Engana-se quem acha que é o suficiente ler e revisar aspectos do Brasil para tirar uma boa nota no vestibular, viu? Afinal, ele cobra muito mais que apenas conhecimentos gerais do próprio país. Ele espera que você tenha uma boa noção histórica, geográfica, social e econômica ao nível global. Por isso, vale a pena estudar sobre outros continentes, como a Oceania.
Pensando nisso, montamos, neste post, um excelente compilado de informações sobre essa região do globo que vão deixá-lo a par dos principais temas que podem ser abordados nas avaliações, especialmente as do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ficou animado com a novidade? Pois acompanhe o texto até o fim!
A Oceania pode parecer um continente pequeno quando comparado às Américas ou à África, o que não deixa de ser verdade. Porém, não se deixe levar apenas pelas aparências, ok? Ela conta com uma lista bem considerável de países.
Inclusive, é interessante citar que podemos dividi-los em dois grupos: o dos que têm dimensões continentais e os que são compostos por ilhas.
No primeiro, está apenas a Austrália que, sozinha, conta com cerca de 7,7 milhões km². Para se ter ideia, essa nação tem o sexto maior território do mundo. Nada mal, não é?
Já na segunda categoria estão todos os outros 13 países. São eles: Nova Zelândia, Vanuatu, Fiji, Nauru, Samoa, Quiribati, Palau, Papua-Nova Guiné, Tonga, Estados Federados da Micronésia, Tuvalu, Ilhas Salomão e Ilhas Marshall.
O turismo na Oceania é movido principalmente pelo ecoturismo. Isto é, pessoas que buscam conhecer novos lugares por conta de experiências ao ar livre e em contato com a natureza — algo que, sem dúvidas, não falta nessa região. Basta lembrar que são milhares de ilhas com vegetação nativa, água cristalina e paisagens de tirar o fôlego.
Além disso, a Austrália, sozinha, concentra inúmeras áreas de proteção ambiental, como o Parque Nacional de Karlamilyi, o Parque Nacional Grampians, a Reserva Natural Jibadji e a Reserva Natural Grande Deserto Vitória.
O relevo, que determina o estado da superfície de um local, é bem demarcado na Oceania. Isso porque, na Austrália, ele tem um formato continental, o que explica a presença de planícies, montanhas, vales, depressões no solo, planaltos etc.
Já nos demais países (Fiji, Samoa, Papua-Nova Guiné etc.), esse relevo assume um formato oceânico, justamente pelo que já mencionamos outras vezes: o fato de todos eles serem ilhas. É por isso que encontramos nessas áreas muitas fossas marinhas, penínsulas, golfos e dorsais oceânicos.
Como todas as nações da Oceania foram colonizadas, em menor ou maior grau, pelo Reino Unido, o inglês acabou se tornando a principal e mais importante língua da região, sendo falada em todas as localidades.
Apesar disso, é comum que em muitos dos países haja mais de um idioma oficial, justamente por conta dos povos nativos que mantiveram os dialetos próprios ao longo do tempo. Tanto é que apenas os Estados Federados da Micronésia, a Austrália e as Ilhas Salomão adotam exclusivamente o inglês.
A maioria dos países conta com, pelo menos, um outro idioma, é o caso da Nova Zelândia (maori), Vanuatu (bislamá), Nauru (nauruano), Quiribati (gilbertês), Palau (palauano), Samoa (samoano), Tonga (tonganês), Tuvalu (tuvaluano) e Ilhas Marshall (marshalês).
Já Fiji e Papua-Nova Guiné são um caso à parte. Isso porque o primeiro tem outras duas línguas, o fijiano e o hindi fijiano, enquanto o segundo tem o hiri motu e o tok pisin.
A hidrografia de uma região está relacionada às fontes que fornecem aquele que é o maior e mais importante recurso natural para os homens: a água. Quanto mais numerosas e diversas elas são, melhor é o cenário hidrográfico do local. É uma equação simples.
A questão é que, como já mencionamos, com exceção da Austrália, o resto da Oceania é formado por ilhas. Isso acaba deixando o continente com uma hidrografia mais limitada. Basicamente, ele é cercado pelos oceanos Índico e Pacífico que formam, por exemplo, os:
Já no momento em que falamos das fontes de água doce, observamos que os principais rios da região se encontram em território australiano, são eles: o Murrumbidgee, o Murray, o Lachlan e o Darling — todos eles cruzam as planícies do país.
Por sua vez, os lagos são bastante frequentes na Nova Zelândia — alguns deles, vale dizer, costumam formar geleiras no inverno. Entre os mais relevantes, estão o Wakatipu, o Tekapo, o Te Anau, o Pukaki e o Ohau.
Sabia que apesar de estar, literalmente, do outro lado mundo, o clima da Oceania é bastante parecido com o que temos no Brasil? Sim, é exatamente o que você leu. Isso ocorre por conta de dois motivos.
A maior parte dos países desse continente se situam entre a Linha do Equador e o Trópico de Capricórnio que é exatamente o mesmo que acontece com as regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do nosso país.
Por essa razão, todos esses locais compartilham de um clima tropical, sem estações do ano tão delimitadas e com temperaturas médias que podem chegar facilmente aos 40º.
Por outro lado, parte da Austrália e, em especial, a Nova Zelândia, ficam abaixo do Trópico de Capricórnio. No Brasil, o mesmo é válido para os estados do Sul.
Logo, não é de se estranhar que essas áreas tenham um clima mais ameno — também conhecido como subtropical —, com estações bem marcadas — principalmente as opostas, como verão e inverno — e com temperaturas que podem chegar ficar até mesmo a valores negativos (e com presença de neve!).
Mal falamos do clima e já precisamos abordá-lo de novo. Isso porque ele também influencia a vegetação da Oceania. Prova disso é que é comum encontrar as florestas tropicais em todas as regiões, principalmente as ilhas, como Fiji, Papua-Nova Guiné, Vanuatu e Ilhas Salomão.
Já nos dois países com maior território há uma maior diversidade. Na Austrália, é possível observar a presença de savanas, planícies e até áreas desérticas. Na Nova Zelândia há um mix de florestas temperadas e subtropicais, além, é claro, de planícies.
A fauna da Oceania é popular no mundo todo pela diversidade de espécies que habitam apenas essa área do globo, sendo um prato cheio para os amantes de biologia. É o caso dos cangurus, coalas, ornitorrincos, diabos-da-Tasmânia e kiwis.
Segundo relatório de segurança e qualidade de vida global feito em 2021 pelo renomado Institute for Economics and Peace, dois países da Oceania, a Austrália e a Nova Zelândia, figuram no top 20 dos mais pacíficos para se viver — um reconhecimento bastante significativo no século XXI.
A Nova Zelândia ocupa nada mais, nada menos que o segundo lugar do pódio, enquanto a Austrália está em 16º lugar. Nesse mesmo material, o Brasil aparece em 128º lugar.
Quanto aos outros territórios da Oceania, há mais um que é listado: a Papua-Nova Guiné, que aparece em 107º lugar. Os demais não tiveram dados levantados pela metodologia da pesquisa — que envolve casos registrados de conflitos, problemas no sistema judiciário, impacto da criminalidade nos negócios, segurança dos imóveis etc.
A economia da Oceania se concentra, basicamente, na Nova Zelândia e na Austrália que são responsáveis por um mercado competitivo e que é marcado por rede de prestação de serviços (como educação, turismo e telecomunicação), produção rural, produção de materiais com alta tecnologia e extração de minérios.
Certamente, a população da Oceania vai surpreender você. Isso porque, comparado à Europa, à África, à América e à Àsia, ela tem um número reduzido de cidadãos.
A Austrália, que é o país mais populoso da região, tem apenas 25,36 milhões de pessoas. A título de comparação, só o estado de São Paulo tem o quase o dobro disso ,com 44,04 milhões. Os demais ficam com as seguintes médias em ordem decrescente:
A expectativa de vida não é uma medida igual para todos os países. Às vezes, ela varia até mesmo dentro dos estados e das cidades de uma única nação. Afinal, fatores como saúde, moradia, emprego, saneamento básico, segurança e afins interferem diretamente nela.
Apesar disso, muitas instituições internacionais, como a do The World Bank, definem uma média para cada região. Por exemplo, a mais baixa registrada na Oceania pertence a Papua-Nova Guiné. Para se ter ideia, a dela fica em torno de 64,5 anos, conforme os dados da plataforma.
Já a mais alta é da Austrália que alcança impressionantes 82,9 anos, de acordo com os dados do site. Os demais países ficam entre essas duas faixas, com a maioria na casa dos 70 anos.
A Oceania tem algumas curiosidades bem interessantes. Por exemplo, esse continente tem os primeiros países a celebrarem a virada do ano: Quiribati e Samoa.
A razão disso está no fato de que ambos estão praticamente lado a lado com a Linha Internacional da Data (IDL) — também chamada de anti-meridiano de Greenwich — que é um divisor imaginário estabelecido em pleno Pacífico responsável por separar o mundo em datas diferentes no calendário.
Uma segunda curiosidade é que quase 30% dos países da região que foram colonizados pelo Reino Unido (como Nova Zelândia, Fiji, Austrália e Tuvalu) mantém até hoje o emblema da terra da rainha nas bandeiras deles.
Outro dado peculiar é que a França e os Estados Unidos estão presentes na Oceania. Parece estranho ler isso? Pois, calma, a gente explica! É que ambas as nações têm ilhas, que são parte do território delas, espalhadas nessa área do planeta.
Por exemplo, a Nova Caledônia, a Wallis e Futuna, e a Polinésia Francesa — que são próximas a Fiji — pertencem à França. Por outro lado, as Ilhas Marianas e o Guam — que são próximas a Palau e aos Estados Federados da Micronésia — e a Samoa Americana — que fica entre Tuvalu e Tonga — pertencem aos EUA.
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Viu só como há inúmeros assuntos não só interessantes, mas também relevantes sobre a Oceania que podem cair em uma ou mais questões do vestibular? Portanto, comece a se aprofundar mais nessa região, a entender como a geopolítica conecta os países do planeta e a estudar também sobre os demais continentes. Afinal, conteúdo não falta, não é mesmo?
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