre o zika vírus, um problema relativamente comum no Brasil e que deu o que falar há alguns anos. Conheceremos suas causas, sintomas e, claro, os conceitos de profilaxia envolvidos nesse processo. Boa leitura!
O zika é um vírus do gênero Flavirirus, semelhante aos que causam doenças como encefalite viral, dengue e febre amarela.
Esse problema foi identificado pela primeira vez em primatas na floresta Zika, localizada na Uganda. Isso aconteceu em 1947 e, por muitos anos, o vírus se manteve restrito a apenas alguns locais do mundo.
Tudo isso mudou em 2015, quando um surto da doença foi observado em toda a América Latina. No Brasil, não foi diferente. No entanto, por essa virose apresentar sintomas um pouco mais sutis de doenças já conhecidas pela população, como é o caso da dengue, ela foi inicialmente levada pouco a sério pelas autoridades de saúde.
O que poucos sabiam, no entanto, é que a infecção pelo zika vírus pode gerar problemas graves, como a Síndrome de Guillain-Barré — que ataca o sistema imune e nervoso dos pacientes acometidos — e a microcefalia em bebês, caracterizada pela má-formação do cérebro nos fetos.
A principal forma de transmissão do zika vírus é a partir da picada de mosquitos. O transmissor mais comum é o Aedes Aegypti, que também faz parte do ciclo de problemas de outras doenças.
Por isso, é muito importante sabermos também a diferença entre dengue, zika e chikungunya a fim de não fazer confusão durante as provas!
Apesar disso, essa não é a única forma de transmissão. Outras possiblidades são:
Contatos com saliva e outros fluidos (incluindo o leite materno) não transmitem zika de uma pessoa para outra.
Os sintomas da zika costumam ser brandos. Estima-se, inclusive, que a grande maioria das pessoas contaminadas não desenvolve qualquer sinal clínico da doença.
Os sintomas mais comuns entre os pacientes são:
A febre por zika vírus é branda e esses sintomas duram cerca de uma semana e normalmente desaparecem após esse período, exceto as dores articulares e musculares, que podem persistir por um tempo maior em boa parte dos casos.
A evolução para óbitos é muito rara e quase não é notificada. O problema, no entanto, está no desenvolvimento de questões mais complexas, como a microcefalia em recém-nascidos.
Por ser uma doença com sinais inespecíficos — ou seja, que podem estar relacionados a uma série de problemas diferentes —, a zika normalmente requer o apoio de exames laboratoriais para ser diagnosticada.
Eles consistem em testes de sangue como o PCR e a sorologia, que costumam também ser muito utilizados em outros tipos de exames para diagnosticar viroses (como as infecções de coronavírus, outro tema quentíssimo para os vestibulares).
No entanto, o médico responsável também pode diagnosticar o problema apenas com base nos sinais clínicos do paciente. Isso é mais comum em regiões nas quais o zika vírus esteja mais ativo naquele momento.
Por se tratar de uma virose — tipo de problemas para o qual não há medicamentos específicos —, o tratamento da zika é baseado na resolução de sintomas.
Ou seja, aqui, o objetivo é cuidar do paciente e deixá-lo confortável até que o vírus termine o seu ciclo e seja naturalmente eliminado pelo organismo.
Alguns remédios que são utilizados nesse caso são:
Remédios para a tosse e conjuntivite, além de outros sintomas, também podem ser prescritos de acordo com a necessidade do paciente.
Vale a pena lembrar que é sempre importante evitar a automedicação. Remédios à base de ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e outros compostos devem ser evitados para prevenir o agravamento dos sintomas.
A prevenção da zika é feita principalmente a partir do controle do vetor de transmissão, ou seja, o mosquito.
Por isso, é muito importante tomar cuidados como:
Outros cuidados, como a utilização de preservativos, também são uma boa maneira de evitar a contaminação.
Agora, veremos um exemplo de como o zika vírus pode ser cobrado nos vestibulares. Vamos lá?
(Vunesp) “Primeira grande epidemia de zika vírus acontece no Brasil”, diz infectologista.
(iG, 13 jan.16. Disponível em: <https://goo.gl/yQ2rNr>. Adaptado)
Entre as doenças possivelmente causadas pelo zika vírus, encontra-se:
a) anencefalia;
b) paralisia infantil;
c) síndrome de Guillain-Barré;
d) malária;
e) febre amarela.
Resposta: C
E aí, gostou do artigo? Agora, não pare por aqui! Aprofunde seus conhecimentos sobre as viroses com o nosso Plano de Estudos personalizado — com ele, você aprende todas as matérias necessárias para o vestibular e chega muito mais perto de conquistar sua sonhada e merecida vaga!
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul é uma instituição de Ensino Superior de…
Imagine um mundo sem leis, autoridades ou estruturas que guiem a convivência entre as pessoas.…
O Present Continuous é um dos tempos verbais do inglês utilizado para descrever ações que…
Quando falamos de mecânica, polias e roldanas são conceitos que aparecem com frequência. Trata-se de…
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é uma instituição de ensino superior pública e…
Descubra tudo sobre o vestibular UECE 2025 e se prepare para arrasar nas provas e…