Confira um guia completo para você escrever uma narração perfeita!
Você já escreveu uma redação narrativa? Apesar de ter várias referências durante a vida toda – com romances, novelas e outros tipos de narração -, não é nada fácil escrever um texto narrativo.
E quer saber de uma coisa? Não precisa se preocupar! Nós montamos um guia completo com todas as informações que você precisa para mandar bem em um texto narrativo, inclusive verá exemplos desse tipo de texto.
Vamos nessa?
Texto narrativo é aquele que conta uma história por meio da sequência de fatos. Como o próprio nome diz, para o autor “narrar” os acontecimentos, ele precisará mostrar para o leitor quem são os envolvidos (personagens) e qual é o contexto abordado (tempo e espaço).
A estrutura da narração é formada por começo, meio e fim. Podemos dizer, de forma mais técnica, que esse tipo de texto possui uma introdução, desenvolvimento, clímax e conclusão – detalharemos cada ponto abaixo.
Além disso, existem muitos detalhes que vão te ajudar a escrever um bom texto narrativo. Sabe do que estamos falando? Dos elementos da narração, uma vez que ao produzir uma redação narrativa, você precisa pensar na construção e caracterização dos mais diversos aspectos, como:
Quer ver cada detalhe muito mais a fundo? Então, vamos nessa!
O gênero narrativo tem como principal objetivo contar um acontecimento – narrar tudo o que aconteceu. Por isso, esse tipo de texto traz uma série de fatos, desdobramentos e conclusões para o leitor.
Podemos dizer, também, que o texto narrativo é produzido com a finalidade de levar informação, reflexão e entretenimento para o leitor.
Você já sabe que seu texto precisa ter começo, meio e fim. Mas como fazer isso? Para te ajudar a construir a estrutura da sua narração, vamos explicar o que cada parte costuma abordar.
Será a parte do seu texto narrativo em que você vai apresentar o contexto, o espaço, o tempo e as personagens principais. Pense que você precisa deixar seu leitor por dentro desta “base” para poder, depois, desenvolver os fatos e desdobramentos.
É o pedaço da redação em que você vai apresentar os acontecimentos, expondo o conflito da história. Muita atenção, pois será neste momento que o leitor vai descobrir qual é a problemática.
Será o ponto mais marcante e revelador dessa história. O leitor não vai parar de ler até que tudo seja resolvido.
É o desfecho da narrativa. O leitor vai saber o que aconteceu com os personagens depois de tudo e qual é a mensagem passada pela narração.
Exemplo:
“João, em um fim de tarde, exausto, viu seu velho amigo e disse:
-Oi, tudo bem?
-Estou ótimo, que saudades meu grande amigo.
Respondeu alegremente… “
Exemplo: “João estava muito cansado em um fim de tarde até que viu um velho amigo e perguntou se estava tudo bem, o homem logo ficou muito feliz, deu um sorriso e disse que sentia muitas saudades de João…”
Os elementos narrativos são essenciais para a estrutura do texto, e é o que, de fato, caracteriza o estilho narrativo. Vamos ver cada um em detalhes?
O espaço de uma obra é onde ela se passa, é o cenário onde é desenvolvida a história.
Ele pode ser apenas decorativo e não ter nenhuma relação importante com o desenrolar da narrativa. Outra opção é o espaço funcional, quando ele determina os rumos da história.
O tempo de uma narrativa diz respeito ao tempo transcorrido, já ouviu falar? É quando a gente descobre se ele é cronológico ou psicológico.
O cronológico é o “tempo de relógio”. Quando uma narrativa utiliza esse tipo de tempo, você nota alguns marcadores externos. Pode ser medido em horas, dias, anos, estações, luas, entre outros.
O psicológico é o tempo distorcido para acompanhar as memórias dos personagens. Neste caso não tem lógica, você pode passar pelo futuro antes do presente, entre outros.
Como comentamos acima, existem três tipos de narradores:
O narrador personagem é aquele que participa da história e conta os acontecimentos em 1ª pessoa. Como ele faz parte da história, apresenta uma visão parcial dos fatos.
Já o narrador observador está muito mais próximo dos leitores do que das personagens. Ele conta a história em 3ª pessoa e não participa dos eventos narrados.
Temos também o narrador onisciente. Ele também narra em 3ª pessoa, porém, tem um diferencial: não participa da história, mas sabe de TUDO – as sensações vivenciadas pelas personagens, entre outros.
O enredo é a sucessão de fatos da sua história. Quando você for construir a narrativa, pode organizar o seu enredo de duas maneiras:
É quando temos a apresentação das personagens, depois nos deparamos com um conflito, até que chega na parte do clímax e logo conhecemos o desfecho da narrativa.
Apresentação (introdução);
Conflito (desenvolvimento);
Clímax (ápice);
Desfecho (conclusão).
É quando a narrativa começa por qualquer outro ponto que não seja a apresentação. De acordo com a professora Karina, muitas vezes o clímax é utilizado logo no início para prender o leitor.
Nesse tipo de narração é muito comum a presença de flashbacks.
Clímax (ápice);
Apresentação (introdução);
Conflito (desenvolvimento);
Desfecho (conclusão).
Uma história envolve muitas personagens – algumas de mais evidência e outras complementares. Podemos classificá-las de três formas:
Protagonista: é a pessoa de maior destaque.
Antagonista: é quem vai complicar a vida do protagonista (pode ser um vilão ou uma pessoa boa que está com algum conflito de interesse).
Personagens secundários: personagens que contribuem muito para o desenrolar dos fatos, mas possuem menos destaque.
Você provavelmente já leu ou assistiu um texto narrativo, porque existem muitos tipos de narração. Veja alguns deles:
Para escrever um bom texto narrativo, é preciso saber construir e descrever as personagens. Lembre-se de caracterizá-las de forma física, mas também psicologicamente.
Depois que você mostrar cada envolvido na história e o contexto, é hora de apresentar os fatos e seus desdobramentos. Um ponto-chave para você fazer uma ótima narração é sempre no elemento de ligação de cada um deles.
Deixe bem claro os fatores de causa e consequência de cada fato abordado. Além disso, mostre como aquilo afetou as personagens. Investir em elementos coesivos vai dar ritmo e leveza para o seu texto.
Por fim, não esqueça de amarrar cada acontecimento e diálogo. É preciso fazer um desfecho para evitar que seu leitor fique sem informações e perdido na história.
Às vezes, parece que começar um texto narrativo é mais difícil do que escolher o enredo, não é? Isso é normal.
Se você optar por uma estrutura mais linear, pode começar seu texto narrativo apresentando suas personagens, contextualizando a questão de tempo e espaço para deixar o leitor mais ambientado.
Porém, você pode ter uma abordagem alinear e expor o ponto máximo de tensão da história para depois contextualizá-la e apresentar os motivos para aquilo.
Os textos mais cobrados no vestibular são: dissertações, narrações, descrições e cartas. É muito importante você estudar cada gênero textual, porque se eles não forem solicitados, com certeza serão base para outros tipos de texto como verbetes, artigos e outros.
O texto narrativo costuma aparecer no vestibular da Unicamp, principalmente porque a universidade permite que os candidatos escolham entre escrever uma narração e uma dissertação.
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