Nossos professores se juntaram para te dar dicas de como mandar bem nos estudos
Foto: reprodução/Divulgação
Quantos exercícios de fixação devo fazer por dia? De que maneira esse método de estudos pode me ajudar na preparação para o Enem e vestibulares?
Para tentar responder essa pergunta, pedimos ajuda para os nossos queridos professores. Entenda o que eles acham sobre os exercícios de fixação e confira as principais dicas de estudo para cada área específica.
Matemática, Química e Física são ciências exatas. Para estudar para esse tipo de conteúdo, o prof. Douglas acredita que a resolução de exercício pode ser o seu maior aliado.
Mas atenção, pessoal: aqui entra um segredinho que pode fazer toda a diferença. Melhor do que resolver o máximo de exercícios possíveis de cada matéria, é resolver esse exercício sozinho, sem ajudas externas.
“Se o aluno passa um dia estudando e consegue fazer 5 exercícios sozinho e muito bem feito, para mim, já será ótimo. Muito mais vantajoso do que passar o dia assistindo 20 resoluções em vídeo, por exemplo”, explica o professor.
A ideia do Prof. Douglas é que você coloque a mão na massa e tente encontrar a solução para o problema. Isso vai acontecer no dia do vestibular, então você precisa estar familiarizado com essa situação.
Fazendo isso, o aprendizado fica muito mais direcionado, porque você vê a dificuldade e consegue superá-la. Aí, só depois disso, você deve conferir qual a lógica do professor e assistir à resolução em vídeo para confirmar.
“Uma dica que ajuda bastante é procurar identificar as informações do problema e, principalmente, achar as palavras-chave do exercício”, continua Douglas.
Por exemplo, quando encontramos o termo “velocidade constante” na questão, podemos associar automaticamente a um exercício que envolve movimento uniforme. Viu só como funciona? Essas palavras podem te dar um norte, te ajudando a resolver a questão.
Já a área de Humanas, que envolve História, Geografia, Sociologia, Filosofia, Português e Literatura, é um pouco diferente.
Para entender os acontecimentos históricos, por exemplo, você precisa levar em consideração o contexto da época, as personalidades envolvidas, a conjuntura como um todo.
“Nesse caso, os exercícios não são a maior fonte de enriquecimento, mas sim a leitura, inclusive dos materiais didáticos”, conta o Prof. Braian de Sociologia.
O professor explica que se você conseguir ler textos tanto em livros, quanto na internet, você vai ter um resultado melhor do que ficar resolvendo exercício sem entender o que pensa determinado teórico.
Depois disso, o segundo passo é fazer resumos para pontuar as principais informações. Isso ajuda a memorizar e dá ritmo às revisões.
Quando você já estiver craque no assunto, dominando o conteúdo como um todo, aí pode partir para os exercícios de múltipla escolha, para testar e ajudar a incrementar os conteúdos e as habilidades.
Quando pensamos qual o melhor método para aprender a Biologia, o prof. Rafa já explica que depende muito.
“Exatas é uma área que precisa de exercícios todo dia, porque vai muito mais da prática do que fixação de conteúdo. Humanas é entender o contexto, saber bem o conteúdo. Biológicas acho que é um pouco dos dois”, conta o professor
Existe muita lógica na Biologia, muito fluxo de conhecimento que pode ser interligado. Por outro lado, você precisar estar preparado para um pouquinho de decoreba. Por isso, o prof. explica que você deve se habituar a fazer conexões – montar os mapas mentais pode ser o melhor recurso para isso.
“Com exceção da Genética, que precisa de muita prática em exercícios (uns 20 exercícios por módulo na semana), as outras áreas da Biologia exigem que você se contextualize. Você precisa saber pensar de forma lógica, precisa interligar situações e precisa saber fazer suposições”, explica o prof. Rafa.
– Ahh, entendi. E para a redação, como eu devo fazer?
Também temos uma técnica legal para estudar a produção de texto, em específico.
Se você já possui uma intimidade maior com a redação, a Prof. Marina sugere que você escreva uma redação por semana. Agora, se você for prestar algo muito concorrido, como medicina, é ideal que escreva dois textos, no mínimo.
Muita atenção para a dica: “o exercício mais importante para redação não é nem escrever somente, mas sim a reescrita de um texto corrigido”, confessa Marina.
Quando você escreve sua redação e manda para o corretor, ele fará os apontamentos do que está bom e do que precisa melhorar. Assim, se você pegar o seu texto e incorporar todas as sugestões, ele pode melhorar muito.
A professora explica que ao fazer isso, você começa a entender o que deixa seu texto melhor e essas medidas passam a ser automáticas. Consequência disso: você soma grandes chances de tirar 1000 no ENEM, por exemplo.
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