O estudo da Física e suas diversas frentes é um dos pontos mais importantes do preparo para o vestibular. Essa é, também, uma das matérias mais complicadas e desafiadoras para os estudantes.
Por isso, neste post, vamos discutir os fenômenos ondulatórios, uma porção essencial para a compreensão do tema de Ondas (também conhecido como Ondulatória)!
O estudo das ondas é um tema frequentemente cobrado nas provas. Treiná-lo, no entanto, é essencial para dominar os exercícios e compreender a lógica por trás de todos os enunciados. Por isso, capriche nesse ponto, ok?
Bom, sem mais delongas, que tal falarmos sobre os fenômenos ondulatórios? Assim, você chegará em suas provas (inclusive o Enem, que cobra bastante esse tema) muito mais preparado e pronto para gabaritar. Boa leitura!
Fenômenos ondulatórios é o nome dado a todos os comportamentos ocorridos com as ondas, independentemente de sua natureza. Esse é um tema que traz muitos conceitos da física mecânica e até mesmo da óptica, por isso, é muito importante compreender esses assuntos antes de partir para o estudo da ondulatória.
Antes de mais nada, precisamos entender o que é, afinal, uma onda. Ela é uma sequência de pulsos (perturbações que se propagam em diversos meios) periódicos que propagam energia, e não matéria.
Elas podem se propagar em meios diferentes, como é o caso da onda sonora (que se propaga em meios materiais e não no vácuo) e ondas luminosas, que utilizam meios materiais e imateriais para se espalhar.
Dito isso, é possível compreender que os fenômenos ondulatórios estudam essa propagação e o modo como ela interfere no meio em que a onda se propaga. Mais à frente veremos uma série de aplicações práticas do dia a dia para essas ocorrências e você verá como eles são comuns e importantes.
Agora que já estamos por dentro do que são os fenômenos ondulatórios, chegou o momento de discutirmos os seus tipos. Fique bem atento, já que esse é um dos temas mais recorrentes no caderno de Ciências da Natureza no Enem e em vários outros vestibulares concorridos!
Reflexão é o nome dado ao fenômeno que ocorre quando uma onda se propaga em um meio, encontra um obstáculo e retorna ao meio do qual ela originalmente saiu.
Há dois tipos de reflexão: a especular (que funciona como um espelho) e a difusa. Um exemplo prático desse tipo de fenômeno é quando podemos observar o reflexo de árvores na superfície lisa de um lago.
A refração ocorre quando, ao mudar de meio de propagação, a onda muda a sua velocidade e a sua direção, sendo “desviada”.
Isso pode ser observado, por exemplo, quando imergimos apenas parte de um objeto na água e o vemos distorcido na porção que está mergulhada.
Interferência é o nome dado ao fenômeno que acontece quando duas ou mais ondas se encontram e interferem entre si. Ela pode ser tanto destrutiva, quando há a anulação dos pulsos por aquele instante (dependendo de sua amplitude, é claro), ou construtiva, quando o pulso originado é de uma amplitude diferente do original.
As fórmulas para cálculo dessas interferências são bem simples. Para os casos destrutivos, subtrai-se as amplitudes envolvidas. Já na interferência construtiva, é feita a soma desses valores.
A difração ocorre quando a onda consegue contornar obstáculos e se propagar mesmo assim.
O exemplo mais clássico desse tema, e também o mais abordado nas provas, é o da difração sonora que ocorre quando duas pessoas, cada uma a um lado de um muro, conseguem se ouvir mesmo com a parede disposta entre elas sendo bem alta.
A polarização acontece quando uma onda (que está na direção A) incide sobre um polarizador (de direção B) e, a partir daí, passa a vibrar na mesma direção do que esse objeto.
Para o nosso dia a dia, temos como exemplo de polarização os óculos escuros. Suas lentes funcionam como polarizadores, neutralizando os raios solares e evitando que eles interfiram com a nossa visão.
Por fim, temos a dispersão, que ocorre normalmente com ondas luminosas. Ela acontece quando há a separação da luz branca em diversos feixes coloridos, como se a luminosidade fosse destrinchada em vários pedaços pequenos.
A dispersão está associada à refração óptica da luz e pode ser observada, por exemplo, no experimento do prisma de vidro ou em fenômenos naturais como a formação do arco-íris.
Ufa! São muitos fenômenos, não é mesmo? Agora, que tal descobrirmos como as ondas se comportam em nosso dia a dia?
O primeiro exemplo, e o mais comum em nosso cotidiano, é a onda propagada em meio líquido, no mar ou quando jogamos uma pedrinha em um rio. Ela é um fenômeno ondulatório facilmente percebido. Ao observar o seu comportamento, é possível estabelecer padrões e compreender melhor esse conceito.
Além disso, os fenômenos ondulatórios também podem ser vistos em terremotos, um exemplo muito clássico de como isso funciona. Isso pode ser, inclusive, o tema de uma incrível questão interdisciplinar no vestibular. Fique ligado!
Além disso, as ondas também podem ser percebidas em muitos outros aspectos de nossa vida. A luz emitida pelo seu computador ou smartphone, nesse momento, é consequência da propagação de energia em ondas eletromagnéticas. Ondas sonoras e de rádio também são outros bons exemplos disso.
E aí, gostou de conhecer um pouco mais sobre os fenômenos ondulatórios e seus tipos? Não é assim tão difícil, não é mesmo? Encare a Física sobre uma perspectiva completamente nova com o nosso Plano de Estudos, que aborda tudo aquilo que você realmente precisa saber para ir bem em suas provas!
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