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Cálculo estequiométrico: o que é, como fazer e mais!

Se você está no ensino médio ou já concluiu essa etapa, é muito provável que já tenha ouvido falar sobre o cálculo estequiométrico. Esse tipo de equação é uma área fundamental da Química e, claro, também é um dos temas cobrados nos vestibulares mais concorridos de todo o Brasil.

A estequiometria, como também é chamada, é fundamental para que possamos descobrir aspectos importantes das equações e das reações químicas. Ela é, em suma, o cálculo da quantidade de substâncias envolvidas em uma determinada situação, tendo sempre o mol como unidade de medida guia do processo.

Ainda não sabe exatamente como fazer um cálculo estequiométrico ou tem dúvidas sobre o caminho a ser percorrido nesse tipo de exercício? Então, continue a leitura e confira algumas dicas infalíveis para ajudá-lo na resolução dessas questões!

O que é cálculo estequiométrico?

O primeiro passo de nosso estudo de hoje é compreender, de uma vez por todas, o que é o cálculo estequiométrico. Isso é extremamente importante para que possamos entender o que é buscado nos exercícios e, assim, resolvê-los de forma muito mais rápida e eficiente!

Essa conta nada mais é do que o cálculo de todas as substâncias que participam de uma reação. Sendo assim, podemos, a partir da estequiometria, descobrir pontos importantes como: reagentes em excesso, reagentes limitantes, quantidade de produtos que participaram da reação química, entre outros.

Uma dica fundamental, e que será utilizada em absolutamente todos os exercícios de estequiometria, é: use a Lei de Proust! A conservação de proporções entre os elementos de uma reação é a chave para conseguirmos resolver todas as questões que caírem nas provas.

Como fazer o cálculo estequiométrico?

Agora que já sabemos o que são cálculos estequiométricos e para que eles servem, que tal conferir um passo a passo de como resolver essa questão? Seguindo essas dicas, é muito provável que esse processo se torne mais intuitivo para você. Vamos lá?

Monte a equação

O primeiro passo é, sem dúvidas, montar a equação. A maioria dos exercícios de cálculo estequiométrico é feita para nos confundir e, inclusive, muitos deles contam com pegadinhas. Ao escrever o que está acontecendo com os elementos naquele cenário, você facilita muito a visualização do contexto!

Sendo assim, antes de mais nada, escreva a reação e tudo o que está acontecendo nela. A partir daí, será muito mais fácil passar para os próximos passos, minimizando as chances de erro e ajudando-o na construção do pensamento.

Balanceie a equação

O segundo passo essencial para que um exercício de estequiometria dê certo é balancear corretamente as equações. Sem o balanceamento químico adequado, as proporções em mol (nosso próximo tópico) serão completamente perdidas.

Aqui, lembre-se de outra lei muito importante: a lei de Lavoisier. O conceito de conservação das massas será essencial para entender que átomos não são perdidos no decorrer da transformação, apenas se transformam e se unem a outros para gerar novas substâncias.

Fazer a proporção em mol

O mol, na estequiometria, é o guia. Ele será a unidade de medida que nos ajudará na construção de todo o exercício. Por isso, essa etapa é crucial para que a resolução seja um grande sucesso!

Abaixo da equação que você construiu, observe quantos mols de cada substância foram utilizados ou consumidos. Exemplo: 1 mol de H2 reage formando 2 mols de H2O. Essa noção é fundamental para que saibamos exatamente como montar nossa regra de três, último passo desse tipo de cálculo!

Regra de três

Por fim, para fechar o cálculo estequiométrico, é chegada a hora de montar a regra de três. Relacione elementos que conversem entre si e, a partir daí, é só resolver a questão!

A grande chave para resolver esse tipo de exercício está na percepção do que o examinador busca na hora da resolução. Isso é algo que vem com o tempo e com o treino, mas esses macetes ajudam bastante na construção do cálculo e na percepção de possíveis equívocos quando você for resolver aquilo que errou.

Cálculo estequiométrico: exercícios

Além de seguir esses passos, uma dica fundamental para a resolução correta de exercícios de estequiometria é: treino. Quanto mais questões forem feitas, mais você identificará padrões entre elas e pegará o feeling desse tipo de tarefa. Então, que tal começar a treinar agora mesmo? Confira, a seguir, alguns exemplos de cobrança desse tema nos vestibulares.

1. (Fuvest) O aspartame, um adoçante artificial, pode ser utilizado para substituir o açúcar de cana. Bastam 42 miligramas de aspartame para produzir a mesma sensação de doçura que 6,8 gramas de açúcar de cana. Sendo assim, quantas vezes, aproximadamente, o número de moléculas de açúcar de cana deve ser maior do que o número de moléculas de aspartame para que tenha o mesmo efeito sobre o paladar?

Dados:

massas molares aproximadas (g/mol)

açúcar de cana: 340

adoçante artificial: 300

a)   30.

b)   50.

c)   100.

d)   140.

e)   200.

Resposta: D

2. (Unesp) Há várias décadas, o ferro apresenta grande demanda em função de sua utilização nas indústrias como, por exemplo, na automobilística. Uma das principais matérias-primas utilizadas para a sua obtenção é um minério cujo teor em Fe2O3 (hematita) é de cerca de 80%. O ferro metálico é obtido pela redução do Fe2O3 em alto-forno. Dadas as massas molares para o oxigênio (16 g/mol), o ferro (56 g/mol) e a hematita (160 g/mol), e considerando-se que a reação de redução apresente um rendimento de 100%, a quantidade, em toneladas, de ferro metálico que será obtida a partir de 5 toneladas desse minério é igual a:

a)   2,8.

b)   3,5.

c)   4,0.

d)   5,6.

e)   8,0.

Resposta: A

Como mencionamos anteriormente, aprender cálculo estequiométrico é uma questão de treino. Por isso, nada melhor do que contar com um plano de estudos bem elaborado para nos ajudar, não é mesmo? Confira o Plano de Estudos do Stoodi e se prepare para mandar muito bem nas suas próximas provas!

Stoodi

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