Enfrentar 45 questões longas de Ciências Humanas no Enem não é nada fácil, né? Mas, para chegar bem preparado para encarar essas questões, é preciso estar atento aos assuntos que mais podem cair no exame. Pensando nisso, você sabe quais são os assuntos de História no Enem?
Sabemos que aprender tantos dados e fatos não é uma missão muito fácil. Por isso, resolvemos reunir as provas de alguns anos para cá e separamos os temas dessa disciplina que mais caíram na prova! Quer ver qual foi o resultado disso? Continue a leitura e confira!
Existem diversos temas que podem aparecer nas questões de História. Entretanto, alguns são mais comuns. Por isso, vale a pena conferi-los e adicioná-los ao seu cronograma de estudos. Nos últimos anos, os assuntos mais abordados são:
Como você pôde conferir, existem 12 conteúdos de História que mais aparecem no Enem. Mas fique tranquilo! Trouxemos dicas e macetes sobre cada grande tema que você deve revisar. Acompanhe!
O aluno pode encontrar muitas questões associadas à Crise do Escravismo. Por isso, é altamente recomendável que revise o movimento abolicionista (principalmente em relação à luta dos próprios negros para a liberdade).
Além disso, é importante atentar para as leis do período, como a Lei Eusébio de Queirós, a Lei do Ventre Livre, a Lei dos Sexagenários e Lei Áurea (que decretou o fim da escravidão no Brasil).
Outro tópico bastante abordado dentro desse tema é a Guerra do Paraguai. O Enem gosta muito desse assunto porque é justamente a transição com a crise do Segundo Reinado que vai dar origem à Proclamação da República.
É importante, também, conhecer os dois partidos (liberal e conservador), dar uma olhada em parlamentarismo às avessas e lembrar-se que é nessa época que começa a imigração europeia para trabalhar na lavoura brasileira dos cafés (economia cafeeira).
Em Era Vargas, o Enem gosta de cobrar as questões associadas à cidadania. Por isso, estude a questão do voto, revise cada uma das constituições, veja como se deu a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial e como foi o período de Estado Novo.
Quando você for analisar cada um das constituições, sugerimos que você destaque o que ela previa e quais as principais mudanças que ela apresentava. É bom saber quando foi permitido o voto feminino, o voto para analfabetos, analisar a leis trabalhistas, entre outros.
Outro ponto que o aluno deve atentar é sobre o conceito de Populismo, como perguntas do tipo: Por que o governo de Vargas é populista? O que é o populismo? Quais suas características? Getúlio Vargas foi uma referência de líder populista na América Latina.
Quando falamos em Ditadura Militar, é muito importante que você relembre os atos institucionais. O aluno não precisa saber de todos, mas, principalmente, o AI-1, AI-2 e AI-5.
Um tópico muito importante é o governo Médici, porque ele representa o auge de todo o militarismo, violência e repressão. Para se ter uma noção, esse período ficou conhecido como os “Anos de Chumbo”.
Recomendamos que atente também para o Milagre Econômico — esse foi um momento de bons índices econômicos para o país. Porém, houve concentração de renda e o Enem costuma cobrar essas consequências.
Para finalizar, revise como foi o período de transição democrático. Tem que ficar atento aos movimentos sociais políticos como as Diretas Já, a Lei da Anistia e da Comissão Nacional da Verdade.
Na Antiguidade Clássica Grega, é preciso estudar o conceito de democracia, as características da democracia em Atenas, descobrir quem podia participar, entre outros.
Pode acontecer de o Enem apresentar uma questão pedindo para você comparar a democracia da Grécia antiga com o desdobramento do conceito na contemporaneidade.
Por isso, aponte quais foram as diferenças e semelhanças entre a democracia da Grécia Antiga e a democracia como é hoje no Brasil.
Já em Roma, é preciso atentar para as características da fase republicana, quando acontece a expansão territorial. É importante também revisar como foi o governo de Otávio Augusto que adotava a política de pão e circo.
Além disso, é bom dar uma olhada na Crise do Império Romano, principalmente em seus fatores de causa. Confira também como ocorreram as invasões bárbaras.
O Enem adora cobrar a questão da justificativa ideológica do processo de domínio de colônias na África e Ásia por potências europeias. Então, estude o darwinismo social e missão civilizadora.
Ao analisar o mapa africano, por exemplo, você não precisa saber qual país ficou com qual colônia, mas tem que lembrar que aconteceu a Conferência de Berlim e aconteceu a partilha da África — sem respeitar a história, cultura e diversidade étnica do continente, resultando em guerras civis.
Outro fator importante aqui, é o colonialismo nas Américas, considerando a imposição espanhola e portuguesa em seus territórios, até a independência.
Neste tópico, é muito importante que o aluno saiba quais são as características da ideologia nazifascista.
Por isso, estude o totalitarismo, nacionalismo exacerbado, o partido único, o anticomunismo e o militarismo — com o agravante do racismo no caso da Alemanha.
Além disso, outro conteúdo que é cobrado com frequência pelo Enem é a Guerra Civil Espanhola.
Sobre o início do processo de colonização no Brasil, existem dois principais tópicos que costumam aparecer na prova:
Lembre-se também de todo o contexto histórico, econômico e político dessa fase (como a economia açucareira e o escravismo). São esses tipos de informação que podem ajudar em uma questão de análise.
Além disso, não se limite à colonização dos portugueses no Brasil. Lembre-se de estudar sobre quais foram os países que influenciaram na colonização das Américas, desde a Espanha, França, Holanda e Inglaterra, até os povos orientais.
A primeira coisa que você deve atentar quando for revisar o conteúdo de Independência do Brasil são os fatores de causa. Existem questões da influência das ideias iluministas e a questão da chegada da família real no Brasil.
Treinar as possíveis relações que podem ser feitas com esse tema é uma boa. O Enem já pediu, por exemplo, para o candidato relacionar a abertura dos portos com o processo de proclamação de independência.
Outro tópico muito importante são os movimentos emancipacionistas — como a Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana e a Revolução Pernambucana.
O Enem gosta muito de usar imagens a respeito da transição da colônia para a nação independente. Ele pode colocar o quadro “Independência ou Morte”, de Pedro América, para você analisar a mensagem transmitida pelo Império, por exemplo.
Vale lembrar que nossa independência não teve caráter heroico e participação popular. Foi um processo elitista, pelo qual o Brasil não apresentou mudança em sua estrutura socioeconômica — continuamos com escravidão, com latifúndio e com economia agroexportadora.
Saiba mais: Complemente os seus conhecimentos de História com essa aula sobre Mercantilismo
O Enem não tem o hábito de cobrar assuntos muito específicos sobre determinado presidente, por isso, nem se preocupe em decorar. O que você precisa saber é a respeito dos movimentos sociais e características políticas do período.
Revise o coronelismo, a questão do voto de cabresto e a política dos governadores — se aprofundando não apenas na política do “Café com Leite”.
Recomendamos que estude os movimentos sociais da República das Oligarquias, como Canudos, Contestado, Cangaço, Revolta da Vacina, Revolta da Chibata, Movimento Modernista e Greve Geral de 1917.
Sobre Juscelino Kubitschek, costuma cair o plano de metas e suas consequências. JK criou uma capital para o Brasil, em Brasília, e apresentou o slogan “50 anos em 5”.
É bom estudar as consequências dessa instalação, por exemplo, houve o desenvolvimento da indústria (principalmente da automotiva), a criação de indústrias hidrelétricas e a ampliação da malha rodoviária.
O Enem adora perguntar quais foram os efeitos negativos, sendo alguns deles o aumento da desigualdade social, aumento da dívida externa, aumento da inflação e a desigualdade regional.
No governo de José Sarney, é importante lembrar que esse foi o período de maior inflação brasileira. Tivemos também a aprovação da Constituição de 1988 (em vigência até hoje), por isso, vale a pena pesquisar quais foram as principais mudanças trazidas por esse documento.
Sobre o Collor, vale revisar o movimento “Caras Pintadas”. Já a respeito de Fernando Henrique Cardoso, é indicado revisar o neoliberalismo, as políticas de privatizações, o que foi o Plano Real e suas características.
Agora que você já sabe quais são os assuntos de História mais recorrentes no Enem, é o momento de entender como é possível estudá-los de uma maneira mais simples e eficaz. Primeiramente, saiba que o ideal não é decorar os conceitos e datas, mas sim assimilá-los de forma contextualizada.
Para isso, você pode buscar um aprendizado mais dinâmico, assistindo filmes e documentários que abordam os temas. Essas obras ajudam a entender os acontecimentos históricos, os frutos da cadeia de transformações complexas e os impactos causados em nossa sociedade na atualidade.
Além disso, não deixe de montar um cronograma de estudos, não só para História, mas para todas as disciplinas que caem no Enem, incluindo a redação. Com um roteiro a seguir, é mais fácil organizar as ideias e estudar.
Como você viu, montar um cronograma de estudos é uma maneira de colocar as ideias em ordem e estudar de maneira efetiva. Sabendo disso, trouxemos algumas dicas para você montar o seu roteiro de estudos em História. Confira!
Primeiramente, é interessante que você reconheça a sua rotina. Pode parecer estranho, mas, muitas vezes, fazemos as atividades no “modo automático” e não percebemos quais são as nossas tarefas diárias. Liste o que você deve fazer, coloque em ordem de prioridade e estabeleça o horário de estudos.
Após entender qual será o horário definido para os seus estudos, é importante que você faça uma ordenação das matérias de História que deve aprender. Talvez, colocar os temas na ordem cronológica dos fatos ajude a memorizar os acontecimentos.
Há quem consiga aprender melhor lendo, outros assistindo vídeos, alguns escrevendo resumos, entre outros métodos de estudos. Nesse sentido, é fundamental que você analise qual é o método que melhor se encaixa em suas necessidades pessoais.
Além disso, é interessante conhecer algumas técnicas de concentração, como a pomodoro. Ela consiste em manter 25 minutos de foco total na atividade e 5 minutos de descanso, com um intervalo maior de 15 minutos a cada 2 horas para descansar.
Você viu que ter uma rotina organizada é o primeiro passo para se sair bem no Enem. Por isso, não deixe de seguir as nossas dicas e montar um cronograma de estudos para conquistar os seus objetivos. Pensando nisso, você sabia que o Stoodi pode ajudar?
Na plataforma do Stoodi, você pode assistir videoaulas, fazer provas de edições anteriores do Enem e simulados, além de tirar dúvidas com professores qualificados. Mas não para por aí! Nela, você recebe um plano de estudos personalizado de acordo com seus objetivos e tempo disponível para estudar.
Dessa maneira, você tem todo o suporte necessário para fazer o Enem de forma tranquila e segura, e conquistar a sua tão sonhada vaga na universidade!
Ao longo deste post, você entendeu os assuntos mais abordados da História no Enem. Aprendeu também como é possível estudar para essa matéria e dicas de como montar um cronograma de estudos. Além disso, viu que com o Stoodi você tem todo o suporte para ter bons resultados no exame que pode ser o passaporte para sua carreira profissional!
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