História

Baixa Idade Média: o que é, características muito mais!

A Baixa Idade Média foi marcada pelo auge do Feudalismo, por crises políticas e econômicas, além do fortalecimento da Igreja Católica. Não é à toa que esse tema é muito cobrado no vestibular e aparece com frequência nas grandes provas, afinal, ele marcou períodos históricos que sustentaram o desenvolvimento de diversas sociedades.

Então, quais são as principais características da Baixa Idade Média? Para garantir que você conheça as informações mais importantes desse período, preparamos este artigo explicando o tema. Continue a leitura!

O que é a Baixa Idade Média?

A Idade Média é um período histórico que estudamos bastante durante o ensino médio. Para facilitar a compreensão dos diversos acontecimentos, os historiadores a dividiram em Baixa Idade Média e Alta Idade Média. Assim, todos conseguem identificar suas principais características e conhecer mais facilmente seus detalhes.

Nesse sentido, a Baixa Idade Média representa os marcos que ocorreram entre os séculos XI e XV. Durante esses anos, a Europa Ocidental vivenciou o Feudalismo, assim como sua queda e transformação política e econômica, ditando uma nova ordem social que delimitou o fim da Europa medieval.

Características da Baixa Idade Média

No tópico anterior, explicamos que a Baixa Idade Média tem características que marcaram o surgimento do Feudalismo, sua queda e desenvolvimento de novas formas de viver em sociedade. Isso trouxe muitos acontecimentos que são estudados até hoje pelos vestibulandos, como os feudos e o fortalecimento da Igreja Católica e da burguesia.

Como você deve imaginar, o Feudalismo é o conceito base que sustentou o início do período e ditou o funcionamento da sociedade europeia durante a Baixa Idade Média.

A partir da crise do Império Romano, iniciou-se um processo de ruralização, fazendo com que o comércio perdesse espaço para a construção dos feudos.

Neles, existia um senhor feudal que detinha o poder de todas as terras e explorava seus camponeses como mão de obra barata.

Isso fez com que um grande processo de concentração populacional tomasse forma, fazendo com que os feudos virassem lugares nobres, que representavam a riqueza da família dona das terras ou da relação do senhor feudal com o rei.

Um dos exemplos mais clássicos da construção dos feudos são os filmes que remontam a cenas da Baixa Idade Média. O cenário é muito simples: o castelo fica sempre no centro das terras, junto à Igreja, e é rodeado pelas pequenas casas dos moradores. Um pouco mais distante, existe a floresta, local de trabalho dos caçadores e lenhadores, e as aldeias dos camponeses.

Assim, a relação entre as famílias nobres e o rei era conhecida como vassalagem. Enquanto o rei cedia parte do seu território, elas ofereciam sua lealdade à realeza. Esta garantia auxílio na administração imperial, desenvolvendo tropas e escravizando os camponeses dentro dos seus feudos.

Consequentemente, o início da Idade Média Baixa ficou conhecido como o período de grande ascensão social formado por três grandes grupos:

  • a nobreza, representada pelos reis e nobres;
  • o clero, formado pelos representantes da Igreja;
  • os camponeses, que trabalhavam nas terras feudais.

Baixa Idade Média: resumo

Agora que você já conhece as principais características do período, preparamos neste tópico um resumo da Baixa Idade Média para você aprofundar ainda mais seus conhecimentos e mandar bem no vestibular. Lembre-se de revisar todos os tópicos com cuidado para garantir excelentes resultados, ok?

Transformações da Baixa Idade Média

A Europa passou por muitas mudanças entre os séculos XI e XV. Durante esses anos, ocorreram diversas transformações da Baixa Idade Média, como:

  • crescimento populacional:a organização feudal permitiu maior concentração e aumento das famílias nobres e de camponeses;
  • melhorias agrícolas: desenvolveu-se conhecimento sobre animais de tração, preparação do solo, sistema de rotação trienal e mudanças climáticas para otimizar as plantações;
  • renascimento urbano e comercial: com maior produtividade, é possível comercializar o que os feudos não utilizam mais, incentivando a formação de feiras e a criação dos burgos;
  • Cruzadas: a Igreja liderava expedições militares contra o avanço dos muçulmanos nas rotas comerciais, buscando evitar a retomada do Santo Sepulcro em Jerusalém.

Crise no século XIV

Cada transformação trouxe consequências importantes para o desenvolvimento da Idade Média, capazes de auxiliar sua chegada até o auge social, econômico e político. No entanto, os impactos sofridos também evidenciaram a chegada ao seu fim: a ascensão social foi marcada por diversas crises que decretaram a decadência do Feudalismo.

Isso potencializou o desenvolvimento de novas estruturas sociais, políticas e econômicas da Europa. Em conjunto com os movimentos, a região enfrentava uma grande luta contra as mudanças climáticas, em que o resfriamento dificultou as colheitas e iniciou um longo processo de fome e miséria nas diversas camadas sociais.

Esse cenário criou um campo fértil para o nascimento de revoltas: a fome, associada à desigualdade social, a Peste Negra e uma gestão ineficaz motivaram rebeliões entre os camponeses. E mais: a burguesia também se movimentou e mostrou-se contrária ao sistema feudal e à Igreja, pois queria fortalecer o comércio que teve início na Baixa Idade Média.

Isso abriu espaço para o surgimento do sistema que vivenciamos até hoje: o capitalismo. O campo criou bases sólidas para a construção das indústrias, tanto no sentido econômico quanto na relação de trabalho entre dono e empregado, assim como as cidades e a burguesia permitiram a consolidação da relação de troca monetária tradicional do sistema.

Alta e Baixa Idade Média: diferenças

No início do artigo, explicamos que os historiadores dividiram a Idade Média em dois períodos para auxiliar as pesquisas e o ensino dessa época, que trouxe tantas transformações sociais e econômicas. Mas, então, quais são as diferenças entre Alta e Baixa Idade Média?

Além dos anos delimitados pelos pesquisadores, encontramos outras distinções que marcaram cada momento:

  • Alta Idade Média: do século V ao XI, enfraquecimento do comércio, fortalecimento da Igreja medieval e filosofia patrística;
  • Baixa Idade Média: surgimento da burguesia, fortalecimento da vida urbana, crise do século XIV.

Percebe como estudar sobre os períodos históricos é importante para garantir bons resultados no vestibular e no Enem? Uma excelente técnica para fixar o conteúdo é construir um mapa mental da Baixa Idade Média, incluindo os acontecimentos mais marcantes e deixando claro as principais transformações ao longo dos anos.

E aí, gostou do nosso conteúdo? Então confira agora mesmo nosso plano de estudos para construir orientações eficientes e garantir uma boa aprendizagem para o vestibular!

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