Ao estudar para a prova de Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias, os vestibulandos sabem que é importante conferir não apenas conteúdos sobre gramática, literatura e ortografia, mas também sobre os gêneros textuais — como é o caso da crônica.
Afinal, é preciso saber reconhecê-la, compreendê-la e, em especial, analisá-la já que ela pode aparecer ou ser referenciada como parte dos enunciados das questões, dos problemas cobrados em cada pergunta ou mesmo das respostas disponíveis.
Por esse motivo, trouxemos um post para lá de interessante que vai ajudá-lo a saber o que significa crônica e a se familiarizar com esse formato de texto. Confira!
Como já falamos logo no início do texto, a crônica se trata de um gênero textual, mais precisamente o do tipo narrativo. O foco dela é contar uma história, um acontecimento ou um fato ao leitor. Porém, independentemente do tipo de assunto, ele sempre tem um pé na realidade. Ou seja, é algo referente ao cotidiano ou a eventos passados e futuros.
Quanto ao tamanho, a crônica costuma ser bem enxuta, tendo poucas linhas e, em alguns casos, apenas um ou dois parágrafos. Portanto, ela vai direto ao ponto, sem rodeios. Ao escrevê-la, é possível fazer isso como personagem, narrador, testemunho ou observador oculto. Fica ao seu critério.
Esse formato de texto se tornou bem comum no jornalismo, especialmente em jornais impressos, blogs e portais de conteúdo, sendo usado por profissionais do ramo para repassar novidades e informações. No entanto, não se engane: não foi apenas o fato de a crônica ser sucinta que contribuiu para isso, viu?
É que ela permite uma liberdade maior na forma de se comunicar, saindo da neutralidade e entrando no campo das opiniões e ideias. Ou seja, você não a usa só para noticiar algo. Você faz isso e, ao mesmo tempo, expõe o seu ponto de vista, os seus julgamentos e as suas concordâncias ou discordâncias a respeito do que está apresentando.
Sempre é interessante comentar sobre as características da crônica, pois isso ajuda você a reconhecê-la com mais facilidade. Por exemplo, ao ler esse gênero textual, você perceberá que ela frequentemente conta com figuras de linguagem — um assunto que, vale mencionar, sempre está presente nos vestibulares!
Algumas das mais comuns são a ironia, a metáfora, a hipérbole e o paradoxo. Isso acontece justamente pelo teor crítico e opinativo que uma crônica carrega. A escrita também é bem particular aqui. Ela é marcada por um tom de oralidade — que é o que a aproxima de uma conversa, uma interação verbal — e é desenvolvida ora em texto corrido, ora em diálogos.
Ao colocar os gêneros textuais no seu plano de estudo é importante ter em mente que existem diferentes tipos de crônicas que vão além da crônica jornalística — e todas merecem atenção.
Afinal, cada uma traz um estilo próprio que influencia como ela é produzida, o tipo de linguagem usada no texto, a presença ou ausência de personagens e os eventos que serão mencionados. Veja, abaixo, quais são eles:
Apesar de a crônica ser mais popular no meio jornalístico, ela também está presente no universo literário do país. Prova disso é que há grandes cronistas brasileiros, como Machado de Assis, Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade.
Nomes que são conhecidos pelos romances e as poesias que escreveram, mas que sempre diversificaram a própria obra explorando as mais diversas formas de escrita e expressão.
Se você quer inserir as crônicas como parte da sua leitura não só para ter exemplos mais claros desse formato de texto, mas também para se habituar a ele, uma boa sugestão é conferir algumas obras de cronistas que estão disponíveis tanto em versão física quanto em versão online. Por exemplo:
Para fazer uma boa crônica, você deve treinar três pontos específicos. O primeiro deles é a capacidade de sintetizar informações em textos curtos. O segundo, por sua vez, é o seu nível de familiaridade quanto à abordagem de notícias jornalísticas ou fatos do cotidiano como tema central da escrita.
O terceiro é a utilização equilibrada — mas, ainda assim, marcante — de diferentes figuras de linguagem. Lembrando que é importante conhecer a fundo as características de cada uma delas para que o material final não acabe se tornando confuso ou passando uma mensagem oposta à desejada.
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