Você já sabe que, nas escolas, as crianças aprendem a ler mapas e a identificar neles cidades, estados e países, além de muitas outras informações, como clima, relevo, agricultura, etc. Mas, ao descobrir a história da cartografia e qual a sua importância, o estudante que está se preparando para o Enem aprende como essa ciência estuda informações para produzir mapas e os analisa para planejar projetos e estratégias que melhoram a qualidade de vida da população.
Neste artigo, você aprenderá o que é cartografia e como ela está presente em nossa vida.
Cartografia é o estudo da representação da realidade de forma gráfica. Essa ciência estuda, analisa e produz mapas, plantas, gráficos e tabelas de uma determinada localidade. A cartografia está em constante alteração e envolve recolhimento de dados, investigação científica, além de Matemática, História e tecnologias.
Quando você observar um mapa, entenda que sua arte não é somente beleza: as cores utilizadas seguem padrões definidos em acordos internacionais. Os tons em dégradé separam os dados pesquisados. É a partir das cores no mapa que conseguimos analisá-lo matematicamente.
Isso acontece nas áreas de saúde e educação, por exemplo. Não veja a cartografia como simples ferramenta ligada à disciplina de Geografia, pois as pessoas podem extrair diferentes informações de um mesmo mapa. Uma curiosidade: 06 de maio é o Dia do Cartógrafo.
Os primeiros mapas surgiram antes mesmo da invenção da escrita e representavam os locais onde os antigos moravam. As primeiras civilizações (Mesopotâmia, Grécia, Egito e China) usavam os mapas para conhecer os limites das áreas dominadas e para onde poderiam ampliar suas fronteiras.
A representação cartográfica tornou-se um instrumento fundamental para a definição de estratégias militares na tentativa de conquistar novos territórios e povos. O sistema cartográfico moderno teve início nas escolas de Alexandria e Atenas e, naquele tempo, não existiam muitos recursos para a fabricação de mapas precisos.
Portanto, defeitos referentes à proporção eram comuns, mas, mesmo assim, viajantes e comerciantes usavam mapas como referência para planejar suas viagens. As Cartas Portulanas (mapas usados nas navegações), surgiram no século XIII para que as informações fossem mais precisas, e era utilizada a bússola para marcar a referência em locais conhecidos.
Já nos séculos XV e XVI, época das grandes navegações e descobrimentos marítimos, cada expedição levava um cartógrafo para que as embarcações não ficassem perdidas nos oceanos. Naquele período, portugueses e espanhóis adquiriram grande conhecimento do mundo e o representavam nos mapas.
Você tem conhecimento dos avanços tecnológicos em diversas áreas, não é? Portanto, entender que atualmente os serviços cartográficos usam informações geradas por satélites, é bem fácil: os dados precisos são interpretados, e o cartógrafo é o responsável por organizá-los.
Sabia que você usa a cartografia na sua rotina? Pois é! Ela é uma ferramenta que descreve um local e outras informações geográficas. Seu estudo é importante para toda a população, pois é com sua utilização que se torna possível:
A projeção cartográfica é definida como: “um traçado sistemático de linhas numa superfície plana, destinado à representação de paralelos de latitude e meridianos de longitude da Terra ou de parte dela, sendo a base para a construção dos mapas”. Essas projeções minimizam as distorções que acontecem quando se representa a superfície terrestre. A seguir, conheça as principais.
A esfera terrestre é envolvida pelo plano de projeção, que é um cilindro. É realizada a projeção de paralelos e meridianos do globo para o cilindro, que é aberto por um meridiano, tornando-se plano, sobre o qual será desenhado o mapa.
Até os dias de hoje, essa projeção é muito usada na navegação e aeronáutica. Ela recebe críticas por causa das distorções que ocorrem nas representações próximas aos polos e também pela divisão do mapa, que é feita no oceano Pacífico, o que deixa o oceano Atlântico e a Europa em evidência.
A representação da Terra é feita sobre um cone imaginário que envolve a esfera terrestre. Nessa projeção as distorções aumentam conforme se afasta do paralelo de contato com o cone.
A projeção terrestre se dá por plano tangente à esfera da Terra. As distorções aumentam com a distância do ponto de tangência. É usado para representar as regiões polares e na localização de países na posição central.
Você sabe o que é escala? Ela é a relação matemática entre a área real e sua representação, ou seja, a redução do tamanho entre a realidade e o mapa é proporcional. Por causa dessa proporção, quanto menor for o local representado, maior será a escala cartográfica.
É a mais simples e comum. É demonstrada da seguinte forma:
1: X
Por exemplo: se a escala de um mapa é 1:1000, isso significa que cada centímetro na representação corresponde a 1000 centímetros reais.
Essa escala é representada como se fosse uma régua com intervalos (geralmente 1 cm). Acima de cada intervalo, está escrito quanto ele vale em centímetros. Abaixo da régua constará a medida para o qual o espaço será convertido na realidade.
Quanto ao tamanho da representação, usamos a escala a seguir:
Existem outros tipos de escalas, como a escala de cores. Conforme você já leu anteriormente, não é um mero enfeite, ela é usada para a representação de altitude ou depressão do relevo. E, com base nessas informações, são feitos planejamentos para agricultura, por exemplo.
São linhas imaginárias que cortam o planeta nos sentidos horizontal e vertical. A união dessas linhas forma pontos de localização sobre a superfície terrestre: paralelos e meridianos. Você entende melhor esse assunto quando estuda os fusos horários.
Paralelos são as linhas horizontais e recebem o nome de latitude. O principal paralelo é a linha do Equador, que divide igualmente a distância entre os polos norte e sul, e por esse motivo sua latitude é 0º. A latitude aumenta em direção ao polo norte e diminui em direção ao polo sul. As medidas vão de -90º a 90º.
Já os meridianos são as linhas verticais ou simplesmente longitude. O meridiano principal é o de Greenwich, escolhido em convenção que aconteceu em Washington em 1884. Ele tem longitude de 0º, aumenta para o leste (direita) e diminui para o oeste (esquerda). Suas medidas vão de -180º a 180º.
Os mapas não representam somente o relevo: eles informam aspectos físicos, econômicos, sociais e culturais da população. Conheça alguns tipos de mapas.
Esse é o tipo de mapa que evidencia as divisões entre cidades, estados ou países, ou seja, indica suas fronteiras. Assim, é possível entender a condição geopolítica de um local. Seu principal objetivo é o de formação, visto que são estudados nas disciplinas de História e Geografia.
Os mapas físicos são aqueles que demonstram a parte física terrestre. As fronteiras e divisões entre as cidades não são o objetivo aqui, pois eles apresentam informações como: rios, relevo, vegetação, altitude, etc.
Também conhecido como mapa-múndi, essa representação cartográfica demonstra toda a Terra, de forma esférica com leve achatamento dos polos. Nele, é possível observar os grandes oceanos e os continentes com seus países e ilhas.
As fronteiras entre os países são visíveis e suas capitais são mostradas como pontos.
Agora você já sabe o que é cartografia e que ela é uma ciência muito antiga, porém ainda bastante utilizada nos dias de hoje. Devido às mudanças que ocorrem no mundo, as representações cartográficas estão em constantes alterações.
Os estudos e pesquisas do cartógrafo auxiliam na tomada de decisões estratégicas que ajudarão a população. Pela sua importância no estudo de História e Geografia, a cartografia merece sua atenção para mandar bem no Enem.
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