Livro faz parte da leitura obrigatória para o vestibular 2017 da Fuvest
Foto: Reprodução portal Obvious
O livro Capitães de Areia, de Jorge Amado, é obra obrigatória para o vestibular da Fuvest e você não pode deixar de entender a importância histórica e o papel de cada um dos personagens.
Separamos aqui um resumão para você saber de tudo!
Publicada em 1937, a obra de Jorge Amado apresenta inicialmente uma série de reportagens sobre roubos e assaltos que acontecem em Salvador. Esses crimes são cometidos pelos “Capitães da Areia”, um grupo de mais de 50 meninos de rua que vivem na região do cais da capital baiana.
O líder do movimento é Pedro Bala. Filho de um operário que foi assassinado durante uma greve, ele vive nas ruas desde os 5 anos de idade. João Grande também faz parte do bando e ajuda com sua força e tamanho.
O Professor é um garoto que possui habilidade artísticas, sabe ler e conta histórias ao grupo. Pirulito, apesar de participar dos roubos, é muito interessado nas questões religiosas que o Padre José Pedro ensina aos Capitães.
Ganham destaques também Volta-Seca, um sertanejo que afirma ser afilhado de Lampião; Gato, um dos meninos mais arrumados do grupo – marcado por sua sexualidade; Sem-Perna, um menino mal-humorado e amargurado por ter sofrido maus tratos de policiais; e Boa-Vida, considerado um dos mais malandros do grupo.
O livro é recheado de críticas políticas e promove a reflexão sobre a vida dessas crianças marginalizadas. Na época, Pedro Bala é convidado a lutar pelos ideais operários, por um amigo de seu pai, chamado João de Adão. Ele recusa e continua se ocupando com seus roubos.
Em sua maioria, eles funcionavam assim: Sem-Perna, que era manco, batia em alguma casa. Por suas condições, as pessoas sempre acabavam sensibilizadas. Ele descobria o que cada lugar tinha de valioso e passava a informação aos meninos que, por fim, invadiam o local e concluíam o roubo.
Em determinado momento da história, aparece Dora. Ela e Zé Fuinha também tinham se tornado órfãos. Dora é aceita aos poucos no grupo e conquista o amor de Pedro Bala.
Durante uma ação dos Capitães, a polícia pega os meninos no flagra – mas apenas Pedro Bala e Dora vão pesos. O menino sofre tortura dos policiais e Dora é mandada para um orfanato. Como sempre, o grupo consegue resgatá-los.
Eis que, para a surpresa de todos, descobrem que Dora estava doente, vítima de um surto de varíola. Em seu último dia de vida, ela pede para experimentar o amor e passa uma noite com Bala.
Sua morte acontece no momento em que muitos garotos se tornam adultos. João Grande vira marinheiro, Professor é resgatado dessa vida e vira artista, Sem-Perna se mata para não ser pego durante uma perseguição policial, Volta Seca se torna cangaceiro e Pirulito entra para a vida religiosa.
Pedro Bala também dá um novo ruma a sua vida. Ele deixa a posição de líder do grupo para aderir aos ideais comunistas e revolucionários da classe operária, tornando-se um militante.
Onisciente (aquele que sabe até o pensamento das personagens) e em terceira pessoa.
A história se passa em Salvador, capital da Bahia. Os meninos dormem em um trapiche e contam sobre as casas que roubavam.
Pedro Bala: líder dos Capitães da Areia. Quando torna-se adulto, ele abandona o grupo e vira militante operário.
Dora: única menina que fazia parte do grupo, é considerada uma mãe de todos. Menos de Pedro Bala, que é seu namorado.
Padre José Pedro: padre que se importava com os Capitães da Areia.
João de Adão: amigo do pai de Pedro Bala, também militante operário.
Sem-Perna: ele era manco, tomado pela amargura de viver nas ruas e traumatizado por sofrer maus tratos de policiais.
Gato: um dos meninos mais bonitos e arrumado do bando. Ele tem um caso amoroso com uma prostituta chamada Dalva.
Professor: era quem fazia as estratégias de cada roubo, já que era inteligente e sabia ler.
Volta-Seca: acreditava ser afilhado de Lampião e acaba fazendo parte de seu grupo quando mais velho.
Pirulito: símbolo de religiosidade do grupo, acaba saindo da vida marginalizada para viver as palavras de Deus.
Boa-Vida: garoto conhecido pela sua malandragem.
João Grande: um dos mais fortes do grupo e muito fiel a Pedro Bala.
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