Veja esta redação pronta sobre Bullying na sociedade brasileira e tire mil no Enem!
Se preparando para o Enem e está preocupado com sua redação? Calma! O Stoodi trouxe uma redação quentinha sobre um dos possíveis temas de redação para você ficar despreocupado!
Para você mandar bem mesmo, eis aqui um modelo de redação que tiraria uma nota mediana segundo as competências do Enem. Vamos mostrar a análise desta redação, mostrando os pontos que estão corretos e quais são aqueles que poderiam melhorar. No final, essa dissertação estará corrigida, uma redação pronta para você ter um modelo e conseguir tirar nota mil!
Como as redações e sua qualidade têm a ver também com as relações estabelecidas com os textos motivadores, a coletânea do Stoodi foi usada na produção dessa redação modelo.
Está preparado? Então vamos lá!
O bullying é comum na sociedade brasileira. É um acontecimento que se trata de agressões repetitivas contra uma ou mais pessoas e que tem o intuito de prejudicar e afetar esses indivíduos de maneira negativa. Por conta disso, é necessário pensar em formas de combater essa prática, já que ela está ligada à violência empregnada no país desde muitas décadas atrás.
De início, o filósofo Immanuel Kant citou, “O homem é o que a educação faz dele”, dessa forma, temos um problema de criação dos brasileiros, pois muitos alunos vivem em casa situações em que os pais pregam ódio e vêem a violência como uma saída para educar seus filhos, cometendo atos agressivos. A criança vê comportamentos tipo esse e propagada entre os colegas nas escolas, praticando o bullying para descontar sua raiva e também por acreditar que essa é uma saída viável.
Contudo, existe na escola o despreparo dos professores e dos funcionários em lidar com questões relacionadas ao bullying. O que se vê muitas vezes é que alunos são agredidos física e psicologicamente dentro do ambiente escolar e não há nenhuma providência tomada pelas autoridades locais. Isso acaba agravando o quadro, a criança sente cada vez mais medo de denunciar e as consequências são terríveis, como: depressão, baixa autoestima, problemas para se relacionar e em casos mais graves, até mesmo o suicídio. Não é à toa que o Brasil tem um índice de 43% dos alunos que sofrem ou já sofreram bullying na escola.
Em suma, o governo deve investir mais na preparação dos professores, em palestras feitas para os pais e campanhas a fim de impedir que o problema do bullying se alastre ainda mais e prejudique ainda mais pessoas na sociedade brasileira. É necessário que haja conscientização eficaz para que todos compreendam o bullying como um retrocesso, não como frescura ou exagero dos jovens no Brasil. E retrocesso se combate com avanço e investimento.
“O bullying é comum na sociedade brasileira. É um acontecimento que se trata de agressões repetitivas contra uma ou mais pessoas e que tem o intuito de prejudicar e afetar esses indivíduos de maneira negativa. Por conta disso, é necessário pensar em formas de combater essa prática, já que ela está ligada à violência empregnada no país desde muitas décadas atrás.”
De maneira positiva, a introdução apresenta uma conceituação do termo bullying, contextualização o leitor que seja mais leigo. Há, também, a chamada à necessidade de intervir na situação, que é negativa. Entretanto, a tese, ou seja, o posicionamento crítico do aluno acerca do problema, precisa ser mais desenvolvida. Há a afirmação de que o bullying é comum na sociedade, mas por que isso ocorre? Por que é um problema tão grande? Esse tipo de questionamento deve estar claro, inclusive para que o leitor saiba quais pontos serão defendidos no desenvolvimento. Há, também, um desvio de ortografia em “empregnada”, pois o adequado é “impregnada”. Por fim, a menção histórica é muito breve para ser considerada. O ideal é retirá-la e investir na conceituação ou tomá-la como centro da introdução para poder conceituar melhor. Essa última opção acaba acrescentando repertório sociocultural.
“Bullying é um fenômeno que envolve repetidas e intencionais agressões contra uma ou mais pessoas com o intuito de prejudicá-las e afetá-las negativamente. Esse tipo de ocorrência é comum na sociedade brasileira, especialmente por conta da ideia histórica de violência como fonte de poder, verificável em grandes episódios, como na Ditadura Militar de 64, que utilizava a repressão como forma de controle e se espalhou no imaginário popular; e de despreparo governamental em lidar com situações que ocorrem em ambientes de sua responsabilidade, como o do ensino básico.”
“De início, o filósofo Immanuel Kant citou, “O homem é o que a educação faz dele”, dessa forma, temos um problema de criação dos brasileiros, pois muitos alunos vivem em casa situações em que os pais pregam ódio e vêem a violência como uma saída para educar seus filhos, cometendo atos agressivos. A criança vê comportamentos tipo esse e propagada entre os colegas nas escolas, praticando o bullying para descontar sua raiva e também por acreditar que essa é uma saída viável.”
É possível perceber que houve preocupação em trazer um repertório sociocultural, o que é muito bom, mas ele é um pouco genérico e acaba não estando suficientemente articulado ao argumento e ao tema. Nesses casos, é sempre melhor trazer algo que esteja intimamente ligado ao tema. Já o argumento, é interessante e pertinente, entretanto, é preciso ter atenção ao tema: Bullying na sociedade brasileira. É preciso ampliar o debate, não trazer somente a questão dos jovens e da escola. O imaginário de poder com base na violência foi um bom aspecto a ser aprofundado para esse tema. Quanto à gramática, há um acento inadequado em “veem” e a escrita equivocada de “propaga”. Há a recomendação, também, de evitar coloquialismos, ou seja, aquilo que é comum na fala. Por isso, o “tipo” poderia ser substituído por “como”.
Por fim, uma sugestão é trazer o argumento de forma central e utilizar o exemplo como forma de comprová-lo, pois assim evita-se um apego excessivo à ideia de algum filósofo, dado ou acontecimento, valorizando a análise do aluno.
“De início, é visível que o bullying se baseia na ideia de que a violência é um método de obter poder perante quaisquer minorias. Verifica-se isso na atual situação da Comissão da Anistia, que investiga até os dias de hoje os crimes políticos da época da Ditadura, na qual houve tortura e até morte de inocentes por conta de ideias minoritárias que eram perseguidas pelo governo. Não por acaso, tal ideia de efetividade da violência se espalhou no âmbito privado e familiar, formando pais e responsáveis que criam seus filhos de maneira agressiva com o objetivo de educá-los com a punição, mas acabam infiltrando no indivíduo a crença de que essa é uma forma válida de se impor. Tal noção leva à ocorrência do bullying nas mais diversas esferas, seja no trabalho, com um chefe que ameaça seu funcionário devido à sua religião, seja na escola, onde colegas batem em outro por conta de suas características físicas.”
“Contudo, existe na escola o despreparo dos professores e dos funcionários em lidar com questões relacionadas ao bullying. O que se vê muitas vezes é que alunos são agredidos física e psicologicamente dentro do ambiente escolar e não há nenhuma providência tomada pelas autoridades locais. Isso acaba agravando o quadro, a criança sente cada vez mais medo de denunciar e as consequências são terríveis, como: depressão, baixa autoestima, problemas para se relacionar e em casos mais graves, até mesmo o suicídio. Não é à toa que o Brasil tem um índice de 43% dos alunos que sofrem ou já sofreram bullying na escola.”
De início, percebe-se que houve uma utilização equivocada do conectivo. “Contudo” é sinônimo de “Entretanto”, “Apesar disso”. O ideal seria dar a ideia de continuidade com um conectivo como “Além disso” ou, mais especificamente, “Em consequência disso”. Quanto ao conteúdo do parágrafo, novamente, é bastante pertinente e tem correspondência na realidade. O que falta é um pouco mais de aprofundamento e sustentação. Por exemplo, não há fonte do dado trazido e o problema da falta de atitude das autoridades está pouco debatido. É mais interessante focar na problematização e na sustentação dela. A atenção deve estar, igualmente, na linguagem. O coloquialismo ocorre no termo “à toa”, que pode ser substituído “por acaso”.
“Em consequência disso, há o desrespeito às mais diversas diferenças entre os indivíduos, intensificado pela omissão da esfera governamental em âmbitos como o escolar. Não é incomum vermos casos como o noticiado pelo jornal O Globo, em que um garoto, no sul do Piauí, era constantemente agredido pelos colegas da escola apenas por usar óculos. Dentro dessa situação, observam-se professores e funcionários que não têm preparo para lidar com a questão do bullying. Ao não tomar providências, acabam agravando o problema, pois os jovens sentem medo de denunciar a ocorrência e, então, se tornam pagantes de consequências graves, como desenvolvimento de depressão, dificuldades para socializar e outros distúrbios psicológicos que são levados adiante nas outras fases da vida.”
“Em suma, o governo deve investir mais na preparação dos professores, em palestras feitas para os pais e campanhas a fim de impedir que o problema do bullying se alastre ainda mais e prejudique ainda mais pessoas na sociedade brasileira. É necessário que haja conscientização eficaz para que todos compreendam o bullying como um retrocesso, não como frescura ou exagero dos jovens no Brasil. E retrocesso se combate com avanço e investimento.”
Observa-se o uso do conectivo “Em suma” como forma de retomar o que foi dito e trazer a proposta de intervenção. Nisso, houve um acerto! A proposta apresenta agente, ação e efeito, porém pode ser mais detalhada. Qual esfera do governo, qual órgão, especificamente, seria responsável por isso? E qual seria o conteúdo das campanhas e palestras? Quais seriam os meios de atingir a todos, além dos pais? A atenção, novamente deve estar no tema: é a sociedade brasileira que tem um problema, não somente os jovens brasileiros. O ideal é trazer uma ação nesse sentido. Um outro ponto crucial é sempre estabelecer íntima conexão com o que foi dito na argumentação. Não é preciso resolver todos os problemas trazidos, mas deixar bem claro que as ações estão relacionadas a eles.
“Portanto, o ideário popular brasileiro e a omissão governamental precisam ser modificados para sanar o bullying no contexto brasileiro. Dessa forma, é imprescindível que o Ministério da Educação, associado ao Ministério do Trabalho, estabeleça treinamentos de funcionários escolares, professores e profissionais das mais diversas empresas, por meio da criação de um programa de combate ao bullying escolar e no trabalho, cujo conteúdo, aplicado por psicólogos, explicará detalhadamente como cada indivíduo deverá agir diante do bullying, com o intuito de facilitar a proteção dos brasileiros, garantir sua integridade e, assim, diminuir a reverberação que o problema causa no restante da sociedade. Destarte, nosso passado violento será superado e o bullying terá seu fim à vista.”
Bullying é um fenômeno que envolve repetidas e intencionais agressões contra uma ou mais pessoas com o intuito de prejudicá-las e afetá-las negativamente. Esse tipo de ocorrência é comum na sociedade brasileira, especialmente por conta da ideia histórica de violência como fonte de poder, verificável em grandes episódios, como na Ditadura Militar de 64, que utilizava a repressão como forma de controle e se espalhou no imaginário popular; e de despreparo governamental em lidar com situações que ocorrem em ambientes de sua responsabilidade, como o do ensino básico.
De início, é visível que o bullying se baseia na ideia de que a violência é um método de obter poder perante quaisquer minorias. Verifica-se isso na atual situação da Comissão da Anistia, que investiga até os dias de hoje os crimes políticos da época da Ditadura, na qual houve tortura e até morte de inocentes por conta de ideias minoritárias que eram perseguidas pelo governo. Não por acaso, tal ideia de efetividade da violência se espalhou no âmbito privado e familiar, formando pais e responsáveis que criam seus filhos de maneira agressiva com o objetivo de educá-los com a punição, mas acabam infiltrando no indivíduo a crença de que essa é uma forma válida de se impor. Tal noção leva à ocorrência do bullying nas mais diversas esferas, seja no trabalho, com um chefe que ameaça seu funcionário devido à sua religião, seja na escola, onde colegas batem em outro por conta de suas características físicas.
Em consequência disso, há o desrespeito às mais diversas diferenças entre os indivíduos, intensificado pela omissão da esfera governamental em âmbitos como o escolar. Não é incomum vermos casos como o noticiado pelo jornal O Globo, em que um garoto, no sul do Piauí, era constantemente agredido pelos colegas da escola apenas por usar óculos. Dentro dessa situação, observam-se professores e funcionários que não têm preparo para lidar com a questão do bullying. Ao não tomar providências, acabam agravando o problema, pois os jovens sentem medo de denunciar a ocorrência e, então, se tornam pagantes de consequências graves, como desenvolvimento de depressão, dificuldades para socializar e outros distúrbios psicológicos que são levados adiante nas outras fases da vida.
Portanto, o ideário popular brasileiro e a omissão governamental precisam ser modificados para sanar o bullying no contexto brasileiro. Dessa forma, é imprescindível que o Ministério da Educação, associado ao Ministério do Trabalho, estabeleça treinamentos de funcionários escolares, professores e profissionais das mais diversas empresas, por meio da criação de um programa de combate ao bullying escolar e no trabalho, cujo conteúdo, aplicado por psicólogos, explicará detalhadamente como cada indivíduo deverá agir diante do bullying, com o intuito de facilitar a proteção dos brasileiros, garantir sua integridade e, assim, diminuir a reverberação que o problema causa no restante da sociedade. Destarte, nosso passado violento será superado e o bullying terá seu fim à vista.
NOTA FINAL: 960
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