Você está com um monte de dúvidas sobre fazer Enem ou vestibular tradicional? Mas, afinal, é preciso prestar os dois exames? Bem, acalme-se! Criamos este post justamente para mostrar a você as razões pelas quais é importante fazer o Enem e o vestibular tradicional e quais as diferenças de cada tipo de prova.
De bônus, você ainda terá dicas de como se preparar para a maratona de exames. Então, acompanhe o artigo até o final!
Desde meados de 1910 o Brasil utiliza os exames de admissão como método obrigatório de aceitação de novos alunos nas universidades. Logo no início do século, as provas consistiam em duas etapas: a primeira dissertativa e a segunda, oral.
Com o tempo, as provas de admissão foram se aperfeiçoando, até que, em 1961, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) definiu que os cursos de nível médio poderiam garantir o ingresso ao ensino superior. Isso fez surgirem os cursinhos pré-vestibulares e o número de faculdades particulares cresceu.
Muitas transformações depois, uma atualização da LDB em 1996 determinou que cada instituição de ensino teria liberdade de promover o próprio vestibular.
Paralelamente a isso, em 1998 o Ministério da Educação (MEC) criou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), uma avaliação opcional que pretendia verificar como estava a educação no país. Como estímulo para os estudantes prestarem o exame, as instituições de ensino puderam utilizar o Enem para complementar a nota do vestibular tradicional.
Em 2009, o Enem foi reformulado e passou a ser apelidado de “o maior vestibular do país”, por permitir o amplo acesso a instituições públicas pelo país todo e ser muito respeitado pelas instituições particulares.
Então, veja quais são as diferenças entre o Enem e o vestibular tradicional.
É uma avaliação pública, coordenada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que acontece no segundo semestre. É composta por 4 provas das principais disciplinas do Ensino Médio, divididas em áreas do conhecimento, mais uma redação.
O Inep utiliza a TRI (Teoria de Resposta ao Item), que atribui pesos diferentes para cada questão, evitando acertos por chutes. O máximo de pontuação é 1.000 pontos e considera-se satisfatório não tirar menos de 450 pontos. A redação também vale 1.000 pontos.
Cada instituição cria o próprio estilo de prova e critérios de avaliação. Muitas instituições públicas costumam utilizar duas fases ou uma única prova extensa, mas sempre presencial.
Já as faculdades particulares criam várias formas de ingresso, em geral provas mais curtas, realizadas num único dia. Alguns tipos de vestibulares são:
Normalmente, a pontuação é resultado do número de acertos ou médias aritméticas, quando a instituição atribui pesos diferentes para cada questão. O Enem pode complementar essas notas.
A avaliação atesta sua aptidão para entrar na faculdade. É uma prova de concorrência e vence quem tiver as melhores notas.
Veja, agora, por que você deve prestar o Enem.
O Sisu é a principal forma de você entrar em instituições públicas de qualquer parte do país. Como uma espécie de leilão de vagas, você se inscreve e acompanha a concorrência. Se sua nota for alta o suficiente para a vaga pleiteada, você entra na faculdade.
Com o Enem, pessoas com dificuldades financeiras podem concorrer a bolsas de estudos ou financiamento para estudar em uma faculdade particular por meio dos programas de incentivo ao ensino superior do governo federal. São eles:
Como dissemos, o Enem ajuda você a ter melhores notas nos vestibulares tradicionais e, até mesmo, substituir a prova.
Certas instituições particulares contemplam calouros com bolsas ou descontos, baseando-se na nota do Enem. Às vezes, o benefício chega a 100% de desconto.
Não foque apenas o Enem. Fazer o vestibular tradicional também é importante. Vamos explicar o motivo a seguir.
O Sisu e vestibulares públicos costumam ser muito concorridos. Com o vestibular tradicional, você pode apostar na faculdade privada ― especialmente porque as formas de entrada estão cada vez mais variadas.
Seja em instituições públicas, seja nas particulares, você pode escolher o estilo de vestibular e, até mesmo, o tipo de prova que vai realizar. Por exemplo, se uma instituição realiza duas fases e você acha muito difícil, pode tentar outra faculdade de mesmo nível de excelência, porém, com ingresso mais simples.
Exceto em cursos como Medicina, a tendência é que a concorrência seja menor nas faculdades particulares, sobretudo, em razão da ampla oferta de cursos e modalidades de ensino.
Entendeu as diferenças entre o Enem e vestibular tradicional? Então, veja as nossas dicas para se preparar para essas provas! Vamos lá?
Para se dar bem no Enem e nos demais vestibulares, é importante entender o funcionamento do exame. Fazer o teste permite que você estude o estilo da prova, compreenda a maneira típica como as perguntas são formuladas e, claro, quais conteúdos caem mais.
Não deixe para a última hora. É preciso ter um cronograma de estudos, preferencialmente diário. Procure escolher os horários em que você se sente mais disposto e divida seu tempo entre:
Lembre-se, também, de dedicar mais tempo às disciplinas mais difíceis para garantir que não ficou sem entender nenhum conteúdo.
Invista em fazer simulados das provas. Isso é importante para treinar o tempo de resposta e dominar o estilo de cada avaliação. Dê atenção especial ao Enem e provas mais pesadas, como é o caso de muitos vestibulares públicos.
Por fim, não hesite em se cadastrar em uma plataforma de estudos online. Com esse recurso, você pode contar com um plano completo, aulas em tempo real e feedbacks de professores para exercícios e redações.
Além disso, a plataforma de estudos é pensada por especialistas no vestibular, que vão criar um cronograma de estudos para você, com tudo o que é necessário para você se dar bem.
Esperamos que agora estejam claras as diferenças e Enem ou vestibular tradicional. Então, não perca um minuto sequer em sua rotina de estudos!
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