A Era Napoleônica é um assunto bastante frequente nos vestibulares, afinal, essa fase representou um momento importante da história francesa e trouxe reflexos fundamentais para a constituição desse país. Por ter sido um período muito conturbado, com guerras, dominações e expansões territoriais, questões dos mais variados tipos podem aparecer na sua prova.
É essencial entender esse conteúdo para conquistar um excelente resultado e ingressar na tão sonhada faculdade. Pensando em ajudar você a alcançar esse objetivo, preparamos este conteúdo com as principais informações sobre a Era Napoleônica e seus impactos na cultura e cidadania francesa. Confira!
Esse período é caracterizado pelo momento em que Napoleão Bonaparte tornou-se imperador da França e desenvolveu seu governo com base em domínios continentais. Contudo, para compreender o que foi a Era Napoleônica precisamos voltar um pouco na história.
Como você deve imaginar, nas últimas décadas do século XVII — durante a Revolução Francesa —, os jacobinos tomaram o poder e iniciaram o período conhecido como fase do terror. A partir de 1793, diversas crises políticas, econômicas e militares começaram a explodir no território francês.
Com grandes conflitos, vêm grandes insatisfações. Os setores políticos mais moderados distanciaram-se dos jacobinos, tentando tirá-los do poder. A melhor forma de conseguir a queda dos jacobinos era a partir do surgimento de uma figura de liderança que tivesse habilidade e prestígio popular.
A consequência de tudo isso foi intensa: Napoleão Bonaparte surgiu como o general mais respeitado da França e tinha habilidades de guerras que traziam uma vantagem competitiva para ocupar o cargo que os setores políticos desejavam. Com motivação e profissionalização, Bonaparte retomou o espírito nacional nos soldados.
Assim, houve uma diferença fundamental no comando de Napoleão: a ideia de nação. O exército, que antes era ligado somente à força aristocrática, agora passava a ter uma sensação de pertencimento à nação francesa. Então, apoiado pela burguesia e por braços políticos, Bonaparte assumiu o poder.
Com uma forte onda de repressão, Napoleão dificultou a ação tanto dos revolucionários de esquerda quanto dos monarquistas de direita. Essa manobra político-militar que trouxe Bonaparte à liderança francesa ficou conhecida como golpe do 18 de Brumário, e aconteceu em 1799, iniciando a Era Napoleônica.
No último tópico, explicamos algumas posições políticas e sociais que Bonaparte apresentava. Além da sua postura de liderança intensa, Napoleão provocou mudanças fundamentais na França, como:
Para estudar história precisamos considerar os acontecimentos do passado para compreender o porquê do presente. Afinal, grandes revoluções, guerras e transformações sociais sempre são causadas por algum motivo, não é verdade? O grande antecedente da Era Napoleônica foi a Revolução Francesa.
A morte do rei Luís XVI em 1793 estimulou a disseminação de ideias revolucionárias na França, que já estava passando por um período de efervescência. Isso fez com que outras nações temessem revoltas semelhantes em seus territórios. Assim, Áustria, Prússia, Holanda, Espanha e Inglaterra montaram a Primeira Coligação para ir contra os ideais franceses.
Junto a isso, os jacobinos — grupo político da Revolução Francesa — prenderam diversos líderes do partido Gironda e, então, montaram a nova constituição iniciando o período do terror. Todo esse cenário político, econômico e social incentivou os líderes europeus a formarem a Segunda Coligação, com Grã-Bretanha, Áustria e Rússia.
Estudar sobre esse período pode trazer muitas dúvidas, afinal, é preciso conhecer um pouco sobre a Revolução Francesa, a situação política e social que a França vivia na época e os interesses dos grupos políticos que colocaram Napoleão no poder.
Para ajudar os alunos, os historiadores dividiram a Era em três fases didáticas. A seguir, explicamos cada uma delas para você, que pode aproveitar e construir um mapa mental da Era Napoleônica. Confira!
Esse período foi assim denominado porque a França foi comandada por três cônsules, mas Napoleão era o primeiro deles, ou seja, quem detinha mais poder. Durante esse regime consular, ele restaurou a sociedade francesa e a economia, alimentando os ideais burgueses e buscando tornar-se mais forte que a Inglaterra.
Para tanto, foi necessário o desenvolvimento do Banco da França, cedendo créditos para indústrias e controlando a inflação do país. Além disso, o período do Consulado marcou a criação do Senado e Tribunal, setor legislativo do território francês. Só que Bonaparte não parou por aí.
Ele visualizava a importância da Igreja e a trouxe para perto do seu governo em busca de apoio. Consequentemente, a França tinha o poder de confiscar as terras da Igreja e, em troca, oferecer suporte e amparo para as forças religiosas.
Em 1804, Napoleão convocou um plebiscito que derrubou o regime consular e reestabeleceu a monarquia, dando início ao segundo período de seu governo.
A França da Era Napoleônica tinha uma corte constituída pela alta burguesia, antiga nobreza e alguns membros do exército. Isso fez com que as guerras externas ganhassem uma grande força, potencializando a maior expansão territorial do Estado e garantindo o status de exército mais poderoso da Europa.
Esse período de dominação foi o que caracterizou o momento do Império da Era Napoleônica. Bonaparte, para fortalecer ainda mais o crescimento francês, determinou o Bloqueio Continental (1806), no qual os países aliados ao seu não poderiam realizar trocas com a Inglaterra, com risco de serem invadidos e dominados pelo exército.
A última fase didática da Era Napoleônica ficou conhecida como governo dos Cem Dias. Após as grandes guerras e a Batalha de Waterloo, que levou Bonaparte ao exílio na ilha de Elba, o imperador conseguiu voltar a Paris no dia 20 de março de 1815 e retomar o seu poder sobre o Estado.
No entanto, os países europeus ganhavam cada vez mais forças e formaram a Sétima Coligação contra a França. Assim, no dia 08 de julho de 1815 — exatos 100 dias após o seu retorno —, Bonaparte perdeu sua última batalha e foi exilado na ilha de Santa Helena, onde permaneceu até a sua morte em 1821.
A Era Napoleônica ficou marcada por uma série de eventos de dominação, guerras e batalhas. A primeira delas aconteceu contra a Segunda Coligação, sendo a França vitoriosa diante da Áustria, um dos países componentes da coligação, fazendo com que a Grã-Bretanha assinasse o documento chamado Paz de Amiens.
No entanto, essa guerra trouxe sérias consequências para a França, dentre elas a crise financeira. Com a criação do Banco no período do Consulado, Napoleão conseguiu estabilizar a economia e reduzir a inflação.
Depois disso, a Era Napoleônica cresceu com diversas batalhas, como a de Ulm, Austerlitz, Trafalgar, Eylau e Friedland, cada uma contra coligações diferentes montadas por países europeus que, por sua vez, desejavam a queda da potência francesa.
Não é nenhum mistério que o principal inimigo de Napoleão foi o império britânico. Em quase todas as batalhas a França enfrentava a Grã-Bretanha para tentar consolidar ainda mais sua expansão territorial. Por ser uma ilha, Bonaparte não conseguia mandar seu exército por terra e acabava sofrendo com a marinha britânica.
As tropas francesas não aguentaram o impacto da Batalha de Waterloo e acabaram ruindo o império napoleônico, exilando-o na ilha de Elba e recolocando Luís XVII no trono. Esse período ficou marcado pela tentativa de reestruturar o antigo regime e, para isso, criou-se o Congresso de Viena.
A partir do Congresso, estabeleceu-se uma política de compensação territorial para a coligação que venceu a França e uma equivalência de forças entre todas as nações da Europa. Depois disso, a aristocracia revoltou-se e essa indignação deu início ao período pós-napoleônico.
Estudar sobre a Era Napoleônica e fazer os exercícios é fundamental para mandar bem nas provas. Afinal, ela sempre está presente nos grandes vestibulares e dominá-la pode ser a melhor alternativa para gabaritar as provas de história! Lembre-se de revisar bem o conteúdo para assimilar ainda mais os temas, combinado?
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