A Tabela Periódica é uma ferramenta indispensável para quem estuda Química, seja no ensino médio ou no superior. Esse pequeno gráfico conta com todas as informações necessárias para que possamos nos aventurar nessa incrível disciplina!
Por conta de sua importância, compreender bem essa matéria é fundamental para dar continuidade aos estudos da Química. No entanto, não se preocupe: o foco não é decorar os elementos e sim compreender as propriedades e a organização da Tabela.
E aí, tudo pronto para continuarmos? Então, vem com a gente e aprenda muito mais sobre a Tabela Periódica dos Elementos, sua história, propriedades, funções e classificações dos elementos. Boa leitura!
Como foi dito no início de nosso bate-papo, a Tabela Periódica nada mais é do que um arranjo gráfico que reúne, em um único lugar, todos os elementos químicos conhecidos até os dias atuais.
Esses elementos são organizados de forma lógica, agrupados a partir de suas características e comportamentos químicos similares. Além disso, a Tabela Periódica de Química nos traz uma série de informações sobre cada um desses elementos, como veremos mais à frente.
Por isso, conhecer esse importante instrumento de estudo é essencial para qualquer pessoa que queira compreender a Química em sua totalidade. Afinal, os elementos são as unidades que utilizaremos ao longo de todo o nosso cronograma, tanto na Química Orgânica quanto na Inorgânica.
A história da Tabela Periódica é bastante longa e começou há muitos e muitos anos, ainda na Antiguidade. No entanto, ela foi realmente firmada como a conhecemos hoje em 1869, a partir dos estudos e da organização de um químico russo chamado Dmitri Mendeleiev.
Mendeleiev utilizou estudos de outros químicos (como Lavoisier) para solidificar sua pesquisa acerca dos elementos. A partir disso, ele agrupou os 63 elementos conhecidos até a época com base em suas massas atômicas. O interessante é que ele previu que alguns elementos ainda não haviam sido descobertos e deixou pequenas lacunas na tabela para a posteridade.
Anos mais tarde, o físico Henry Moseley reorganizou esses elementos unindo as descobertas de Mendeleiev aos conceitos de átomos, prótons e elétrons, que vieram depois. Hoje, a Tabela conta com 118 elementos, mas tudo indica que esse número ainda possa mudar no futuro.
Agora que já conhecemos um pouquinho sobre a Tabela Periódica, chegou o momento de iniciarmos, de fato, os estudos sobre o tema. Que tal começarmos logo de cara por um ponto muito importante? Confira, a seguir, a classificação dos elementos e as famílias da Tabela Periódica nesta imagem:
Crédito: Michael Dayah (www.ptable.com)
Representam a grande maioria dos elementos da tabela. Eles têm as seguintes características principais:
Outra característica fundamental sobre os metais é sua capacidade de perder elétrons. Essa informação é essencial para a compreensão futura de temas como a oxirredução.
Esse é o grupo, como o nome já diz, dos elementos que não são metais. Eles são: nitrogênio, fósforo, carbono, oxigênio, enxofre, flúor, cloro, bromo, iodo, astato e selênio. Suas características são:
Assim como nos metais, é importante saber que os ametais são bons em ganhar elétrons, ou seja, formar ânions.
Os semimetais são uma espécie de zona de transição entre os metais e os ametais. Esse grupo compreende os elementos polônio, telúrio, antimônio, arsênio, boro, silício e germânio.
Eles são mais parecidos com os ametais e, portanto, também se fragmentam com facilidade e não conduzem eletricidade com eficiência, ainda que o façam de forma mais fácil que os não metais.
Os gases nobres são os elementos que estão mais à direita da tabela, na família 18. Os elementos que fazem parte desse grupo são o radônio, o xenônio, o argônio, o criptônio, o neônio e o hélio.
Esse nome foi dado por conta da alta estabilidade desses elementos, que já têm a camada de valência completa e não costumam participar de qualquer tipo de reação química, combinando-se a outros com muita dificuldade e apenas em situações bem específicas.
Apesar de não ser um grupo propriamente dito, o elemento hidrogênio é estudado separadamente aos outros elementos e ganhou, portanto, um espaço para chamar apenas de seu. Você pode, inclusive, reparar que ele está sozinho acima de todos os outros componentes da tabela.
O hidrogênio é famoso por ter apenas um elétron em sua camada de valência, ou seja, a última. Ele tem propriedades bastante peculiares, como:
Além disso, o hidrogênio é o elemento mais abundante de todo o planeta Terra. Por isso, estudá-lo é muito importante!
Entender a classificação dos elementos é algo muito importante, mas não é tudo. Além disso, precisamos compreender como a Tabela está organizada. Essa visão ajuda muito na resolução de exercícios e no aprendizado dessa matéria. E então, vamos lá?
As linhas horizontais da tabela são os períodos. Eles representam as camadas eletrônicas dos elementos. Por isso, os que estão posicionados à esquerda têm menos camadas e os últimos, os gases nobres, mais camadas.
Já as linhas verticais representam as famílias, também conhecidas como grupos. Aqui, a representação diz respeito ao número de elétrons na camada de valência do elemento, o que faz com que as substâncias agrupadas tenham propriedades e características semelhantes entre si.
Além de tudo isso, podemos mencionar as propriedades periódicas como um tema fundamental para a continuidade dos estudos. Embora não sejam comumente cobradas nas provas de modo direto, elas podem ajudar muito na hora de resolver exercícios variados. Vamos conhecê-las?
Esses conteúdos devem ser vistos, ainda que não seja exatamente agora, para ajudá-lo no avanço da Química. Compreender esses conceitos fará toda a diferença!
Como foi dito anteriormente, não há nenhuma necessidade de decorar todos os elementos da Tabela Periódica ou suas informações. Ao praticar bastante e resolver exercícios, é muito provável que você acabe memorizando muitos deles, mas isso não é algo cobrado nos vestibulares e, portanto, não deve ser uma preocupação.
No entanto, entender a tabela é essencial. Saber onde encontrar os grupos de elementos e conseguir extrair informações desse gráfico é indispensável para quem quer se dar bem no vestibular.
Sendo assim, separamos algumas dicas para que você possa, pouco a pouco, “decorar” a tabela e passar a compreendê-la de forma mais eficaz, tornando a resolução de exercícios muito mais rápida e certeira. Confira:
Já que estamos falando sobre os mnemônicos, nome bonito para aquelas pequenas frases que ajudam a decorar fórmulas e outros assuntos, que tal discutirmos sobre alguns deles que podem ser úteis nos estudos sobre a Tabela Periódica?
Confira, a seguir, dicas que com certeza o ajudarão bastante na hora da prova:
Hoje Li Na Kama Robinson Crusoé em Francês
Bela Margarida Casou com o Sr Bartolomeu Ramos
Bom, Algum Gato Invadiu o Telhado
Comi Siri Gelado Sen Problemas
Não é Possível Assar Saborosos Biscoitos
O Sangue do Senhor Tem Poder
Fiat Claro Branco Inteiramente Atolado
Homem Nenhum Arranca Kriptonita do Xerife de Rondônia
Cuspi no Cão de Agnaldo, ele fez Au
Zenilda tem Cada Holograma
Sócios Ygnorantes Lavam Ácaros
Tio Ziro Viajou com Half e Rafa
Vi o Nobel, ele Tá Débil
Creunice Morou com Walter Sargento
Minha Torcida é de Recife
Conheci a RH, Irmã do Mateus
Bom, Si Gear Assim Sábado, Teremos Polenta
A maioria dessas frases é muito famosa em cursinhos de todo o país e não faz o menor sentido, é verdade. No entanto, é inegável que elas funcionam muito bem e são divertidas, não é mesmo?
Gostou de conhecer mais sobre a Tabela Periódica? Essa ferramenta é fundamental para a resolução de exercícios de todas as frentes da Química. Por isso, sempre retome os estudos desse conteúdo ao longo do ano, para mantê-lo sempre fresquinho em sua mente. Se quiser ajuda para organizar o seu cronograma e conduzi-lo muito melhor, confira o nosso Plano de Estudos!
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