Conectivos são ferramentas dentro da composição de um texto ou pensamento capazes de criar ligações com frases e sentenças, tornando a escrita em um texto coeso e interessante, informando exatamente aquilo que se deseja.
Uma boa redação é sinônimo de exigência profissional e pessoal dentro da sociedade, ainda mais em vestibulares e provas de seleção para universidades públicas e privadas, sendo possivelmente os elementos mais temidos e esperados de uma prova.
A capacidade de ter uma boa redação traduz muito do que uma pessoa, seja como estudante ou como profissional, é capaz dentro de um local de ensinamento, já que grande parte daquilo que será ensinado ali precisa desse nível de eficiência.
Por exemplo, dentro de uma universidade de Letras, o primeiro período de estudo irá tratar de assuntos específicos da área de linguagens, e grande parte dos conteúdos irão necessitar do mínimo conhecimento prévio dos alunos.
Dessa forma, podemos entender que ter acesso a um estudo correto de língua portuguesa, matéria básica que servirá para que haja o conhecimento em redação, pode ser uma boa forma de garantir um futuro ambiente de estudo adequado para uma profissão.
Mas não é só dentro da escola ou da academia que o conhecimento de redação é utilizado. No dia a dia, temos sempre que nos comunicar com outras pessoas, e quase sempre recorremos ou à forma oral, além de em alguns casos, a língua de sinais, ou Libras.
Dentro do desenvolvimento de uma linguagem própria e fácil de ser entendida, é preciso que tenhamos algum conhecimento sobre conectivos, que nada mais são do que palavras utilizadas para ligar orações e sentenças, auxiliando em nossa comunicação.
É como se precisássemos, dentro de nossa comunicação, de uma ponte para cada pensamento que temos, guiando para o envio de uma mensagem que seja facilmente compreendida. Caso contrário, o receptor não entenderá o que foi dito.
Podemos ver conectivos em muitas conversas orais, como quando desejamos comprar materiais escolares personalizados, por exemplo, deixando claro que queremos que eles sejam embalados em um papel de presente.
Dessa forma, podemos dizer que “gostaríamos de levar os materiais escolares, mas dentro do embrulho para presente”, algo que significa uma contraposição da primeira sentença, embora ela não tenha sido anulada do que realmente está sendo pedido.
O “mas” é um conectivo de contraposição.
Em uma conversa, fica muito mais fácil tentar explicar o que queremos, já que quase sempre estamos frente a frente com uma pessoa, e podemos nos aliar à uma comunicação corporal, fazendo gestos ou apontando para objetos.
Mas os conectivos são ainda mais importantes dentro de comunicações escritas, já que sem a presença pessoal, uma conversa acaba ficando limitada a apenas uma forma de comunicação, e o entendimento dela necessita de coesão por parte de quem fala.
Digamos que uma diretora precise enviar uma mensagem, pedindo que um estagiário de ensino médio particular, que está acompanhando uma turma que fará uma prova, recolha as folhas de cada um dos alunos, conforme eles vão concluindo.
Dessa forma, ela manda uma mensagem dizendo o seguinte: “… à medida que os alunos terminarem suas provas, vá recolhendo os documentos de mesa em mesa”. A utilização do “à medida” foi utilizado, neste caso, com uma ideia de proporcionalidade na ocasião.
Sem a mínima compreensão da utilização desse conectivo, seria difícil que o receptor entendesse e que o mensageiro da informação esclarecesse com a devida exatidão, ocasionando o que seria um ruído na comunicação.
Além de saber quais são os conectivos que devem ser utilizados na frase que pretende ser utilizada em uma conversa, é preciso entender o que cada um deles significa, algo que impacta diretamente no que está sendo informado.
Existem muitos conectivos dentro das normas da língua portuguesa. Isso acontece porque são infinitas as possibilidades de conversas e de expressões que são de nossa comunicação, logo, para cada vontade existe uma conexão entre:
Há alguns que podem ser considerados os mais utilizados, justamente por estarem envolvidos em comunicações rotineiras.
É interessante, além de conhecer cada uma delas, entender em que sentido sua utilização deixa a oração mais coesa. Conheça abaixo as principais.
“Logo”, “então”, “assim”, “portanto”, enfim”, etc., são conectivos relacionados à conclusão, utilizados por nós quase no fim de nossa ideia de conversação para determinar que dali em diante a conversa poderá ser concluída, algo que deve sempre ser entendido pelo receptor.
Dentro de uma redação, como no caso das que servem como prova para entrada nas universidades ou para um curso de aula particular de piano, por exemplo.
Essas palavras podem ser utilizadas no final de parágrafos, para dar uma explicação se conclusão da sentença.
A ideia das palavras de conexão de alternância tem como objetivo trazer um comparativo de alternativas, mas não no sentido estrito da comparação, e sim, do movimento entre ações que devem ou são escolhidas dentro de uma situação.
Por exemplo: “ora trabalha, ora se diverte”. Neste exemplo, podemos entender que não existe nenhuma rivalidade entre as duas ações, mas sim, uma constatação que elas duas acontecem. Outros exemplos são: não e não; quer e quer; ou e ou, dentre outras.
“A manutenção hospitalar preditiva que é feita por aquela empresa é mais rápida do que aquela realizada pelo concorrente”. Nessa frase, observamos que o conectivo “do que” ajudou a fazer entender a superioridade ou preferência entre uma das opções.
Dessa forma, entendemos que utilizando “mais que”, “menos que”, ‘tão quanto”, entre outros, estamos permitindo comparações entre duas pessoas, situações ou objetivos distintos. Essas são boas opções ao traçar comparativos dentro do tema de uma redação.
Alguns exemplos de explicação são utilizados em palavras como “porque”, “pois”, “visto que”, “já que”, dentre outros. Nesse tipo de conexão, é importante ter cuidado em conhecer o que cada palavra identifica em uma sentença, embora todas expliquem algo.
Também é uma boa opção para explicar fatos anteriores dentro de um texto, servindo para manter no planejamento de explicação aquilo que pode ter sido indagado anteriormente, como “tomou banho e vestiu o uniforme escolar infantil feminino para sair mais cedo”.
As palavras “conforme”, “segundo”, “como”, “de acordo”, etc., são exemplos de conformidades dentro de expressões, liberando um significado de explicação vinda de algo ou alguém, sendo sempre utilizada como forma de argumento dentro de um texto.
Esse tipo de conectivo é usado com frequência em textos onde uma personagem ou uma autoridade precisa ser citada, seja em artigos, matérias de jornais, revistas, textos e outras criações gramaticais que necessitam informar com precisão uma argumentação.
Sempre que você desejar comunicar um propósito, uma ideia ou uma ação que deve ser realizada e precisa ser justificada dentro de um texto, é interessante utilizar sentenças conectivas como: “a fim de que”, “para que”, “com a finalidade de”, “com a intenção de”, etc.
Essa é uma forma de explicação para ações que já foram realizadas, e pode ser uma boa maneira de explicar o caminho percorrido até esse acontecimento, algo interessante em um texto argumentativo.
Por exemplo, podemos dizer que “o diretor de uma escola fez sozinho uma pintura de fachada de escola infantil, com a finalidade de que a instituição não tivesse maiores custos com eventuais necessidades, já que extrapolou o orçamento”.
Ao explicarmos que uma atriz conseguiu reproduzir uma cena tal como uma vencedora do Oscar, mostramos como exemplo, por meio de duas situações, aquilo que queremos repassar de nosso pensamento sobre uma situação.
Outros exemplos de exemplificação podem ser: “exemplificando”, “por exemplo” e “tal como”. Pelo fato das metáforas serem formas interessantes de comparativos, essa é uma ótima opção para criar maior coesão na exposição de ideias dentro de um texto.
Ao utilizarmos frases como “em outras palavras”, “dito de outra forma” ou “mais corretamente”, podemos expressar uma retomada de ideia mas à frente dentro da construção de um texto, trazendo uma reformulação de algo já informado.
Embora seja uma opção interessante para ser colocada em textos, é preciso tomar cuidado para não se perder no pensamento e acabar não informando claramente o que você deseja, fazendo com que a frase perca a usabilidade.
Se possível, opte por utilizar esse conectivo não tão longe do início do texto, para que esquecimentos de fechamento ou retomada do assunto não aconteçam.
Por exemplo, podemos dizer, de outro modo, que “a borracha personalizada escolar da menina foi encontrada em cima de uma mesa de sala de aula, mas que foi devolvida assim que encontrada por equipes que trabalham na escola, mais precisamente pela professora”.
Depois de entender melhor sobre conectivos e suas funções, estude mais sobre cada uma dessas e de outras opções para enriquecer e dar sentido ao seu texto, fazendo com que a sua redação e forma de comunicação sejam ainda mais interessantes!
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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