Para te ajudar a entender melhor o que foi a Revolução Industrial – conteúdo que é presença confirmada no Enem e vestibulares – trouxemos 5 perguntas sobre os principais conceitos desse acontecimento histórico. Confira!
A Revolução Industrial foi uma transformação radical no processo produtivo — na forma como o homem produzia os meios necessários para a sua subsistência e para a sua comercialização.
Ela implicou na substituição da energia física (humana ou animal) pela produção de energia mecânica (realizada pelas máquinas). Em outras palavras, o homem parou de produzir mercadorias a mão e passou a trabalhar dentro de fábricas.
A Primeira Revolução Industrial aconteceu entre 1760 e 1860, sendo implantada primeiramente na Inglaterra.
No começo de tudo o homem produzia por meio do artesanato. Era uma produção manual, realizada quase sempre em domicílio e com a ajuda da família. Nesse formato, o artesão realizava todas as fases do processo produtivo e, desta forma, não havia divisão social do trabalho — nem trabalho especializado.
Tudo sempre passava pelas mãos do artesão, mesmo porque era ele o dono da matéria-prima, das ferramentas e da oficina.
Depois, tivemos a fase de transição, conhecida como manufatura. Nela, a produção ainda era feita manualmente, porém com a divisão social do trabalho. Nesse formato, o artesão realizava apenas determinada etapa do processo produtivo.
Como ele não fazia mais o produto por inteiro, a sua remuneração passou a ser um salário — e não mais a venda da peça. Desta forma, ele tornou-se contratado pelo comerciante.
Até que chegamos à maquinofatura, com o surgimento das indústrias e o aparecimento das máquinas. Nessa fase, o trabalho passa a ser feito dentro de uma fábrica sob a supervisão de um burguês (dono dos meios de produção).
Esse burguês promove a separação entre capital e trabalho. Isso significa que o artesão, sem conseguir competir com o preço imposto pela indústria, vende seus meios de produção, suas ferramentas, suas oficinas, até vender a sua mão de obra. O trabalho se transforma numa mercadoria e a sua especialização é ainda mais acentuada.
E por fim o mercantilismo (capitalismo comercial) foi substituído pelo capitalismo industrial – se antes o lucro era obtido a partir da circulação das mercadorias, agora o lucro é obtido através da produção das mercadorias e de sua comercialização.
Como consequência temos a substituição de uma sociedade majoritariamente rural e aristocrática (na qual o poder estava relacionado à propriedade de terras) por uma sociedade urbana burguesa.
Temos também a formação de uma nova classe social: o proletariado, também conhecido como classe operária. Eles são os trabalhadores que sobrevivem com a venda da força de trabalho.
Outra consequência foi o “capitalismo selvagem” com a intensa exploração dos trabalhadores por meio das longas jornadas de trabalho (que chegaram até 20 horas), os salários miseráveis, a exploração de mão de obra infantil e feminina.
Além desses fatos, foi desencadeado uma urbanização desorganizada onde sofremos com isso até os dias de hoje, pois as cidades receberam mais pessoas do que imaginavam e as cidades urbanas não conseguiram acompanhar esse crescimento.
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