Os polímeros estão em nossos alimentos, objetos, no DNA e até nas questões do vestibular
Se você está terminando o Ensino Médio e está naquela fase intensa de preparação para o Enem e para os vestibulares, certamente, o estudo sobre os polímeros na disciplina de química está na sua lista de conteúdos.
E para te ajudar a entender um pouco mais sobre o assunto de forma prática e dinâmica, preparamos este post em que vamos definir o conceito de polímeros, seus tipos, reações e tudo o que você precisa saber para gabaritar nos exercícios! Vamos lá?
Um dos primeiros conceitos aprendidos nas aulas de química é a existência das moléculas e o seu papel na constituição da matéria. Partindo desse princípio, e considerando a junção desses elementos e suas reações entre si, chegamos à formação de moléculas cada vez maiores, conhecidas como polímeros.
O termo polímero, formado a partir da junção das palavras gregas poli, que significa “muitas”, e mero, que quer dizer “partes” significa justamente o agrupamento de diversas moléculas, ou meros, para formar uma macromolécula.
Mas, como esse processo acontece?
Podemos dizer que os monômeros são os protagonistas na formação dos polímeros, a sua matéria-prima. Afinal, são essas microcélulas que estabelecem ligações entre si e, a partir de condições específicas de pressão e temperatura, com o auxílio de um catalisador, dão origem aos meros ou, partes integrantes de uma grande cadeia de polímeros.
Depois de conhecer o conceito do polímero e como ele é formado a partir da ação dos monômeros, neste tópico vamos falar um pouco mais sobre os tipos existentes: os naturais e os sintéticos.
Como o próprio nome indica, esses polímeros são aqueles encontrados na natureza e que estão presentes na composição orgânica de espécies vegetais e animais, inclusive em nosso DNA.
Por esse motivo, essas macromoléculas são conhecidas como biomoléculas ou, ainda, moléculas da vida, presentes nos carboidratos, lipídios e proteínas.
Também conhecidos como artificiais, os polímeros sintéticos são aqueles produzidos em laboratório, e surgiram na tentativa de imitar a composição dos polímeros naturais.
Para chegar a esse resultado, que exigia conhecimentos aprofundados em química orgânica e uma tecnologia mais sofisticada, os primeiros materiais sintéticos só foram desenvolvidos ao final do século XIX, por volta dos anos 1800.
A partir dos estudos realizados pelos profissionais da química, as reações apresentadas foram divididas em 2 grupos diferentes: adição e condensação, mas falaremos mais detalhadamente sobre eles no próximo tópico. Continue a leitura e confira!
O processo conhecido como polimerização nada mais é do que a combinação dos monômeros para formar estruturas mais longas e complexas, e pode ser dividido em 2 categorias diferentes, como você poderá verificar logo abaixo em cada tipo de reação de polimerização.
Como o próprio nome indica, fazem parte desta categoria os polímeros formados por reações de adição, ou seja, pela soma simples de monômeros idênticos entre si. E para que essa ligação aconteça, é necessário que existam insaturações e que, na sequência, elas sejam rompidas para que outras moléculas sejam adicionadas ampliando indefinidamente essa sequência.
Diferentemente do que acontece com os polímeros de adição, não é necessário que o monômero possua insaturação para gerar uma reação de condensação. Porém, é preciso que o seu grupo funcional seja repetido duas vezes, como um diálcool ou um diácido carboxílico.
Agora, vamos dar um destaque especial aos polímeros plásticos, que podem ser divididos em 2 categorias: termoplásticos e termofixos, como você poderá conferir mais detalhadamente a seguir.
Esta categoria de polímeros plásticos, como o prefixo “termo” indica, é formada pelos elementos que, a partir da ação direta do calor, podem ter o seu formato modificado.
Embora esse processo de remodelagem possa ser repetido incontáveis vezes, cada mudança resulta na perda de propriedades do material, exigindo o acréscimo de outros materiais para recuperar suas características.
Também conhecidos como termorrígidos, esses polímeros possuem uma estrutura tridimensional rígida, com ligações cruzadas e, por isso, seu formato não pode ser modificado sem que o material seja danificado.
No entanto, é possível reaproveitar plásticos termofixos adicionando-os em pequenas quantidades em outros polímeros que podem ser moldados sob o efeito da temperatura e da pressão adequadas.
Os Polímeros biodegradáveis são materiais que se degradam pela ação de microorganismos naturais como bactérias, fungos e algas, se estiverem em condições favoráveis de bidegradação podem ser consumidos em semanas ou meses.
Eles podem ser derivados de fontes naturais renováveis como:
Podem ser sintetizados por bactérias, ou até mesmo terem origem de fonte animal, como:
Outros polímeros biodegradáveis podem ser obtidos das fontes fósseis:
Entre os polímeros biodegradáveis, os que têm chamado mais atenção são os derivados de fontes renováveis, por conta do menor impacto ambiental que é causado em relação a sua origem.
Neste último tópico, vamos dar alguns exemplos de polímeros que podem ser encontrados em nosso dia a dia, divididos de acordo com os seus tipos:
Agora que você já conhece mais sobre os polímeros e a sua importância não só no universo da química, mas também nas nossas vidas, aproveite para conferir outros conteúdos dessa disciplina!
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