Estudar a indústria em Geografia é algo muito importante para quem quer se dar bem nas provas. Afinal, esse é um tema bastante atual e que tem tudo a ver com as relações travadas entre os países. Por isso, é um assunto essencial para quem quer entender de economia, atualidades e política!
Mas, afinal, quais são os tipos de indústria? Esse conceito deve estar bem claro em nossa mente para que possamos avançar nos estudos e partir para temas mais complexos, até mesmo relacionando o momento econômico a questões como a Revolução Industrial.
E aí, preparado? Vamos entender, então, quais são os principais tipos de indústria existentes, quais deles são mais prevalentes no Brasil e também descobrir um pouquinho sobre a história da industrialização em nosso território. Boa leitura!
Para iniciar o bate-papo, que tal conferirmos quais são os principais tipos de indústria e suas características? Vamos lá!
São indústrias que utilizam pouca ou nenhuma inovação e que estão mais relacionadas a trabalhos manuais, como o de artesãos, por exemplo. Além disso, esse tipo de indústria demanda uma grande quantidade de mão de obra.
Os exemplos mais comuns de indústrias tradicionais são a tecelagem (indústria têxtil), a confecção de calçados e a produção mais simplificada de alimentos.
Também conhecida como indústria de transformação, tem como principal característica o emprego de maquinários para a realização de boa parte das tarefas envolvidas na produção. Outro ponto importante é a menor necessidade de mão de obra, que se torna também cada vez mais qualificada.
Exemplos de indústrias de transformação são a siderurgia, que transforma matérias-primas em outros tipos de materiais mais sofisticados. A indústria de automóveis também é outro caso.
Nas indústrias de ponta, as características mais marcantes são: alto uso da tecnologia, investimentos financeiros cada vez maiores e mão de obra altamente qualificada.
Exemplos desse tipo de indústria são a informática, a comunicação, a aviação, a nanotecnologia e a biotecnologia.
Além dos tipos de indústria, precisamos também nos atentar a algumas classificações que as definem. Esses conceitos podem cair em seu vestibular, então, confira a seguir!
Os bens não duráveis são aqueles que têm “prazo de validade”, ou seja, não podem ser armazenados por muito tempo e precisam ser repostos rapidamente.
Bons exemplos são os alimentos e os remédios. Além deles, roupas e calçados também entram na lista.
Os bens duráveis, por sua vez, são aqueles que têm uma duração bem maior e não precisam ser repostos com tanta frequência pelos consumidores.
Os exemplos mais comuns de produtos desse tipo de indústria são os automóveis, os eletroeletrônicos e os móveis.
Os bens de capital são produzidos pela indústria intermediária. Ela tem como responsabilidade capturar os insumos da indústria de base (que compreende, por exemplo, a extração de materiais da terra e do mar) e transformá-los em itens com outras funções.
Como exemplo, imagine um carro, que é um bem de consumo durável. Para produzi-lo, é necessário fabricar as peças. Para a criação dessas peças, são usadas matérias-primas extraídas de outros fins. As peças seriam, portanto, os bens de capital.
As indústrias também podem ter várias outras classificações, mas, em geral, esse é o tipo de definição que mais cai nos vestibulares. A partir daí, você pode expandir os seus estudos e entrar em contato com outros conceitos, como a indústria extrativista, a importância da sustentabilidade no setor industrial e muito mais.
É importante lembrar, também, que esse assunto não é importante apenas para o caderno de Ciências Humanas e Suas Tecnologias. Bons conhecimentos da indústria são fundamentais para a redação e para matérias como Química e Biologia. Fique esperto!
A industrialização de uma nação está diretamente ligada às transformações sociais, culturais, tecnológicas, científicas e econômicas pelas quais passa aquela população. Ela, portanto, é uma espécie de “termômetro” de como se comporta aquela sociedade. No Brasil, isso não foi diferente!
A industrialização brasileira começou na região sudeste, a mais rica do país devido a lavouras de café e concentração de capital. O produto, inclusive, foi o responsável pela implementação dos primeiros conceitos industriais em nossa nação, como a construção de ferrovias.
A partir daí, todo o processo caminhou lentamente. Com a Crise de 1929, percebeu-se a importância de um investimento maior no setor industrial do Brasil. Ainda assim, o avanço foi lento por muitas décadas.
Tudo só realmente engatou após a Segunda Guerra Mundial. Com a crise ocasionada pela guerra e a escassez de produtos importados da Europa, a indústria começou a realmente crescer no país. O processo se intensificou ainda mais nos próximos anos, inclusive ao longo do período da Ditadura Militar.
O Brasil é, hoje, um país industrializado. Contamos com indústrias de todos os setores e estamos, cada vez mais, qualificando profissionais para atuarem em setores científicos e tecnológicos da produção industrial. No entanto, o grande foco da economia brasileira é ainda a indústria de base.
A extração mineral, o pré-sal e a atividade agropecuária, por exemplo, são pontos fortes que compõem o nosso fluxo de capital. Por isso, é importante dar um foco especial a esse tipo de indústria quando for estudar para o Enem!
Agora, chegou a hora de ver um exemplo de como esse tema é cobrado nas provas de vestibular! Lembrando que nem sempre as questões terão exatamente essa cara — por isso, é fundamental estudar o conteúdo de forma abrangente para estar pronto para qualquer tipo de abordagem.
Vamos lá?
(Enem PPL 2019) A depressão que afetou a economia mundial entre 1929 e 1934 se anunciou, ainda em 1928, por uma queda generalizada nos preços agrícolas internacionais. Mas o fator mais marcante foi a crise financeira detonada pela quebra da Bolsa de Nova Iorque. Disponível em: https://cpdoc.fgv.br. Acesso em: 20 abr. 2015 (adaptado).
Perante o cenário econômico descrito, o Estado brasileiro assume, a partir de 1930, uma política de incentivo à
a) industrialização interna para substituir as importações;
b) nacionalização de empresas estrangeiras atingidas pela crise;
c) venda de terras a preços acessíveis para os pequenos produtores;
d) entrada de imigrantes para trabalhar nas indústrias de base recém-criadas;
e) abertura de linhas de financiamento especial para empresas do setor terciário.
Resposta: A
Gostou de saber mais sobre os principais tipos de indústria do Brasil e do mundo? Esse é um assunto quentíssimo para o vestibular e que tem tudo a ver com as relações em um mundo globalizado como o nosso. Para saber mais sobre o tema, que tal dar uma olhadinha no que o espera em nosso módulo de Indústria em Geografia?
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