Quem está estudando para o vestibular já ouviu falar em Geomorfologia e, talvez, até tenha ficado com dúvidas sobre o assunto. Esse tema é muito importante para o conhecimento do território brasileiro, fazendo com que se torne um grande alvo nas provas. Então, o que é Geomorfologia?
Essa área do conhecimento é estudada por meio da Geografia, e tem como objeto de análise a superfície terrestre. Nela, os pesquisadores exploram as irregularidades da terra e descobrem diferentes tipos de relevo que compõem cidades, estados e países.
Pensando em fortalecer ainda mais seu conhecimento sobre Geomorfologia, preparamos este conteúdo com as principais informações sobre o tema para você mandar bem nas provas. Confira!
Começamos o artigo com uma das questões mais importantes e que norteará todo o seu conhecimento sobre o tema: afinal, o que é Geomorfologia? Embora o nome possa assustar, o conceito é bastante simples: é uma parte da Geografia que estuda o solo, incluindo temas da Geologia.
Em outras palavras, ela nada mais é do que o estudo sobre a forma da terra, considerando seus relevos, tipos de solo e dinâmica estrutural do planeta. Consequentemente, os pesquisadores da área aprendem sobre os fenômenos que causam determinado relevo e descobrem as melhores formas de aprimorá-lo para o uso humano.
Para que isso seja possível, a Geologia e a Geomorfologia unem seus campos de estudo e realizam pesquisas segmentadas em três níveis. Explicamos cada um deles a seguir:
No último tópico, falamos bastante sobre a importância do relevo para a Geomorfologia. Afinal, é por meio dele que os profissionais conseguem orientar seus estudos e investigações a fim de encontrar as melhores formas de aproveitar os terrenos sem colocar em risco o ambiente e a vida humana.
Então, será que existem diferentes tipos de relevo que impactam a forma como o solo se comporta? Se você acredita que a resposta é sim, então acertou em cheio! A Geomorfologia estuda tanto o relevo estático quanto os conjuntos de ações que provocam transformações na paisagem e nos biomas.
Para tanto, é necessário considerar os fatores externos de mudança, assim como os agentes internos de transformação. Cada um deles impacta de maneira diferente o relevo, gerando paisagens e formas de utilização do solo distintas. Nos próximos tópicos, explicamos como isso acontece. Continue lendo!
Como o próprio nome indica, os agentes externos são aqueles que afetam a dinâmica dos relevos de fora para dentro. Aqui, encontramos os elementos da natureza, como ventos, chuvas e exposição solar, assim como a própria ação humana, que desgasta o relevo para construção e utilização territorial.
Isso acontece porque grande parte do relevo está exposto às mudanças climáticas, fazendo com que a própria natureza cause modificações intensas na paisagem. Um dos exemplos mais clássicos é o intemperismo físico, que desgasta as superfícies rochosas em função da temperatura, que dilata e contrai as rochas, modelando-as.
Por outro lado, as formações rochosas também podem ser transformadas a nível interno. Assim, os elementos naturais próprios do solo modificam a formação do relevo e impactam a forma como ele vem à superfície. Além disso, os agentes internos também podem surgir da dinâmica da crosta terrestre.
Como exemplo, podemos citar a orogênese, que forma as montanhas, assim como o tectonismo e o vulcanismo, que movimenta as placas tectônicas e provocam a elevação ou o rebaixamento das rochas — modificando a forma das paisagens ao longo do tempo.
Não há como negar: os vestibulares sempre buscam contextualizar as questões para deixá-las coerentes com a realidade brasileira. Por isso é tão importante conhecer como funciona a Geomorfologia no Brasil para garantir bons resultados no vestibular.
A Geomorfologia é, na verdade, um campo muito recente de ciência e uma profissão mais nova ainda. Sua expansão ocorreu apenas nos últimos 50 anos, já que a valorização das questões ambientais tomou forma, e os movimentos ecológicos ficaram mais fortes e relevantes. Consequentemente, foram necessárias mais investigações para sustentar argumentos.
Então, geólogos e geógrafos se juntaram e construíram esse novo campo de atuação. Foi a partir de 1970 que a Geomorfologia incluiu conceitos da Teoria Geral dos Sistemas e aplicou ideias relativas ao dinamismo das rochas. Isso trouxe informações relevantes sobre a superfície do Brasil, afirmando que o nosso relevo:
Você já deve ter percebido que a Geomorfologia é muito importante para a sociedade. Com o crescimento populacional que o mundo vem experienciando, muitos geógrafos e geólogos se depararam com a necessidade de conhecer profundamente os territórios para proporcionar locais seguros de vida.
Podemos pensar como exemplo os grandes conjuntos habitacionais do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Muitos são construídos nas encostas de morros, com casas que podem sofrer com deslizamentos de terra. Uma das melhores formas de evitar que isso aconteça é conhecer como o relevo foi formado e quais são seus comportamentos atuais.
Isso se tornou possível por meio dos estudos da Geomorfologia. Conhecendo os tipos de relevo e seus diferentes agentes internos e externos, é possível criar sistemas e métodos de planejamento que permitem uma ocupação de forma saudável e segura, tanto para o meio ambiente quanto para a população.
Ainda, o estudo do relevo possibilita a construção de hidrelétricas, a partir dos estudos da Geomorfologia fluvial, e outras obras públicas, como estradas e túneis, sem perder de vista a proteção ambiental de regiões de risco. Isso faz com que seja possível potencializar não só a economia como a qualidade de vida da sociedade.
É por isso, então, que a Geomorfologia é um conteúdo muito cobrado nos vestibulares. Afinal, é por meio dela que conseguimos antecipar os problemas ocorridos pelas ações antrópicas e diminuir não só os impactos ambientais, como também promover um espaço seguro para as populações construírem seus lares.
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