SISU

Resultados SISU: guia completo e datas de divulgação

Os resultados do Sisu 2025 são aguardados com grande expectativa por milhares de estudantes em todo o Brasil.

Este programa, que viabiliza a inserção de alunos vagas em instituições públicas de ensino superior, é uma das etapas para quem busca ingressar na universidade. Portanto, acompanhar as datas de divulgação, etapas e próximos passos é indispensável. 

Se você prestou o Enem 2024, deve estar esperando o resultado Sisu 2025. Continue a leitura para saber mais sobre o SISU.

O que é o Sisu?

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é um programa desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) que permite o ingresso de estudantes em instituições públicas de ensino superior no Brasil. 

O sistema utiliza as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como critério de seleção, oferecendo vagas em universidades e institutos federais de diferentes estados. 

Conforme o Ministério da Educação, a edição de 2024 do Sisu recebeu a inscrição de 1.271.301 pessoas, que concorreram a 264.181 vagas. De acordo com levantamento, foram aprovados 239.872 candidatos no processo seletivo.

Quando foi criado o SiSu?

O Sisu foi criado pelo governo federal em 2010, desde que o Enem passou a ser aceito como forma de seleção para acesso à maioria das universidades do país.  A primeira edição do programa aconteceu no mesmo ano, como uma iniciativa para simplificar o processo de ingresso em instituições públicas de ensino superior no Brasil.

O sistema surgiu como uma alternativa aos vestibulares tradicionais e desde sua criação, o programa vem sendo aprimorado e expandido, tornando-se uma das principais formas de acesso ao ensino superior público no Brasil.

Embora o Sisu seja uma das principais portas de entrada para o ensino superior público no Brasil, nem todas as universidades públicas participam do programa. Algumas instituições preferem manter seus próprios processos seletivos, como vestibulares tradicionais ou sistemas de avaliação internos, para o preenchimento de vagas. 

Por isso, é interessante que os candidatos verifiquem previamente se a universidade de interesse está incluída no programa.

Quem pode participar do Sisu?

Todos os que realizaram a edição mais recente do Enem e não zeraram a nota da redação podem concorrer às vagas nas universidades. Mas vale lembrar que algumas podem estabelecer notas mínimas específicas em determinadas áreas do Enem. 

Além disso, o Sisu é voltado exclusivamente para quem concluiu o ensino médio ou está em vias de concluí-lo no ano de realização do Enem. Estudantes inscritos como treineiros no Enem não podem participar.

Como funciona o resultado do SiSu?

O resultado do Sisu é baseado nas notas obtidas pelos candidatos no Enem e segue um processo seletivo simples e transparente. Veja como funciona:

  • Cálculo da classificação: durante o período de inscrição, os candidatos escolhem até duas opções de curso, podendo definir a ordem de preferência. As instituições utilizam as notas do Enem para ranquear os inscritos em cada curso, respeitando a quantidade de vagas disponíveis e as modalidades de concorrência (ampla concorrência ou cotas);
  • Notas de corte: a cada dia do período de inscrição, o sistema calcula a menor nota necessária para estar entre os classificados provisórios em cada curso (nota de corte). Essa atualização ajuda os candidatos no ajuste de suas opções;
  • Resultado final: após o término das inscrições, o Sisu encerra o ranqueamento. O resultado final é divulgado na data definida pelo MEC. Os candidatos classificados em sua primeira ou segunda opção são convocados para a matrícula.

Como ver o resultado do SiSu?

As inscrições para o Sisu 2025 estão previstas do dia 17 a 21 de janeiro de 2025. Para consultar o resultado do Sisu, o candidato deve acessar o site oficial do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Em seguida, fazer o login na plataforma. Utilize os dados de acesso cadastrados na conta gov.br (a mesma usada para inscrição). Caso não lembre da senha, é possível recuperá-la no próprio site.

Após o login, o candidato verá o resultado para as opções de curso selecionadas na aba “Área do candidato”. Se estiver classificado, aparecerá uma mensagem indicando a aprovação e o curso correspondente.

Nota de corte do Sisu

As notas de corte no Sisu representam a menor pontuação necessária para que um candidato fique entre os classificados provisórios em um curso. Elas são calculadas diariamente durante o período de inscrição, com base nas notas do Enem dos inscritos e no número de vagas disponíveis.

Essas pontuações variam conforme o curso, a instituição e a modalidade de concorrência escolhida, como ampla concorrência ou cotas. 

Cursos mais concorridos, como Medicina e Direito, costumam apresentar notas de corte mais altas, enquanto áreas menos disputadas tendem a ter pontuações menores.

Os candidatos podem acompanhar a atualização das notas de corte em tempo real no próprio sistema. Com isso, é possível ajustar suas opções, o que permite mudanças estratégicas e aumenta as chances de aprovação.

É importante lembrar que a nota de corte é apenas uma referência. A classificação final depende do desempenho de todos os candidatos e só é definida após o encerramento das inscrições. Por isso, acompanhar o processo com atenção é super importante.

Em 2024, segundo o MEC, o curso de medicina liderou a lista de inscrições, com 298.316 candidatos disputando 5.733 vagas disponíveis. 

Em segundo lugar ficou o curso de direito, que registrou 157.364 inscritos para 7.871 vagas ofertadas. Já o curso de administração ocupou a terceira posição, com 118.883 inscrições para 9.385 vagas ofertadas.

Quando sai o resultado do Sisu 2025?

O resultado da chamada regular do Sisu 2025 está previsto para ser divulgado dia 26 de janeiro de 2025. A publicação das aprovações marca o início das etapas seguintes, como a matrícula e a possibilidade de inscrição na lista de espera para os que não forem convocados na chamada regular.

Fui aprovado no Sisu, qual o próximo passo?

Parabéns! A partir do momento em que você é aprovado em qualquer uma das chamadas, o processo de matrícula passa a ser responsabilidade da universidade, e não mais do Sisu. Agora, outras etapas importantes precisam ser seguidas para garantir sua vaga, como a matrícula

Consulte o site da instituição de ensino para confirmar as datas e os prazos para a matrícula presencial ou online. As universidades têm cronogramas próprios e podem exigir agendamento prévio para entrega de documentos.

Ao ficar ciente das datas, reúna os documentos obrigatórios para a matrícula. Os principais são: 

  • Documento de identidade com foto e CPF;
  • Certificado de conclusão do ensino médio e histórico escolar;
  • Comprovante de residência;
  • Foto 3×4 recente;
  • Outros documentos exigidos pela instituição, como comprovantes de cota, se for o caso.

Se você foi aprovado por meio de políticas de ações afirmativas (cotas), será necessário apresentar documentos específicos que comprovem a elegibilidade, como declaração de renda familiar, autodeclaração étnico-racial ou laudos médicos, dependendo do tipo de cota.

Após garantir sua matrícula, informe-se sobre o calendário acadêmico, grade de disciplinas, e possíveis reuniões ou orientações para calouros. Essa é a hora de planejar sua vida acadêmica e conhecer sua nova rotina.

Não fui aprovado no Sisu: e agora?

Não ser aprovado na chamada regular do Sisu pode parecer desanimador, mas existem alternativas que mantêm vivo o sonho de ingressar no ensino superior. 

Como funciona a segunda chamada do SiSu?

Os candidatos que não foram convocados para nenhuma das opções ou que foram selecionados apenas na segunda opção podem manifestar interesse na lista de espera da primeira opção. As universidades utilizam a lista de espera para preencher vagas remanescentes.

Após o período de manifestação de interesse, as instituições de ensino assumem a responsabilidade pela convocação dos candidatos em lista de espera. A convocação ocorre diretamente pela universidade ou instituto e segue a ordem de classificação com base nas notas do Enem.

É necessário que o candidato acompanhe as atualizações diretamente no site ou canais de comunicação da instituição. As chamadas podem ocorrer em várias etapas, à medida que surgem vagas remanescentes por desistências ou matrículas não efetivadas.

Quais são as alternativas ao Sisu?

Além da lista de espera, existem alternativas que podem ajudar você a continuar na busca por uma vaga. Veja as principais opções:

Prouni

O Programa Universidade para Todos (Prouni) é voltado para quem deseja estudar em instituições particulares. Ele oferece bolsas de estudo integrais (100%) e parciais (50%) para cursos de graduação, com base no desempenho no Enem e critérios socioeconômicos. 

O Prouni foi criado em 2004, por meio da Lei nº 11.096, sancionada no dia 13 de janeiro de 2005. O programa foi idealizado para ampliar o acesso ao ensino superior no Brasil, oferecendo bolsas de estudo para estudantes de baixa renda em instituições privadas de ensino superior.

Para se inscrever os estudantes devem atender a algumas condições. A renda familiar é um dos principais requisitos: para bolsas integrais (100%), a renda bruta mensal por pessoa na família deve ser de até 1,5 salário mínimo. Já para bolsas parciais (50%), a renda deve ser de até 3 salários mínimos por pessoa.

Além disso, podem participar aqueles que concluíram o ensino médio em escolas públicas ou em instituições privadas na condição de bolsistas integrais. Estudantes que cursaram parte do ensino médio em escola pública e parte em escola particular como bolsista também são elegíveis.

Outro requisito fundamental é a participação na edição mais recente do Enem, com uma pontuação mínima de 450 pontos na média das provas e nota acima de zero na redação. Pessoas com deficiência têm direito de participar independentemente da renda. 

Porém, não são elegíveis aqueles que já possuem diploma de ensino superior, não fizeram o Enem mais recente ou cuja renda familiar esteja fora dos limites estabelecidos pelo programa.

Estas regras buscam garantir que o Prouni beneficie estudantes de baixa renda que não possuem acesso a outras formas de ingresso no ensino superior, promovendo maior inclusão educacional do país. 

Mas não pense que só precisa conquistar a vaga, para manter a bolsa é preciso seguir as seguintes condições ao longo do curso:

  • Frequência nas aulas: o bolsista deve manter uma frequência mínima de 75% em todas as disciplinas matriculadas. A ausência em aulas pode resultar em advertências ou até na perda da bolsa;
  • Aproveitamento acadêmico: é necessário ter um bom desempenho acadêmico. As instituições de ensino podem estabelecer um índice mínimo de aprovação nas disciplinas para que o estudante continue elegível ao benefício;
  • Atualização de informações: periodicamente, o bolsista deve participar do processo de renovação semestral da bolsa. Nesse momento, é necessário confirmar que ainda atende aos critérios do programa, como renda familiar e matrícula ativa;
  • Não trancar o curso: bolsistas do Prouni não podem trancar a matrícula, salvo em situações excepcionais devidamente justificadas e aprovadas pela instituição. Isso inclui motivos de saúde ou outros imprevistos graves;
  • Não mudar de curso ou instituição sem autorização: trocar de curso ou instituição não é permitido de forma automática. Qualquer mudança deve ser solicitada à instituição e ao Ministério da Educação (MEC), seguindo as diretrizes do programa;
  • Não acumular benefícios: O estudante não pode acumular a bolsa do Prouni com outros auxílios ou financiamentos que cubram a totalidade dos custos educacionais, como o Fies (em alguns casos específicos). Bolsas parciais podem ser complementadas pelo Fies, desde que seja respeitada a regra de não duplicidade;
  • Manter o perfil socioeconômico: o bolsista precisa continuar atendendo aos requisitos de renda definidos no início do programa. Caso haja uma mudança significativa na condição financeira da família, a bolsa pode ser revista;
  • Informar alterações na situação acadêmica: qualquer mudança relevante, como troca de endereço, atualização de documentos ou modificações na carga horária, deve ser informada à instituição para evitar problemas administrativos.

Saiba mais: Conheça as diferenças entre SISU, Fies e Prouni

Fies

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é um programa criado pelo governo federal para facilitar o acesso ao ensino superior em instituições privadas. 

Por meio dele, os estudantes podem financiar o curso de graduação e pagar a dívida somente após a conclusão, com condições facilitadas, como juros baixos ou até mesmo taxa zero, dependendo da modalidade escolhida.

O Fies foi instituído em 1999, substituindo o Programa de Crédito Educativo (Creduc). Desde então, passou por diversas reformulações para ampliar seu alcance e garantir maior acessibilidade aos estudantes de baixa renda.

Para participar é obrigatório ter realizado uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com pontuação mínima de 450 pontos na média das provas e nota superior a zero na redação.

Quanto a renda familiar, existem duas categorias: 

  • Para o Fies (modalidade com juros zero), a renda familiar bruta mensal per capita deve ser de até 3 salários mínimos.
  • Para o P-Fies (modalidade com condições especiais), a renda familiar pode ser de até 5 salários mínimos por pessoa.

Além disso, o candidato deve estar matriculado em um curso superior de instituição participante do programa, com avaliação positiva no MEC. Quem já utilizou o financiamento para concluir um curso superior também não pode solicitar o benefício novamente.

Para manter o financiamento ativo durante o curso, o estudante deve ter bom desempenho acadêmico e não ser reprovado em número excessivo de disciplinas.

O contrato do Fies deve ser renovado a cada semestre por meio do processo de aditamento. Esse procedimento é obrigatório e pode ser simplificado (quando não há mudanças) ou não simplificado (em caso de alterações).

O estudante precisa manter a matrícula ativa no curso e instituição financiados, não podendo trancar o curso sem autorização. Também deve pagar regularmente os encargos operacionais do financiamento (como taxas administrativas, caso existam).

Mudanças como troca de endereço, alteração na carga horária ou transferência de curso/instituição devem ser informadas e aprovadas pelo programa.

Manter o Fies em dia exige comprometimento com os estudos e atenção aos prazos administrativos. Cumprindo essas condições, o estudante pode concluir sua formação superior sem imprevistos e com condições de pagamento acessíveis.

Veja também! Saiba como se preparar para estudar física no ENEM:

Vestibulares próprios

É possível fazer os vestibulares próprios das instituições como alternativa de ingresso. Há opções para faculdades públicas e particulares.

Uso da nota do Enem para ingresso direto

Muitas instituições privadas também aceitam a nota do Enem como substituição ao vestibular próprio ou SISU. Confira as opções das faculdades próximas de você!

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