Você já deve saber que as mudanças no Enem são bastante comuns: ano após ano, o Inep apresenta para os estudantes alterações em relação à dinâmica da prova e sobre o processo de inscrição. Desse modo, para quem deseja ficar atualizado e fazer uma boa prova, é fundamental acompanhar essas modificações para não ter chances de ser surpreendido no dia do exame.
Felizmente, as mudanças no Enem 2019 não são drásticas, ou seja, não haverá alterações no número de questões, tempo de prova, sequência das matérias cobradas e na sua forma de aplicação (dois domingos consecutivos). Porém, querendo melhorar ainda mais o processo seletivo e também deixá-lo menos custoso para os cofres públicos, o Inep solicitou algumas modificações para este ano.
Sendo assim, confira abaixo tudo sobre as mudanças do Enem para este ano.
Neste ano o exame sofreu pequenas modificações acerca do processo de inscrição e ajustes que vão interferir nos procedimentos de aplicação da prova. Vamos te mostrar quais foram essas mudanças.
Para o ano de 2019, a taxa de inscrição teve um aumento de R$ 3,00, passando para um total de R$ 85,00. Como, segundo o Ministério da Educação – MEC, cada participante gera um custo de R$ 106,59, a tendência é que para os anos seguintes o valor da taxa de inscrição cobrado dos estudantes continue a subir, fazendo assim com que o governo tenha menos prejuízos ao aplicar o Enem.
Com o objetivo de fazer um processo de inscrição ainda mais seguro e confiável, o Inep disponibilizou para os estudantes em sua página na internet a opção de colocar a foto ao final do processo de inscrição. Porém, o carregamento da foto ainda é opcional.
Por mais que, hoje, o acesso à informação seja mais simples (essencialmente devido à internet), é comum os estudantes ficarem com algumas dúvidas durante a inscrição. Sendo assim, com o objetivo de ajudar a saná-las, o Inep disponibilizou uma espécie de sala de bate-papo em seu site, onde os candidatos conseguem obter respostas para questões acerca da inscrição.
Tentando reduzir os gastos com a impressão dos cadernos de questões, o Inep anunciou neste ano que a diagramação das provas será alterada, diminuindo as folhas destinadas para rascunho. Mas vale destacar que essa alteração não atrapalhará o estudante, já que haverá espaços em branco na própria prova, possibilitando ao aluno fazer conta e anotações em geral.
Desde que foi criado, o Enem realiza a coleta digital dos candidatos por meio de uma lâmina de grafite individual. Como são milhões de participantes, o custo com esse tipo de papel era elevado. Desse modo, com objetivo de economizar, a partir deste ano a coleta da digital será feita com o auxílio de uma esponja, podendo ser utilizada por mais de 3 mil candidatos.
A principal mudança em 2018 foi o acréscimo de 30 minutos no segundo dia de prova. Além dessa modificação, foi a partir de 2018 que o Inep disponibilizou a remarcação da prova para os candidatos que tiveram problemas com a logística (chuvas na cidade, pontes quebradas, transporte público inoperante, falta de energia elétrica etc.).
Já em 2017, a prova do Enem teve mudanças significativas, já que foi o primeiro ano em que o exame deixou de ser aplicado em dois dias consecutivos (sábado e domingo) e passou a ser em dois domingos em sequência.
Além dessa alteração, a ordem com que as provas eram aplicadas também mudou, sendo no primeiro domingo Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias e Redação. E no segundo domingo de exame eram cobradas as áreas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias.
Outro ponto que merece destaque é o caderno de provas personalizado, contendo os dados pessoais de cada estudante, aumentando assim a segurança do processo.
Hoje o Enem já é encarado como uma prova de caráter 100% vestibular, entretanto, por vários anos essa prova foi uma avaliação que media o desempenho dos alunos do ensino médio do Brasil. Desta forma, 2017 foi o primeiro ano em que o Enem não ofereceu a certificação do ensino médio, devendo o estudante realizar a prova do Encceja.
A proposta de redação do Enem sempre deixou claro que textos que contenham frases desrespeitosas para com os Direitos Humanos seriam zerados. Porém, desde 2018 essa regra não vale mais, isto é, o estudante que ferir os Direitos Humanos em sua dissertação não terá nota zero.
Mesmo gerando muita polêmica na época, essa medida ainda está em vigor; contudo, vale destacar para o estudante que não é aconselhável elaborar uma redação que tenha um conteúdo contrário ao que pregam os Direitos Humanos, até porque o aluno poderá ser penalizado pelo corretor com a perda de alguns pontos.
Portanto, após entender todas as mudanças Enem ao longo desses anos, podemos perceber que felizmente o Inep sempre busca elaborar um processo seletivo cada vez mais eficiente e justo para todos. Cabe ressaltar para o estudante ainda que, por mais que o exame tenha sofrido diversas alterações, o perfil das questões continua o mesmo, ou seja, fazer as provas anteriores é uma ótima estratégia de estudo.
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