Ligação iônica: conheça a distribuição dos átomos | Stoodi
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Sabe aquela máxima de que os opostos se atraem? Pois bem, no universo da Química Inorgânica, essa afirmação faz todo o sentido! E é com esse princípio em mente que iniciaremos o nosso post sobre ligações iônicas.
Formadas pela união de elementos positivos e negativos, essas ligações químicas são primordiais para estabelecer a conexão entre os átomos que dão origem a diversos compostos que fazem parte do nosso dia a dia.
E para ajudar você a compreender um pouco mais sobre este assunto, vamos falar mais sobre o conceito da ligação iônica, com suas principais características e alguns exemplos que vão facilitar o seu entendimento. Vamos aprender juntos?
Como já apontamos na introdução deste post, a ligação iônica, também chamada de ligação eletrovalente ou heteropolar, é um tipo de ligação química formada a partir da interação eletrostática entre íons negativos e positivos ou, nesse caso, ânions e cátions, respectivamente.
Mas, na prática, como essa conexão acontece? Continue a leitura e descubra a resposta para essa questão!
Como ocorre a ligação iônica?
A todo momento, na natureza, ocorrem trocas que garantem a estabilidade química dos elementos, por meio de perda, ganho ou, ainda, do compartilhamento de elétrons. Esse equilíbrio, de acordo com a Regra do Octeto, ocorre quando há 8 elétrons na última camada do átomo, também conhecida como camada de valência.
No caso da ligação iônica, essa troca ocorre basicamente a partir da interação entre metais e ametais, de acordo com a seguinte dinâmica:
Dessa forma, ambos conseguem estabelecer uma relação de equilíbrio e dão origem ao que conhecemos como composto iônico. Na sequência, vamos mostrar alguns exemplos desses compostos, gerados a partir das ligações iônicas, que fazem parte do nosso cotidiano. Vamos conferir?
Aqui, vamos listar alguns tipos de ligação iônica que dão origem a elementos conhecidos na natureza, mostrando os átomos que os compõem e a sua fórmula química. Veja a seguir!
O famoso sal de cozinha, tão essencial para garantir mais sabor às nossas refeições, é formado pela união entre um átomo de sódio, de característica positiva e representado por Na, e um átomo de Cloro, negativo e representado pela sigla Cl. Assim, chegamos à representação NaCl.
Presente na culinária, como suplemento alimentar, à medicina, o cloreto de magnésio traz grandes benefícios para a nossa saúde intestinal, cardíaca e muscular, além de ser um complemento essencial na dieta dos indivíduos que sofrem com a deficiência de magnésio no organismo.
Do ponto de vista químico, esse composto é formado por um cátion de magnésio (Mg) e dois ânions de Cloro, chegando à representação MgCl2.
Muito utilizado pelos dentistas no combate às cáries, o fluoreto de cálcio é bastante utilizado na fabricação de pastas de dente e enxaguantes bucais, além de ser utilizado na produção de inseticidas, itens farmacêuticos ou, ainda, no tratamento de água em algumas cidades.
Formado pela proporção de um átomo de cálcio (Ca), para dois de flúor (F), esse composto químico é identificado pela fórmula CaF2.
Agora que você já sabe o que são as ligações iônicas, como elas se formam e conferiu alguns exemplos de compostos químicos formados por esse tipo de conexão, vamos listar, neste tópico, algumas das principais características desses elementos. Confira logo abaixo:
A partir dessas qualidades, é possível diferenciar os compostos iônicos dos demais elementos formados por outros tipos de conexão química, como a ligação covalente, sobre a qual falaremos um pouco mais no próximo tópico.
Diferentemente da ligação iônica, a covalente é formada a partir da ligação de átomos com cargas elétricas opostas ou semelhantes entre si para atingir a estabilidade necessária para formar diferentes espécies de componentes químicos.
E para que você consiga distinguir mais facilmente as ligações iônicas e covalentes, a seguir, vamos nos aprofundar um pouco mais nesse assunto. Vamos lá?
Além da forma como os átomos interagem em cada tipo de ligação, conforme citamos no início deste tópico, uma grande distinção é que, enquanto as ligações iônicas são formadas por metais e ametais, as ligações covalentes são constituídas exclusivamente por não metais, além de serem originadas exclusivamente a partir do compartilhamento de pares de elétrons.
Aqui, podemos citar como exemplo a molécula da água, representada por H2O ou H-O-H, e o dióxido de enxofre, indicado pela fórmula SO2, além de destacar um outro ponto importante, que é a classificação entre as ligações covalentes e as ligações covalentes dativas, que você poderá conhecer logo abaixo.
Também chamada de coordenada ou semipolar, esse tipo de conexão acontece apenas quando um dos átomos precisa compartilhar seus elétrons com outros dois elementos para alcançar sua estabilidade eletrônica. Nesse caso, podemos utilizar como exemplo o dióxido de enxofre (SO2).
Além de o enxofre formar uma dupla ligação com o oxigênio, ele ainda doa um par de elétrons para outro átomo de oxigênio, mantendo, assim, os oito elétrons de sua camada de valência.
Aprofundar-se no segmento da Química que estuda o conceito da ligação iônica é essencial para quem quer se sair bem nas questões relativas a essa disciplina, independentemente da área de conhecimento que você escolheu estudar ou dos vestibulares nos quais se inscreveu.
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