Foto: The plague of Athens: Pintura de J. Fittler, Wikipedia Commons
Ao estudar a Idade Média é inevitável se deparar com a Peste Negra que causou grande comoção e tristeza em toda Europa. Você sabia, entretanto, que esse problema existe, em menor escala, até hoje?
Dessa forma, torna-se interessante questionar se o acesso à saúde e condições de higiene no país tem sido suficiente para que outras doenças sejam afastadas ou tratadas no Brasil.
Neste texto, você entenderá o que foi a Peste Negra naquele tempo, como acontecia o tratamento dos doentes, quais eram os principais sintomas e a existência da doença no Brasil.
Assim, você estará pronto para refletir sobre a importância da medicina atualmente, como a Europa foi impactada com o problema e mandar muito bem no Enem e vestibulares!
A Peste Negra é o nome dado a doença que atingiu a Europa no século XIV, que matou cerca de um terço da população e é considerada uma das maiores pandemias da história da humanidade.
A proliferação da doença veio do continente asiático através de rotas comercias pelo mar Mediterrâneo, e dentro das embarcações eram trazidos, além das mercadorias, muitos ratos devido a falta de higiene nos navios e, com isso, a peste negra foi disseminada em praticamente toda a Europa.
O ápice da doença foi entre os anos de 1346 e 1353. A Peste Negra é causada por uma bactéria que chama-se Yersina Pestis transmitida ao homem a partir de pulgas de ratos e outros roedores diversos.
Como na época medieval as condições de saneamento básico e higiene eram muito precárias, isso facilitava a propagação e instalação dos roedores nesses locais e, consequentemente, o contato das pessoas com as pulgas dos ratos que são transmissoras da doença.
Quando a peste se mostrou mais destrutiva, a medicina não estava tão avançada quanto hoje. Por isso, o número de mortos foi grande, bem como o tempo em que a doença continuou atacando.
Da mesma forma, as condições de higiene e saúde eram perfeitas para que as bactérias, a partir de roedores, pudessem transmitir a doença.
Ou seja, o acesso à saúde e às condições mínimas de higiene são fundamentais para que as pessoas evitem doenças e consigam atendimento a tempo.
Entre os séculos XVII e XVIII, os médicos usavam máscaras que lembravam bicos de aves. Nelas, tinham itens aromáticos e que eram usadas como um tipo de filtro para proteger os médicos do ar contaminado pela peste, e principalmente do odor extremamente desagradável (conhecido como miasma), que era considerado como uma das principais causas da infecção.
Além disso, também era comum os médicos utilizarem capas longas e chapéu, com o objetivo de se protegerem ao máximo dos infectados pela doença, contudo a imagem dos médicos com a máscara, capa e chapéu tornava-se um tanto quanto peculiar e assustador.
Foto: Londres 1348 Artigo, Drauzio Varella
O médico da peste negra era um tipo de médico especial para fazer o tratamento dos indivíduos infectados com a doença. Esse profissional era contratado pelos locais que tinham maior número de vítimas nas épocas de epidemia.
Contudo, a grande maioria dos médicos não eram treinados, sendo conhecidos por serem médicos de segunda classe (com pouca ou nenhuma experiência), e muitos não apresentavam nenhum documento comprovando a profissão.
Não eram muitos os médicos profissionais na época, mas eram os únicos com permissão para realizar autópsias e pesquisar possibilidades de cura. Porém, naquela época, a Medicina ainda era pouco desenvolvida e as recomendações dos médicos eram muito superficiais, e quase nunca era possível reverter a situação do enfermo.
De acordo com os relatos da época, a doença era comum tanto em homens quanto mulheres, apresentando grandes manchas negras seguidas de inchaços nas coxas, virilhas ou axilas, e que eram conhecidos entre as pessoas como bubões.
Em ambos casos, tais sintomas eram conhecidos como precedentes da morte do indivíduo. Além disso, os pacientes também sentiam:
No Brasil, a peste negra é rara. Em janeiro de 2019, uma mulher foi internada com grave suspeita de ser portadora da peste bubônica, que é mais um nome para a doença.
A paciente tinha uma ferida na perna, que após análise, constou a presença da bactéria Yersina Pestis, a causadora de toda enfermidade europeia. Antes desse caso, o último relato foi em 2005, ocorrido no Ceará, no município de Pedra Branca.
Na Idade Média, todos os assuntos estão interligados, como tudo na história. Você sabia que as cruzadas tiveram papel importante para aumentar a quantidade de locais que sofriam com a Peste Negra?
As cruzadas aconteceram durante os séculos XI e XIII incentivadas pela Igreja Católica com o objetivo de conquistar Jerusalém. Com isso, quando os homens voltavam das batalhas, traziam consigo peças muito valiosas das terras orientais para comercializar como tapetes, porcelana, entre outros.
Dessa forma, a expansão do comércio foi se acentuando e atraiam os europeus e essa expansão foi uma facilitadora da peste negra, sendo que onde houvessem rotas de comércio, existia a proliferação da doença.
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