Hoje, dia 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher
Não poder votar, não ter o direito de estudar, não ter a liberdade escolher suas próprias roupas e ser proibida de sair de casa sozinha a qualquer hora do dia. Loucura pensar que as mulheres já foram privadas de tudo isso, não é mesmo?
Para mudar essa realidade, foi necessário um esforço enorme de personalidades corajosas que lutaram e conquistaram mais espaço na sociedade.
Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, vamos conta 12 histórias inspiradoras de mulheres que não foram nada frágeis e mostraram que lugar de mulher não é no fogão – a menos que isso seja uma escolha própria.
Cleópatra – 70 a.C. até 30 a. C.
Foto: reprodução da figura de Cleópatra pelo Documentário Segredos da Arqueologia
A rainha do Egito, Cleópatra, é um símbolo do poder feminino – ela foi uma grande negociante e estrategista miliar. Muito inteligente, falava seis línguas fluentes e tinha profundo conhecimento nas áreas da literatura, filosofia e artes gregas.
De acordo com as pesquisas históricas, o olhar penetrante da Cleópatra conquistou tanto Júlio César, quanto Marco Antônio. Seu nome tem significado forte e quer dizer “glória do pai”.
Joana D’Arc – 1412 a 1431
Fotos: Divulgação/Reprodução
Joana D’Arc era uma jovem francesa de apenas 17 anos quando convenceu grande parte de soldados a segui-la nas batalhas da Guerra de Cem Anos. A simples camponesa montou seu exército e derrotou os ingleses em confrontos importantes como a Batalha de Orleans,em 1429.
Também chamada de Donzela de Orleans, Joana é santa da Igreja Católica e padroeira da França. Em 1431 foi morta na fogueira acusada de heresia.
Marie Curie – 1867 a 1934
Foto: reprodução portal Haiku Deck
Marie foi a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel. Mais do que isso, ela foi a primeira pessoa a receber dois prêmios na área de ciências.
Nascida na Polônia, a cientista formou-se em física e matemática pela Universidade de Sorbonne. Ela foi a primeira mulher a dar aulas nessa universidade de Paris.
Em resumo, Marie Curie descobriu dois elementos químicos incorporados na tabela periódica: o Rádio e o Polônio.
Coco Chanel – 1883 a 1971
Foto: reprodução Atlântida Girls
Se hoje as mulheres se vestem com calças compridas, isso é uma conquista encabeçada por uma estilista autêntica e decidida, chamada Gabrielle Chanel. De nacionalidade francesa, ela ultrapassou barreiras e incorporou peças masculinas em looks femininos.
Foi ela também quem desenhou vestidos que mostravam tornozelos e valorizam as curvas do corpo, todos com muita elegância.
Zuzu Angel – 1921 a 1976
Foto: reprodução Cat Magazine
Zuleika Angel Jones também foi uma estilista que provocou uma revolução. No seu caso, a brasileira usou a moda como ferramenta de protesto contra a ditadura militar.
Seu filho, Stuart Angel Jones, foi morto durante o regime e Zuzu Angel deixou bem claro a sua indignação nas estampas das peças que produzia.
Ela também usava muitos materiais como renda, fitas, sedas, pedaços de bambus, madeiras, conchas e pedras brasileiras.
Eva Perón – 1919 até 1952
Fotos: reprodução Revista Super Interessante e portal The Famous People
Conhecida por muitos como Evita, foi ela quem conquistou o direito ao voto feminino na Argentina, no ano de 1947. Durante alguns anos foi Primeira Dama de Juan Domingo Perón e lutou pelo espaço das mulheres na sociedade.
Morreu muito jovem, com apenas 33 anos, vítima de um câncer de útero.
Margaret Thatcher – 1925 a 2013
Foto: reprodução Jornal The Guardian
Margaret Hilda Thatcher foi a primeira mulher a comandar uma democracia moderna, com sua nomeação para primeira-ministra do Reino Unido, em 1979.
Reconhecida por características de personalidade forte, sempre liderou com rigidez e firmeza – motivo pelo qual ganhou o apelido de Dama de Ferro.
Princesa Elizabeth of Toro – 1936
Foto: reprodução portal Solto na Vida e Vila Mulher
Nascida em berço nobre, a princesa tem como país de origem a Uganda. Ela está entre as únicas três mulheres africanas a cursar Direito na Universidade de Cambridge, na Inglaterra.
Durante sua vida, já foi advogada, top model, atriz e embaixadora da ONU. É conhecida pelo trabalho como Ministra das Relações Exteriores da Uganda, em um período de ditadura no país.
De acordo com as pesquisas, Elizabeth – a primeira mulher a assumir esse cargo no país – exerceu tão bem o seu papel que o ditador Idi Amin não ficou nada contente e a tirou de cena.
Maria da Penha – 1945
Foto: reprodução portal Em Tempo
A farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes foi vítima de violência doméstica durante 23 anos e sofreu duas tentativas de homicídio.
Em 1983, Maria levou um tiro do seu próprio marido e ficou paraplégica. Já na segunda vez, ele tentou eletrocutá-la e afogá-la. Foi, então, que Maria da Penha resolveu fazer a denúncia. O marido, por sua vez, foi preso após 19 anos do ocorrido.
Baseado principalmente nesse caso e ciente da existência de muitos outros, a lei Maria da Penha foi aprovada, caracterizando como crime qualquer tipo de violência doméstica contra a mulher.
Hoje, ela é líder do Movimento de Defesa dos Direitos da Mulher.
Lady Diana – 1961 a 1997
Foto: Divulgação/Reprodução
Conhecida como a princesa do povo, Lady Diana foi a primeira esposa do Príncipe Charles, filho da rainha Elizabeth II. Sua figura emblemática é ligada à solidariedade e ao cuidado com o próximo – principalmente aos menos favorecidos.
Lady Diana assumiu uma causa e foi em busca do combate à AIDS. Morreu muito jovem, com apenas 36, vítima de um acidente de carro.
Yoani Sánchez – 1975
Foto: reprodução portal Notibras
Formada em filologia, o estudo das linguagens, pela Universidade de Havana em 2000, a jornalista cubana alcançou reconhecimento mundial pelas críticas exercidas ao governo de Fidel Castro, agora sucedido por seu irmão Raul Castro.
Yoani possui um blog chamado Geração Y, onde escreve desde 2007 e busca pela liberdade de expressão. A revista Times considerou a cubana como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, no ano de 2008.
Malala Yousafzai – 1997
Foto: reprodução portal rádio Bandeirantes
Malala Yousafzai foi a pessoa mais nova a ganhar um prêmio Nobel, com apenas 17 anos. A ativista paquistanesa foi baleada na cabeça aos 15 anos por talibãs pelo fato de defender a educação feminina.
Ela possui um blog chamado “Diário de uma Estudante Paquistanesa” onde sempre escreveu sobre a realidade da educação feminina no Paquistão – com o uso de um pseudônimo. Porém, logo foi descoberto.
As informações divulgadas no portal serviam de fonte para os jornais de todo o mundo.
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