Sendo um assunto muito comum nas questões de Geografia, a taxa de mortalidade representa o número de mortes em um período de um ano em determinada localidade.
Ela é de extrema importância para a análise de índices de violência, de acesso à saúde, de crescimento populacional, entre outros. Para chegar aos dados, usa-se um cálculo muito comum nas pesquisas do IBGE.
De olho em sua preparação tanto para o Enem quanto para os vestibulares, vamos explicar vários aspectos desse tema que merece sua atenção. Confira!
A taxa de mortalidade é um indicador calculado por meio da equação que multiplica o número de óbitos por 1000 e divide o valor pela quantidade de habitantes do país ou cidade.
Sendo assim, em um município que tenha 10.000 de habitantes, por exemplo, e 50 mortes em um ano, a taxa de mortalidade seria de 5%. O dado demonstra que morrem cinco pessoas a cada mil habitantes por ano.
Com a taxa de mortalidade, é possível calcular a situação do território em vários aspectos, como qualidade de vida, influenciando a economia.Afinal, locais com altos índices de óbitos geralmente não são vistos com bons olhos por investidores.
Trata-se de um indicador que auxilia, ainda, nas análises referentes ao crescimento populacional somado a outras taxas, tais como as mostradas a seguir.
Seguindo a dinâmica, a taxa de natalidade nada mais é do que a quantidade de crianças nascidas vivas em um ano.
A equação descarta as que nasceram mortas ou que faleceram após o parto. Também é calculada multiplicando o número de nascimento por mil e dividindo pelo número de habitantes.
Trata-se da diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade, também em um espaço de tempo de um ano.
É muito utilizado para verificar a transição demográfica em determinada região, ou seja, é possível analisar aspectos gerais da população. Um exemplo é a constatação de que uma cidade está crescendo aceleradamente.
Isso acontece quando a natalidade está maior do que a mortalidade. Caso as taxas estejam próximas, ocorre a estabilidade.
É a estimativa de filhos por mulher no período fértil. Em países onde a taxa de fecundidade é baixa, como nos europeus, há um maior envelhecimento da população.
Geralmente, a taxa de fecundidade é maior em países subdesenvolvidos, tendo em vista que os mais favorecidos economicamente adotam o planejamento familiar e métodos contraceptivos.
Isso porque quanto mais filhos um casal tem, maiores são as dificuldades ao longo da vida em razão dos gastos referentes à educação, alimentação, transporte etc.
Já nos países ricos, as mulheres são mais conscientes e priorizam o estudo e o trabalho, deixando o projeto da gravidez para os últimos anos de fertilidade. Isso reduz a quantidade de filhos.
A densidade populacional é o número de habitantes dividido pela área, ou seja, onde há muito espaço e pouca gente ocorre uma pequena densidade demográfica, como nos países desenvolvidos.
Já nos países em desenvolvimento, além de alta densidade populacional, observam-se ainda taxas elevadas de natalidade, mortalidade e fecundidade.
A taxa de mortalidade em países desenvolvidos é baixa,principalmente pelo fato de existirem políticas públicas que auxiliam a população em suas necessidades, como vacinas e medicamentos.
Com isso, a qualidade de vida é uma realidade, assim como existe uma expectativa de vida alta. O saneamento básico atende a todos e ha´ acesso à educação da infância à fase adulta.
Já nos países subdesenvolvidos, há uma alta na taxa de mortalidade, principalmente por conta de problemas sanitários, doenças, violência, miserabilidade, entre outros fatores.
Dessa maneira, a população vive menos, e há escassez de recursos tanto alimentícios quanto educacionais e também de acesso a políticas públicas, ou seja, a vida é mais difícil e altamente competitiva pela simples sobrevivência.
Responsável pelas análises de desenvolvimento social e econômico, a taxa de mortalidade infantil define as políticas públicas voltadas à infância.
Ela é entendida pela quantidade de crianças que morrem antes de completar um ano de vida, e o índice é descoberto por cada mil que nascem vivas, ou seja:
Assim, é possível saber qual a taxa de mortalidade infantil para cada mil crianças que nascem vivas em um período de um ano. No Brasil, o índice está em 12,4, dado de 2019. Trata-se da 94ª maior do mundo.
Houve um grande avanço em relação ao passado, mas ainda não é o ideal. Em 1940, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil era de 146,6. Caso seja reduzida pela metade, serão menos 20 mil mortes por ano.
A taxa de mortalidade no Brasil vem caindo ao longo dos últimos anos. Em 2000, ela era de 9,37 para cada 1.000 habitantes e, atualmente, está em 6,7.
Mesmo assim, a queda foi menos acentuada ao ser comparada com a taxa de natalidade.
Nesse quesito, as melhorias aconteceram principalmente em razão da entrada da mulher no mercado de trabalhoe da ampliação dos programas de saúde que implantaram medidas contraceptivas e de conscientização.
A taxa de mortalidade no Brasil ainda é alta por conta das doenças não transmissíveis e pela existência da violência urbana.
De acordo com o Ministério da Saúde, as principais causas dos óbitos foram asdoenças cardiovasculares, os inúmeros tipos de câncer, diabetes, doenças respiratórias e do aparelho digestivo.
No entanto, a taxa de mortalidade deverá ter um salto quantitativo ao serem analisados os dados de 2020 em razão da pandemia que se instalou no mundo.
Certamente, o novo coronavírusvai modificar as estatísticas referentes à taxa de mortalidade. Os números de mortes aumentam a cada dia, e ainda não há como prever um total e nem quando a pandemia se encerrará definitivamente.
A esperança é que a vacina contra o vírus que ataca o sistema respiratória chegue logo e ajude a imunizar a população.
Outra inimiga da população e que faz milhares de vítimas ao redor do país é a dengue. Somente em 2019, foram 1,5 milhão de casos da doença, com 754 mortes.
É o maior número de óbitos desde 1998, ano em que os dados começaram a ser computados pelo Ministério da Saúde na chamada série histórica.
Como você analisou ao longo deste post, a taxa de mortalidade é fundamental para compreender vários aspectos da sociedade e deve receber uma devida atenção em seus estudos.
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