
Como entrar na faculdade? Conheça todas as formas de ingresso
Entrar na faculdade é o sonho de muitos brasileiros, mas com tantas opções de vestibulares, programas e instituições, é comum ficar perdido na hora de entender por onde começar. Afinal, qual é a diferença entre Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), Sisu (Sistema de Seleção Unificada), vestibular tradicional e Prouni (Programa Universidade para Todos)? Como funcionam as cotas e os programas de financiamento? E será que existe faculdade sem vestibular?
Neste guia, vamos responder às principais dúvidas sobre como ingressar no ensino superior no Brasil. Aqui, você vai entender todas as formas de entrada, desde os processos seletivos mais conhecidos até alternativas menos exploradas. Se você está pensando em dar o próximo passo na sua vida acadêmica, este conteúdo vai te ajudar a escolher o melhor caminho com segurança e clareza.
Como entrar na faculdade? Conheça as formas de admissão
Existem várias formas de ingressar em uma faculdade no Brasil, e entender cada uma delas é essencial para escolher a que mais se adequa ao seu perfil e objetivos. Algumas opções exigem a realização de provas, como o vestibular ou o Enem, enquanto outras permitem ingresso direto com base em desempenho anterior ou processos seletivos simplificados. A seguir, veja quais são as principais formas de admissão no ensino superior e como cada uma funciona.
Vestibular tradicional
O vestibular é a forma mais clássica de entrar na faculdade, especialmente em instituições públicas e privadas que ainda mantêm seu próprio processo seletivo. A prova costuma cobrar conteúdos do ensino médio, abordando disciplinas como Português, Matemática, Ciências, História, Geografia e Línguas Estrangeiras. Em algumas universidades, há também uma segunda fase com provas discursivas ou redação, que exigem maior aprofundamento nas matérias e na capacidade de argumentação do candidato.
Embora o vestibular esteja sendo gradualmente substituído pelo Enem em algumas instituições, ele ainda é amplamente utilizado, especialmente em faculdades que preferem avaliar o desempenho de seus candidatos de forma mais detalhada. O vestibular pode ocorrer uma ou duas vezes por ano, dependendo da instituição, e exige que os candidatos se inscrevam previamente para garantir a participação.
Enem
O Enem é hoje uma das principais portas de entrada para o ensino superior no Brasil. Criado pelo Ministério da Educação, o Enem foi inicialmente concebido como uma ferramenta para avaliar o desempenho dos alunos do ensino médio, mas ao longo do tempo se tornou o principal meio de ingresso para muitas universidades.

Com uma única prova, o estudante pode concorrer a vagas em diversas instituições, sejam elas universidades privadas ou públicas, além de participar de programas como o Sisu, Prouni e Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). A prova do Enem é composta por questões de múltipla escolha sobre Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Redação.
Uma das vantagens do Enem é que ele permite a realização de processos seletivos mais inclusivos, pois o candidato tem a possibilidade de escolher os cursos e instituições que deseja, além de ser uma opção prática para quem busca ingressar no ensino superior sem precisar enfrentar vários vestibulares diferentes.
Sisu
O Sisu utiliza exclusivamente a nota do Enem para preencher vagas em universidades públicas. Ou seja, o candidato escolhe o curso e a instituição desejada e concorre com outros estudantes pela nota de corte, que varia a cada semestre de acordo com o desempenho dos candidatos.
O Sisu é gratuito e ocorre duas vezes por ano, no início de cada semestre letivo, permitindo que os estudantes tentem uma vaga nas universidades públicas de sua escolha. A principal vantagem do Sisu é a possibilidade de acessar vagas em instituições públicas de forma centralizada, sem precisar se inscrever em vestibulares específicos de cada universidade. No entanto, é importante estar atento às datas de inscrição, pois o processo ocorre em períodos limitados.
Prouni
O Prouni oferece bolsas de estudo integrais e parciais em faculdades privadas para estudantes que fizeram o Enem e têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa. Além disso, é necessário ter estudado em escola pública ou ter sido bolsista em escola privada.
O Prouni é uma excelente oportunidade para quem deseja ingressar no ensino superior, mas não tem condições financeiras de pagar uma faculdade particular. As bolsas variam de 50% a 100% do valor da mensalidade, e o candidato deve comprovar que atende aos requisitos de renda para garantir a vaga. O programa é altamente concorrido, e os candidatos são selecionados com base na nota obtida no Enem, sendo importante que o estudante tenha um bom desempenho na prova.
Fies
O Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) é uma forma de financiamento estudantil do governo federal, destinada a estudantes que desejam cursar uma faculdade particular, mas não têm condições de arcar com as mensalidades.
Com o Fies, o aluno pode pagar o curso após a formatura, com juros baixos e prazos facilitados. Para ter acesso ao Fies, é necessário ter feito o Enem e ter alcançado uma pontuação mínima, além de atender aos critérios de renda. O Fies oferece financiamento para cursos de graduação em instituições privadas e é uma boa alternativa para quem não tem condições de pagar as mensalidades, mas tem potencial para quitar a dívida após a formação. A inscrição no Fies ocorre em períodos específicos, e o processo é realizado de forma centralizada, com o candidato escolhendo o curso e a instituição de acordo com a oferta de vagas disponíveis.

Ingresso por nota do Enem diretamente com a instituição
Algumas faculdades privadas aceitam a nota do Enem como critério para admissão direta, sem a necessidade de provas adicionais. Nesse caso, o estudante pode se inscrever diretamente na instituição, desde que tenha atingido a pontuação mínima exigida pela universidade.
Esse tipo de ingresso é bastante conveniente, pois o candidato não precisa se submeter a um vestibular adicional, podendo utilizar o Enem, que já realizou, para garantir sua vaga. O ingresso direto com a nota do Enem pode ser uma opção interessante para quem busca um processo seletivo mais ágil e sem complicação. Cada instituição define sua própria política de aceitação das notas, por isso é importante verificar os requisitos diretamente no site da universidade.
Algumas universidades que aderiram a esse modelo foram a USP e Unicamp, que lançaram os programas Enem-USP e Enem-Unicamp.
Ingresso via vestibulares agendados ou simplificados
Muitas instituições privadas oferecem vestibulares agendados, nos quais o candidato escolhe o dia em que realizará a prova. Essa modalidade facilita a vida de quem tem dificuldade em se organizar com as datas de vestibulares tradicionais.
Além disso, algumas faculdades oferecem vestibulares simplificados, que podem envolver apenas uma redação ou uma prova com questões objetivas mais curtas, como é o exemplo da Universidade Anhanguera. Essas modalidades de ingresso são mais flexíveis e geralmente visam proporcionar um processo seletivo mais dinâmico e acessível. O vestibular agendado é ideal para quem tem uma agenda apertada, permitindo que o estudante escolha o melhor momento para realizar a prova, sem a necessidade de concorrer com outros candidatos em datas fixas.
Transferência externa
Estudantes que já cursam uma faculdade podem tentar uma vaga em outra instituição por meio da transferência externa. Esse processo é comum em universidades públicas e privadas e depende da existência de vagas no curso desejado.
Para realizar a transferência, o aluno precisa cumprir requisitos específicos da instituição de destino, como ter um bom desempenho acadêmico e, em alguns casos, realizar provas de seleção para a vaga. O processo de transferência pode ser feito a qualquer momento durante o curso, mas é importante verificar a disponibilidade de vagas e os critérios exigidos pela instituição.
Reingresso ou segunda graduação
Quem já tem um diploma de nível superior pode fazer uma segunda graduação sem precisar passar por vestibular ou Enem, dependendo da política da instituição. Em universidades públicas, é comum haver processos específicos para o reingresso, permitindo que o aluno se inscreva diretamente no curso desejado.

Esse tipo de ingresso pode ser interessante para quem deseja mudar de área de atuação ou aprofundar seus conhecimentos em uma nova área, seja por interesse pessoal ou profissional. A segunda graduação permite que o estudante amplie seu currículo e, ao mesmo tempo, continue sua formação acadêmica sem a necessidade de passar por todo o processo seletivo novamente.
Vagas remanescentes
As vagas remanescentes são aquelas que não foram preenchidas nas chamadas regulares do vestibular ou do Sisu. Algumas instituições permitem que candidatos que fizeram o Enem, ou até mesmo aqueles que não participaram do processo seletivo inicial, concorram a essas vagas, desde que atendam aos critérios específicos definidos pela universidade.
O processo seletivo para vagas remanescentes costuma ser mais simples, podendo envolver apenas a análise da nota do Enem ou de um critério alternativo estabelecido pela instituição. Essa modalidade oferece uma nova oportunidade para quem não conseguiu a vaga nas chamadas regulares, mas ainda tem interesse em ingressar no curso desejado.
Reopção de curso
A reopção de curso é uma alternativa oferecida por muitas instituições de ensino, especialmente universidades públicas, que permite ao estudante já matriculado solicitar a troca para outro curso de graduação dentro da mesma instituição. Essa possibilidade pode ser vantajosa para quem ingressa em um curso, mas percebe, ao longo do caminho, que tem mais afinidade com outra área do conhecimento.
O processo de reopção costuma acontecer por meio de editais específicos lançados pela universidade, geralmente ao final de cada semestre letivo. As vagas são limitadas e, na maioria das vezes, exige-se um bom desempenho acadêmico no curso atual para que o aluno possa concorrer. Em alguns casos, a mudança pode ocorrer sem necessidade de realizar novamente o vestibular ou apresentar a nota do Enem, o que facilita a transição sem grandes burocracias.
A reopção também pode ocorrer em conjunto com as vagas remanescentes, sendo uma estratégia eficiente para preencher vagas ociosas em determinados cursos. Por isso, é fundamental ficar atento ao edital do vestibular e aos comunicados internos da universidade para acompanhar os prazos e requisitos desse tipo de processo.
Como as cotas influenciam o acesso à universidade?
O sistema de cotas é uma política pública fundamental para democratizar o acesso ao ensino superior no Brasil. Ele tem como objetivo corrigir desigualdades históricas e garantir que estudantes de grupos sociais sub-representados — como pessoas negras, indígenas, com deficiência, de baixa renda ou oriundas de escolas públicas — tenham mais chances de ingressar em universidades públicas e, em alguns casos, privadas.
A Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012) determina que parte das vagas nas instituições federais de ensino superior seja reservada para estudantes que tenham cursado todo o ensino médio em escola pública. Dentro dessa reserva, há subcotas específicas para candidatos com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo, além de recortes étnico-raciais (pretos, pardos e indígenas) e para pessoas com deficiência (PcD).

O impacto dessa política tem sido significativo. Desde sua implementação, houve aumento da diversidade nos campi, com mais estudantes de diferentes origens sociais e raciais acessando cursos antes restritos a uma parcela pequena da população. Isso contribui não apenas para a inclusão educacional, mas também para uma formação acadêmica mais plural, representativa e conectada com a realidade brasileira.
Além das universidades públicas, algumas instituições privadas também oferecem sistemas próprios de ações afirmativas. O Prouni, por exemplo, reserva bolsas para candidatos com deficiência e autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, além de exigir critérios de renda.
Em resumo, as cotas representam uma ferramenta importante de transformação social, ajudando a construir um cenário mais justo e igualitário no acesso à educação superior.
Universidades estrangeiras: como funciona o processo seletivo?
Entrar em uma universidade estrangeira é o sonho de muitos estudantes brasileiros, mas o processo seletivo varia bastante de país para país e, em geral, é diferente do modelo tradicional brasileiro. De forma geral, o ingresso em instituições internacionais exige planejamento, domínio do idioma e atenção aos requisitos específicos de cada universidade.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o processo seletivo envolve uma combinação de notas do ensino médio, resultados em provas padronizadas como o SAT ou ACT, cartas de recomendação, redações (essays) e, muitas vezes, atividades extracurriculares. Além disso, estudantes internacionais precisam comprovar proficiência no inglês, normalmente por meio de exames como o TOEFL ou IELTS.
Na Europa, países como Portugal aceitam a nota do Enem como forma de ingresso em diversas instituições públicas e privadas — o que tem facilitado o acesso de brasileiros ao ensino superior europeu. Já em países como França, Alemanha e Itália, o processo pode incluir provas específicas, envio de histórico escolar traduzido, entrevistas e comprovação de domínio do idioma local, dependendo do curso e da instituição.
No Canadá, Austrália e Reino Unido, o ingresso costuma seguir um modelo semelhante ao norte-americano, com análise de histórico escolar, cartas de motivação e proficiência em inglês. Em alguns casos, é necessário passar por programas preparatórios (foundation year) antes de iniciar a graduação.

É importante também considerar questões como vistos estudantis, comprovação de recursos financeiros, prazos de inscrição (que podem ser diferentes dos brasileiros) e a necessidade de tradução juramentada de documentos.
Se você tem o sonho de estudar fora, o ideal é começar a se preparar, buscar editais de bolsas, acompanhar os calendários acadêmicos e, se possível, contar com orientação de programas especializados ou do setor de relações internacionais de alguma instituição brasileira.
Como participar de vestibulares internacionais?
Participar de vestibulares internacionais exige atenção a requisitos específicos e, muitas vezes, um processo mais detalhado do que os modelos brasileiros. Em vez de um “vestibular” tradicional, a maioria das universidades estrangeiras adota um processo de admissão holístico, que avalia o estudante de forma ampla — considerando histórico escolar, desempenho em exames padronizados, redações pessoais e atividades extracurriculares.
O primeiro passo é escolher o país e a universidade onde você deseja estudar. A partir disso, é necessário verificar os requisitos no site oficial da instituição. Entre os documentos mais comuns exigidos estão:
Histórico escolar traduzido oficialmente (tradução juramentada)
A maioria das universidades internacionais exige que o candidato envie seu histórico escolar do ensino médio traduzido para o idioma oficial do país de destino. No caso de países de língua inglesa, a tradução deve ser feita para o inglês.
Essa tradução precisa ser juramentada, ou seja, feita por um tradutor certificado e reconhecido legalmente. Esse tipo de tradução tem validade oficial e garante que os documentos sejam aceitos pela instituição estrangeira.
Comprovação de proficiência no idioma (TOEFL ou IELTS)
Se você pretende estudar em um país onde o ensino é ministrado em inglês, precisará comprovar que tem um bom domínio da língua. Para isso, as universidades pedem a pontuação em exames específicos, como:
- TOEFL (Test of English as a Foreign Language): Avalia habilidades de leitura, escuta, fala e escrita em inglês acadêmico. É aceito em universidades dos Estados Unidos, Canadá, Europa e outros países.
IELTS (International English Language Testing System): Também avalia as mesmas habilidades, mas tem uma estrutura de pontuação diferente. É muito utilizado por universidades no Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia e Canadá.
Cada universidade define a nota mínima exigida nesses testes; por isso, é importante verificar os critérios do curso escolhido.
Cartas de recomendação
As cartas de recomendação são documentos escritos por professores, coordenadores ou orientadores que conhecem o estudante e podem falar sobre seu desempenho, habilidades e caráter.
Elas são muito importantes no processo de admissão universitária porque oferecem um olhar externo e profissional sobre o candidato, indo além das notas. Em geral, as universidades pedem de 1 a 3 cartas.
Redações pessoais (personal statement ou motivation letter)

Essas redações são textos escritos pelo próprio candidato, com o objetivo de mostrar sua trajetória, interesses, motivações e por que quer estudar naquela universidade ou curso.
- O Personal Statement (declaração pessoal) é comum em universidades dos EUA e Reino Unido.
- A Motivation Letter (carta de motivação) é mais comum na Europa continental.
Elas servem para a instituição conhecer melhor o candidato como pessoa, entender suas metas e avaliar o quanto ele está preparado para o curso.
Exames padronizados (SAT, ACT ou provas específicas)
Alguns países utilizam exames nacionais padronizados, como critério para avaliar os candidatos. Nos Estados Unidos, os dois principais são:
- SAT (Scholastic Assessment Test): Avalia conhecimentos em matemática, interpretação de texto e escrita.
- ACT (American College Testing): Também inclui matemática, inglês, ciências e redação opcional.
Esses exames funcionam como uma espécie de “vestibular americano” e ajudam as universidades a comparar candidatos de diferentes escolas e regiões. Algumas instituições também aplicam provas próprias, especialmente em países como Japão, China, França e Alemanha, ou podem exigir uma prova de habilidades específicas, entrevistas presenciais, ou online.
Fique de olho no calendário acadêmico!
Também é importante acompanhar o calendário acadêmico — em muitos países, o ano letivo começa entre agosto e setembro, e o período de inscrição costuma ocorrer com meses de antecedência. Além disso, se for o caso, o estudante deve se preparar para solicitar um visto de estudante e comprovar meios de subsistência durante o período do curso.
Participar de vestibulares internacionais pode parecer complexo, mas com planejamento, organização e atenção aos detalhes, é totalmente possível conquistar uma vaga em uma universidade fora do Brasil. Muitos brasileiros conseguem estudar no exterior com ou sem bolsa, ampliando suas possibilidades acadêmicas e profissionais.
Como se preparar para uma entrevista de admissão?
Algumas universidades no exterior podem incluir entrevistas como parte do processo seletivo, especialmente para cursos de graduação ou pós-graduação mais concorridos. Essa etapa serve para que a instituição conheça melhor o candidato, avalie sua motivação, clareza de objetivos e domínio do idioma.
Veja como se preparar:
1. Pesquise sobre a universidade e o curso
Antes de tudo, conheça a instituição. Saiba seus valores, missão, linhas de pesquisa, professores, projetos e a proposta do curso desejado. Isso demonstra interesse genuíno e ajuda você a formular respostas mais alinhadas com o perfil da universidade.

2. Reflita sobre sua trajetória acadêmica e pessoal
A entrevista costuma abordar temas como:
- Por que você escolheu esse curso?
- Quais são seus planos de carreira?
- Que experiências acadêmicas ou pessoais te influenciaram?
- Que tipo de contribuição você pode trazer para o campus?
Tenha esses tópicos na ponta da língua e, de preferência, com exemplos concretos.
3. Treine com perguntas comuns
Algumas perguntas aparecem com frequência em entrevistas internacionais. Exemplos:
- “Tell me about yourself.”
Me fale sobre você.
- “Why do you want to study at our university?”
Por que você quer estudar na nossa universidade?
- “What are your strengths and weaknesses?”
Quais são seus pontos fortes e fracos?
- “How do you handle challenges or failure?”
Como você lida com desafios ou fracassos?
Treine suas respostas em voz alta, preferencialmente em inglês (ou no idioma exigido), e peça a um amigo ou professor para simular a entrevista com você.
4. Mostre domínio do idioma (se for em língua estrangeira)
Além do conteúdo, a entrevista também pode avaliar sua fluência no idioma do curso. Mantenha a calma, fale com clareza e não se preocupe em parecer perfeito – o mais importante é conseguir se comunicar bem.
5. Escolha um ambiente adequado (em caso de entrevista online)
Garanta um local silencioso, com boa iluminação e internet estável. Vista-se de forma adequada e profissional, mesmo que a conversa seja por videochamada. Teste os equipamentos com antecedência para evitar imprevistos.
6. Demonstre confiança, educação e autenticidade
Cumprimente o entrevistador com gentileza, mantenha contato visual (mesmo online), sorria e demonstre entusiasmo. Evite respostas decoradas – mostre quem você é, com sinceridade e clareza.
7. Prepare perguntas para fazer no final
Quase sempre o entrevistador pergunta: “Você tem alguma dúvida?”. Aproveite o momento para mostrar interesse e fazer perguntas inteligentes sobre o curso, oportunidades de pesquisa, intercâmbio, atividades extracurriculares etc.
Preparação para o ENEM e vestibulares: dicas e estratégias
A preparação para o Enem e vestibulares exige mais do que apenas estudar o conteúdo: é preciso estratégia, organização e constância. O primeiro passo é conhecer bem a estrutura da prova que você vai enfrentar. No caso do Enem, são quatro áreas do conhecimento, mais a redação, distribuídas em dois dias de prova. Já os vestibulares variam conforme a instituição, podendo incluir fases discursivas, específicas por área e redação com critérios próprios.
Para montar um plano eficiente, comece elaborando um cronograma de estudos realista, com base nos seus pontos fortes e fracos. Use uma plataforma de estudos para o Enem com videoaulas, simulados, banco de questões e trilhas personalizadas. Revisar conteúdos com frequência, resolver provas anteriores e praticar a escrita de redação com correção são pilares fundamentais para o sucesso.
Outra dica importante é manter uma rotina de estudos equilibrada, com pausas regulares, sono de qualidade e momentos de descanso. A disciplina é essencial, mas a saúde mental também precisa de atenção. Combine foco com bem-estar para chegar ao dia da prova com mais confiança e preparo.
Veja também! Aprenda a criar uma rotina de estudos:
Processos e documentos necessários para a inscrição
Tanto no Enem quanto nos vestibulares tradicionais, o processo de inscrição exige atenção aos prazos, taxas e documentos obrigatórios. No caso do Enem, a inscrição é feita exclusivamente pelo site oficial do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Já os vestibulares são conduzidos por cada universidade, com editais e plataformas específicas.
Confira os principais documentos exigidos:
- Documento de identidade (RG ou CNH)
- CPF
- Foto atualizada (no caso do Enem)
- Comprovante de residência
- Histórico escolar ou declaração de conclusão
- Dados pessoais e de contato
- Número de inscrição no CadÚnico (se for solicitar isenção)
Além disso, é importante ficar atento à taxa de inscrição e aos critérios para isenção, especialmente em programas como o ProUni e o Sisu. Após a inscrição, salve ou imprima o comprovante e acompanhe todas as atualizações pelo site da prova.
Se prepare com a Stoodi
Muitos estudantes optam por fazer um curso preparatório para estudar para vestibular, seja Enem ou outro, a fim de aumentar suas chances de entrar na universidade . E você não vai ficar de fora da concorrência, não é mesmo?
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