Um dos assuntos mais cobrados nos exames vestibulares e no Enem é o crescimento vegetativo. Afinal, esse é um dos índices fundamentais para analisar a situação demográfica de determinada região ou território.
Compreender corretamente o que é esse conceito e como ele costuma ser trabalhado dentro da geografia é fundamental para conseguir boas notas e garantir a vaga em uma universidade de qualidade. Por isso, a leitura deste texto vai deixar você por dentro do tema e melhorar seu desempenho na prova.
Nele, explicaremos tudo que você precisa saber a respeito desse índice para ir bem em suas provas. Acompanhe a leitura e tire suas dúvidas!
De maneira geral, é possível dizer que o crescimento natural vegetativo corresponde ao cálculo da diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de um determinado território.
Juntamente do índice migratório, essa taxa determinará o nível de crescimento demográfico de uma região.
Nesse sentido, é importante observar que o crescimento vegetativo não mensura o crescimento absoluto de uma nação, pois não considera os fatores migratórios que afetam o aumento ou diminuição da população.
Isso significa que para saber corretamente qual foi o crescimento populacional de um país, por exemplo, é necessário somar a diferença entre natalidade e mortalidade ao número de pessoas que migraram para o território, bem como aquelas que saíram dele.
Embora esse índice não represente o crescimento absoluto, ele tem grande importância, principalmente para que Estados e organizações internacionais possam pensar estratégias demográficas em níveis locais e globais.
Como dissemos, para calcular o crescimento vegetativo é necessário subtrair, da taxa de natalidade, a taxa de mortalidade. Ou seja, checar a diferença entre número de nascimentos e número de mortes anuais em determinado território.
Nesse sentido, o cálculo pode ser realizado da seguinte forma:
Por meio desse cálculo é possível encontrar resultados negativos ou positivos, assim como perceber níveis altos ou baixos de crescimento.
A taxa de crescimento será positiva quando o número de nascimentos for maior que o número de mortes em determinado período (geralmente anual).
Por outro lado, o crescimento será compreendido como negativo quando o número de mortes for superior ao de nascimentos em determinado intervalo (geralmente anual).
Quando esse cálculo atinge índices maiores que 4%, o crescimento será considerado alto. Se estiver entre 1% e 2%, será considerado moderado, enquanto 1% ou menor representa um baixo grau desse demonstrativo.
É provável que você já saiba, mas não custa lembrar que o planeta Terra vive seu maior índice populacional da história. Contudo, nem sempre foi assim. Atualmente, vivemos uma realidade bem diferente de tempos atrás.
O crescimento da população mundial, por muito tempo, foi bastante lento. Apenas nos últimos séculos essa realidade mudou.
No Ocidente, ao final da chamada Idade Média, ocorreu um aumento populacional significativo, fruto da redução das guerras, melhorias nas técnicas agrícolas e fim de epidemias.
Contudo, foi a partir da Revolução Industrial que o crescimento vegetativo da humanidade ao redor do planeta teve um aumento significativo. Os avanços na produção, somados aos novos saberes médicos e de higiene, fizeram com que a expectativa de vida fosse elevada, combatendo a alta mortalidade infantil e permitindo maior longevidade para a espécie humana.
Durante o século XIX, na Europa, a taxa de natalidade manteve-se alta. Nos Estados Unidos, essa realidade durou até a primeira metade do século XX. No caso dos países em desenvolvimento, como os da América Latina, o crescimento da população teve alta principalmente na segunda metade do século XX.
Apesar desses aumentos, atualmente é possível notar uma certa tendência à redução das taxas de natalidade ao redor do mundo, em especial nos países mais desenvolvidos.
De maneira geral, isso ocorre por conta de programas governamentais que buscam estimular o planejamento familiar.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010 a população brasileira atingiu a marca de mais de 190 milhões de habitantes.
A principal taxa responsável por esse aumento populacional foi o crescimento vegetativo, uma vez que os fluxos migratórios do país não têm sido muito intensos desde 1950.
Apenas como exemplo, nos últimos 50 anos houve uma explosão demográfica no país, atingindo um crescimento próximo a 40 milhões de indivíduos nas duas últimas décadas.
Apesar disso, os dados mais recentes apontam para uma queda no crescimento demográfico, bem como na taxa de crescimento vegetativo.
Essas quedas têm acontecido principalmente por conta da urbanização, da queda na fecundidade feminina e do planejamento familiar. Todos esses fatores são fruto de uma mudança de mentalidade e hábitos que favorecem a redução do crescimento.
Agora que você já tirou suas dúvidas sobre o crescimento vegetativo, é importante saber como se preparar para enfrentar as questões sobre esse e outros assuntos que aparecem nos exames vestibular e Enem.
Para ficar pronto para sua prova, é importante estudar bastante, com dedicação, organização e disciplina. Para isso é válido levar algumas dicas em consideração.
É fundamental estudar com base em materiais bem-formulados e que trabalhem os conteúdos de maneira didática e completa. Uma boa opção é utilizar cursos gratuitos, que tragam videoaulas de qualidade, além de exercícios e dicas para a prova.
Não basta ter bons materiais se você não souber aproveitar eles. Por isso, procure organizar seu tempo de estudo. A melhor forma é contar com a Stoodi para organizar um cronograma personalizado para você.
Outra forma indispensável para se preparar para as provas é treinar seus conhecimentos. Para isso, resolva exercícios, variando entre difíceis, médios e fáceis. Faça isso em todas as matérias para perceber as quais você tem facilidade e quais precisam de mais atenção.
Conhecer os assuntos mais cobrados nos vestibulares, como o crescimento vegetativo, é essencial para organizar seus estudos e ter uma boa pontuação nos exames e provas. Por isso, conte com nossos materiais e dicas para garantir sua vaga em uma boa universidade!
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