A educação financeira é um dos temas mais procurados por muita gente, principalmente em momentos de crise. Afinal de contas, todos querem saber como é possível ganhar (e guardar) mais dinheiro. Nesse sentido, a poupança é uma das formas mais antigas e conhecidas de se manter o rendimento de uma certa quantia.
Mas você sabe o que é poupança e como ela funciona? Mais importante ainda, você sabe quanto rende esse investimento e como escolher o melhor banco para abrir uma caderneta de poupança? Se quiser tirar essas e outras dúvidas, é só seguir lendo este post!
A poupança, também conhecida como “caderneta de poupança” é um tipo de conta bancária voltada para as pessoas que buscam acumular quantias de dinheiro, realizando a menor quantidade de retiradas possível.
Esse tipo de conta ficou conhecido como caderneta de poupança porque, no início, as pessoas utilizavam pequenos cadernos nos quais era possível anotar o saldo da conta e os juros recebidos por ela.
No dia 12 de janeiro de 1861, Dom Pedro II assinou o decreto de número 2.723, que criava a Caixa Econômica Federal e, também, a caderneta de poupança. A ideia era realizar a captação de recursos que as classes mais pobres tinham como economia. Assim, o investimento na poupança pagaria 6% de juros ao ano. O decreto ainda estipulava que a quantia poderia ser devolvida ao titular da conta sempre que o mesmo solicitasse, sob a garantia do Governo Imperial.
Uma das principais mudanças se deu em 15 de dezembro de 1915, dia em que o decreto 11.820 entrou em vigor, dizendo que o valor dos juros da poupança seria determinado única e exclusivamente pelo governo. Além disso, decretava que toda mulher casada também poderia abrir sua própria caderneta de poupança, a não ser que o marido interviesse negativamente.
A partir de então, alguns outros decretos passaram a regular as taxas de juros da poupança, alterando principalmente o modo como o cálculo era feito.
O funcionamento da poupança é bastante simples. Voltado para quem está começando a poupar renda e não se sente seguro em investir em aplicações maiores, o investimento da poupança requer poucos passos. O primeiro de tudo é, logicamente, abrir uma conta poupança, sendo necessário apenas um documento de identidade, o CPF e um comprovante de residência.
Vale ressaltar que não é necessário comprovar renda nem pagar taxa de abertura de conta para qualquer caderneta de poupança, independentemente da instituição financeira escolhida.
Com a poupança aberta, é só começar a realizar os depósitos. A cada depósito, um mês após a data de entrada do dinheiro, é contado o rendimento de acordo com a porcentagem e taxas praticadas na época.
O ideal é que os depósitos aconteçam todos os meses sempre na mesma data, pois assim o rendimento será coincidente. Isso é o que chamamos de “data de aniversário”, que corresponde ao número de dias que o depósito renderá, considerando um saque com reajuste no futuro.
Com as últimas alterações nas regras da poupança realizadas em 4 de maio de 2012, o cálculo de rendimento da poupança passou a depender dos juros do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC), sendo acrescido da taxa referencial (TR). Essa taxa é calculada no dia do depósito mais a remuneração atualizada da caderneta de poupança, que é hoje de 0,5% por mês e 6,17% ao ano.
Para quem deseja saber com maior clareza como funciona o rendimento da poupança, o Banco do Brasil disponibilizou em seu endereço eletrônico a Calculadora do Cidadão, com todos os valores de referência para a TR e a poupança.
Como os rendimentos da caderneta de poupança não variam mais de instituição para instituição, a escolha do banco para abertura da conta não faz tanta diferença para o rendimento. Entretanto, o Conselho Monetário Nacional preconiza que alguns serviços essenciais devem ser oferecidos de maneira gratuita. Assim, um primeiro passo é observar se o banco de sua preferência oferece esses serviços sem custo:
Como as instituições costumam respeitar essas determinações, a escolha de um banco para abrir uma conta poupança pode ser mais complicada do que parece, afinal de contas, não existe um diferencial explícito.
Dessa forma, a melhor maneira de proceder é escolher o banco que ofereça as vantagens subjetivas mais atraentes. Ou seja, dê preferência para a instituição financeira que preste um melhor atendimento, tenha mais opções de agências perto do seu trabalho e da sua casa e, principalmente, colecione menos reclamações no Banco Central ou no PROCON.
Um outro ponto interessante de ser observado é que as aplicações na poupança, em valores de até R$ 250.000, estão garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Acima dessa quantia, apenas a Caixa Econômica Federal apresenta garantias. Nesse sentido, caso a ideia seja aplicar valores maiores que esse limite, o ideal é buscar um investimento que apresente rentabilidade maior, como fundos DI ou CDB.
No mercado há séculos, a caderneta de poupança é um dos investimentos mais seguros e utilizados no Brasil e no mundo. Curtiu nosso post? Então não deixe também de conferir nosso plano de estudos para você ficar por dentro de muitos assuntos importantes.
Descubra tudo sobre o vestibular UECE 2025 e se prepare para arrasar nas provas e…
O vestibular da Universidade de Brasília (UnB) é um dos processos seletivos mais aguardados por…
A primeira fase do Modernismo brasileiro fez parte de uma série de movimentos culturais no…
Está em busca de uma universidade pública de qualidade e excelência no Nordeste? A Universidade…
Descubra tudo sobre pseudofrutos e se prepare para o ENEM
A Unesp — Universidade Estadual Paulista é uma das faculdades mais renomadas no Brasil. Quer…