A pluralidade cultural é antiga no Brasil e está presente desde os primórdios da humanidade. Em razão da presença de inúmeros sítios arqueológicos, a arte brasileira teve início na pré-história e se estendeu até a atualidade, passando por vários momentos e influências. Trata-se de um assunto de suma importância, que frequentemente está inserido em questões do Enem.
De olho em sua devida preparação para a prova, assim como para os demais vestibulares, elaboramos este post com informações imperdíveis sobre o assunto. Confira!
A arte brasileira teve início nas pinturas rupestres registradas nas cavernas, geralmente abordando fenômenos da natureza e animais da região. Os desenhos eram feitos com pigmentos minerais e vegetais, além de sangue de animais abatidos.
Com o passar dos anos, as artes ganharam novas roupagens, como as peças de cerâmica feitas pelos povos indígenas — veremos um pouco mais sobre esse assunto em seguida. No entanto, o fortalecimento das pinturas, esculturas e demais formas de expressão vieram por meio da influência europeia.
Após a vinda da corte portuguesa, em 1808, houve o surgimento das primeiras escolas de belas artes, formando os primeiros artistas brasileiros.
Dessa maneira, inúmeros movimentos influenciaram as obras, como Barroco, Expressionismo, Modernismo, entre outros, inclusive com forte influência da Semana de Arte Moderna de 1922.
Assim, o Brasil consagrou vários artistas, como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Oscar Niemeyer, Antônio Francisco Lisboa — o Aleijadinho—, Anita Malfatti etc.
Contudo, para contarmos essa trajetória a fim de ajudar você a saber o que estudar para mandar bem no Enem, precisamos voltar no tempo. Embarque conosco!
A arte brasileira é bem anterior aos quadros e esculturas. Antes da chegada dos europeus ao território, já havia exemplos de produções artísticas, como as peças de cerâmica elaboradas pelos vários povos indígenas.
Nessa época havia cerca de cinco milhões de nativos no Brasil. Infelizmente, grande parte desse contingente foi morta pelos invasores europeus, que também destruíram seus objetos artísticos e apagaram sua cultura.
No entanto, houve intensa produção da arte indígena brasileira na região amazônica, indo de objetos de enfeite a cerâmicas. Podemos destacar ainda os vasos antropomorfos e zoomorfos, além das estatuetas de terracota. Veja mais alguns exemplos:
A arte rupestre brasileira é uma herança da pré-história que até hoje mantém resquícios em diversas cavernas, principalmente no Pará, na Serra da Capivara — no Piauí — e na região Nordeste. São desenhos de animais, fenômenos da natureza e visões dos primeiros habitantes.
Eles expressavam a arte por meio do sangue de animais, pigmentos vegetais e minerais. As pinturas são datadas de 13.000 a.C. As obras são preservadas por estudiosos e institutos arqueológicos que realizam pesquisas nos locais e também evitam depredações.
Dentro da arte brasileira, essa é a primeira manifestação propriamente artística do homem, principalmente em grandes áreas geográficas, com desenhos em pedras e ossos.
Dessa maneira, os registros são fontes inesgotáveis de estudos e análises tanto do aspecto etnológico quanto estatístico e cronológico. Inclusive, as gravuras surgiram em regiões onde a natureza é hostil à ocupação humana, com figuras ricas e expressivas.
Um fato curioso: o Brasil detém os maiores sítios arqueológicos do mundo, sendo amplamente visitado por pesquisadores que estudam as figuras conhecidas como geométricas, astronômicas, simbolistas etc.
Tendo como influência as mudanças ocorridas na sociedade no final do século XIX e começo do XX, surgiu um movimento intitulado Modernismo, que traduzia os anseios da humanidade na época.
No Brasil, o marco foi a Semana de Arte Moderna de 1922, que trouxe novos olhares tanto para a literatura quanto para as artes plásticas. Ela aconteceu em São Paulo, reunindo artistas e intelectuais brasileiros que iniciaram uma revolução no setor.
Houve exposições, apresentações de livros, poesias e de música, como de Heitor Villa Lobos e Guiomar Novaes. Entre as propostas do movimento, podemos destacar:
O Expressionismo surgiu na Alemanha no início do século XX e foi um movimento artístico e cultural com forte influência na pintura.
As obras expressavam os sentimentos humanos e tinham grande apelo à subjetividade, sendo considerado um movimento de vanguarda, uma reação ao Positivismo.
As obras tinham como características cores fortes e vibrantes, com olhares que revelavam uma deformação da realidade.
Na arte brasileira, destacaram-se Lasar Segall, Anita Malfatti e Tarsila do Amaral.
A história do Barroco brasileiro começa no século XVII em circunstância da influência dos colonizadores, em especial dos missionários católicos.
Assim, o estilo tem como forte característica a arquitetura das igrejas e as obras sacras, principalmente em cidades de Minas Gerais e do Nordeste.
É possível observar até hoje a beleza das edificações, como em Ouro Preto, Sabará e Congonhas, algumas cidades de Minas.
O Barroco também está presente na literatura, como nas obras de Gregório de Matos e Padre Antônio Vieira.
No entanto, o principal nome desse estilo de arte brasileira é Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
Motivada pelas modificações ocorridas na sociedade, em especial como forma de crítica social, a arte contemporânea brasileira ganhou força na década de 60, período em que o Regime Militar ditava as regras, inclusive por meio da censura.
Com o movimento Neoconcretista, muitos artistas começaram a criar obras mais intuitivas e que valorizavam a proximidade com o público, aumentando a interação.
Dessa maneira, o tradicionalismo foi deixado de lado, abrindo espaço para criações que utilizavam técnicas diferenciadas, em especial com recursos da fotografia, arte digital, arte urbana, pop art, entre outros.
Inclusive, o grafite ganhou espaço nos centros urbanos, ocupando muros e fachadas de prédios em várias cidades brasileiras. Hoje, ele é imensamente valorizado enquanto expressão artística urbana e periférica. Muitos artistas brasileiros dessa tendência são destaque no exterior, como os irmãos Gêmeos, Krânio, Cobra, entre muitos outros.
Diante da grandiosidade da arte brasileira, fica difícil elencar todos os nomes que se destacaram ou que ainda fazem sucesso nesse segmento.
No entanto, alguns artistas estão marcados na história e referências às suas obras podem surgir em questões do Enem, tais como:
Seja em galerias, museus, igrejas ou na parede de casas e espaços de cultura, várias obras famosas brasileiras se alinham à decoração. Veja algumas que selecionamos para você:
Diante da amplitude da arte brasileira, vale a pena você se inteirar sobre esse tema, pois ele sempre está presente tanto no Enem quanto nos demais vestibulares. Portanto, não deixe de revisá-lo em seus estudos!
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