Um texto não é apenas um conglomerado de letras, pontuações, regras ortográficas que expressam ideias e pontos de vista. Ele reúne em sua essência toda a estrutura do que conhecemos como classe gramatical, ou seja, os grupos que englobam as palavras com suas respectivas funções em respeito às normas da Língua Portuguesa. Assim, a leitura flui e inspira.
De olho em seu entendimento e também em uma boa pontuação no Enem, vamos mostrar neste post o significado, as funções e principais classes gramaticais. Vem com a gente!
Em sua beleza de expressar com maestria falas e escritos, a Língua Portuguesa tem várias sistematizações que explicam a formação das palavras, suas utilidades, funções e objetivos dentro de um conteúdo.
Sendo assim, as classes gramaticais são divididas em dez, cada uma com sua respectiva função.
De uma maneira geral, elas dão nome aos seres, indicam ações, estado fenômenos naturais, atribuem características, demonstram quem está direcionando a palavra, fazem ligações entre períodos, revelam números, enfim, são várias as funções de cada classe gramatical.
Também conhecida como classe de palavras, ela pode ser dividida em variáveis e invariáveis. As primeiras são as que podem ser alteradas em gênero (masculino e feminino), número (singular ou plural) e grau (aumentativo, diminutivo, comparativo e superlativo).
Nesse rol estão os substantivos, verbos, adjetivos, pronomes, artigos e numerais.
Especificamente os verbos podem variar de acordo com o tempo do conteúdo. É possível falar do presente, do passado ou do futuro, com seu respectivo modo (indicativo, subjuntivo ou imperativo) e voz que é entendida como ativa, passiva ou reflexiva.
Já as invariáveis, como o próprio nome diz, não se modificam, tendo como exemplo a preposição, conjunção, interjeição e advérbio.
São os chamados conectivos, as palavras que ligam as expressões, deixando o texto com maior fluidez, facilitando a leitura.
Portanto, a classe gramatical é a base da Língua Portuguesa, sendo essencial na construção de um texto. Então, vamos conhecer agora cada uma das dez existentes.
Como já mencionamos acima, existem dez classes gramaticais, que são: substantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo, numeral, preposição, conjunção, interjeição e advérbio.
Cada uma delas explica uma função das palavras, que ao se unirem, dão consistência a um texto que pode ser de qualquer ramo do conhecimento humano, ou seja, as classes gramaticais explicam tudo o que ouvimos, falamos ou escrevemos.
Quando damos nome às pessoas, animais, lugares, objetos, seres espirituais, enfim, até mesmo para expressarmos sentimentos estamos utilizando substantivos.
Eles podem ser comuns ou próprios, simples ou compostos, primitivos ou derivados, concretos ou abstratos, indo até ao coletivo.
Os comuns, por exemplo, nomeiam algo na generalidade, enquanto os próprios especificamente. Exemplos seriam menina e Gabriela.
Tendo como base o número de radicais em sua estrutura, os substantivos podem ser simples ou compostos, como chuva e guarda-chuva.
Os primitivos e derivados são palavras que podem formar outras por meio de uma variação, como folha e folhagem ou casa e casebre.
Concretos são seres viventes como gato, cachorro, sereia, enquanto os abstratos trazem em sua morfologia algo imaginário. Alegria, tristeza, infidelidade, confiança etc.
Já os coletivos mostram o nome de seres que pertencem ao mesmo conjunto. Nesse sentido, podemos elencar banda para se referir aos músicos ou matilha para vários cães.
Indicando ação, desejo, alguma ocorrência e até fenômeno da natureza, os verbos têm significados regulares, irregulares, defectivos e abundantes.
Ao serem conjugados com radicais que permanecem iguais e com as mesmas terminações, como cantar ou pular, eles são regulares, enquanto os irregulares sofrem alterações, sem seguir um modelo de conjunção. Estar é um deles, podendo aparecer como estou, estive e estarei.
Se não forem conjugados em todas as pessoas, tempo ou modos eles são os defectivos. Um bom exemplo é colorir. Perceba que é impossível conjugá-lo com eu.
Os abundantes têm particípio duplo, como entregue ou entregado.
É quando você indica qualidades, defeitos, aspectos ou estado de ser de alguém. Os adjetivos também são variados, podendo ser primitivos, derivados, simples ou pátrios.
Os primitivos têm a origem da formação, como bom, em que sua derivação por outra palavra seria o derivado. Nesse caso, bondoso.
Brasileiro seria simples e luso-brasileiro, composto, enquanto os pátrios revelam a origem do ser, como baiano, paulista etc.
O pronome indica as pessoas de um discurso, assim como posse ou posições. Também podem acompanhar e até substituir os substantivos.
Eles podem ser pessoais, possessivos, demonstrativos, relativos, indefinidos e interrogativos.
Pessoais do caso reto (eu, tu, ele); do caso oblíquo, como me, te, se, vos; tônicos (mim, ti, ele, ela(s); sem falar nos de tratamento, como vossa majestade e vossa senhoria.
São possessivos quando indicam posses (meu, minha, sua, nosso). Demonstrativos referem-se às posições dos seres, como isso, aquilo, aquele, este, esta.
Há também os relativos variáveis (o qual, os quais, a qual, cujo, quanto) e invariáveis (que, quem, quando, como, onde).
Pronomes são ainda indefinidos variáveis (algum, alguns) e invariáveis (alguém, ninguém, tudo).
Já os interrogativos são explicados por diretos ou indiretos, tais como quem, que, qual, quanto.
Sempre antes do substantivo, o artigo especifica ou generaliza uma frase, podendo serem definidos (o, a, os, as) e indefinidos (um, uma, uns).
A classe gramatical conhecida como numeral faz a contagem, indica quantidade e ordem.
Um, dois e três são os cardinais. Primeiro, segundo e terceiro os ordinais. Os multiplicativos são explicados por duplo, triplo, enquanto os fracionários como meio, terço, quarto, finalizando com os coletivos explicados por par (duas unidades), trinca (cinco unidades), dúzia (12).
Quando você faz uma ligação entre palavras ou orações, as preposições entram em cena.
Elas têm uma relação de dependência, podendo ser essenciais ou acidentais. Podemos citar desde e após no primeiro caso e exceto ou mediante como as acidentais.
A conjunção une termos em uma frase. Um exemplo seria: “demorei a chegar porque vim a pé.”
Elas podem ser coordenativas ou subordinativas. As primeiras unem termos iguais em orações independentes. São classificadas como aditivas, adversativas, alternativas e conclusivas.
As subordinativas reúnem frases dependentes de outras, podendo ser integrantes, causais, concessivas, condicionais, conformativas, comparativas, consecutivas, finais, proporcionais e temporais.
Ela é uma classe gramatical que expressa emoções, sentimentos ou uma forma de interação. Uhul é uma delas, expressando alegria ou ufa como alívio.
Os exemplos são inúmeros e fazem parte da linguagem oral descrita na escrita, muitas vezes com o ponto de exclamação (psiu!).
Como o nome sugere, o advérbio acompanha os verbos e adjetivos, podendo ser modificados para indicar modo, tempo e intensidade.
“Ela é muito responsáve”l ou “moro ali” são dois exemplos. Também há advérbios de afirmação (realmente), negação (nunca) e dúvida (talvez).
Como você percebeu, são várias regras e informações que necessitam de um auxílio de um professor, fortalecendo o seu aprendizado e assimilação dos conteúdos.
Com o avanço da tecnologia, a internet abriu inúmeras possibilidades para você estudar Língua Portuguesa sem sair de casa.
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Assim, seja classe gramatical, pontuação, concordância verbal, nominal ou qualquer outro assunto sobre Português, sempre haverá aulas bastante didáticas e focadas em sua preparação para o Enem.
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