Veja esta redação pronta sobre mobilidade urbana e tire mil no Enem!
Com o Enem cada vez mais próximo, a gente sabe que a preocupação de vestibulando acabou de começar, principalmente quando o assunto é redação!
Por isso, neste texto você terá o conteúdo completo! Usando o tema “Mobilidade Urbana”, separamos não só um, mas dois modelos redação sobre o tema!
Para você mandar bem mesmo, eis aqui um modelo de redação que tiraria uma nota mediana segundo as competências do Enem. Vamos mostrar a análise desta redação, mostrando os pontos que estão corretos e quais são aqueles que poderiam melhorar.
No final, essa dissertação estará corrigida, uma redação pronta para você ter um modelo e conseguir tirar nota mil! Está preparado? Então vamos lá!
A mobilidade urbana tem sido um problema atual no Brasil que é causado por fatores históricos, como a herança rodoviarista do país, porque o excesso de carros impede a livre circulação das pessoas na cidade, sendo muito prejudicial. Dessa forma, duas causas referentes a esse aspecto problemático são importantes: a falta de investimento em transporte público e o status proporcionado pelos carros.
Segundo dados do Observatário das Metrópoles, em dez anos a frota de carros duplicou nas cidades brasileiras. Apesar disso, o que vemos são ônibus despedaçados e poucas linhas de metrô para a população, o que motiva cada vez mais a compra de um carro para poder se locomover, sendo que até as calçadas são destruídas e impossibilitam que os transeuntes andem na cidade. Por exemplo, deficientes, grávidas e idosos possuem limitações e ficam sujeitos a se machucarem nas calçadas esburacadas e irregulares.
O status proporcionado pelos carros também é um problema pois, no Brasil ele é visto como um simbolo de riqueza e luxo. Muitos indivíduos se endividam e pagam caro em veículos automóveis para poderem obter um status maior e ser considerado parte da sociedade. E assim, as vendas massivas desse tipo de bem aumenta junto com a frota, criando longos congestionamentos. Em São Paulo, as pessoas passam horas no trânsito ao ir e voltar do trabalho, além do lazer, comprometido pelas grandes filas de carros. Isso gera estresse e diminui a qualidade de vida dos brasileiros.
É possível observar que nos dias atuais a locomoção nas grandes cidades brasileiras é complicada e por isso uma intervenção deve ser pensada. O Ministério do Transporte deve investir mais nos transportes públicos para evitar que novos carros sejam comprados e os impostos sobre bens como carros devem ser aumentados, evitando que eles sejam adquiridos de forma fácil pelos brasileiros, estagnando a frota atual. Assim, o Brasil rodoviarista será deixado no passado.
“A mobilidade urbana tem sido um problema atual no Brasil que é causado por fatores históricos, como a herança rodoviarista do país, porque o excesso de carros impede a livre circulação das pessoas na cidade, sendo muito prejudicial. Dessa forma, duas causas referentes a esse aspecto problemático são importantes: a falta de investimento em transporte público e o status proporcionado pelos carros.”
Há boas ideias na introdução, pois o tema proposto é apresentado junto das causas consideradas como impulsionadoras do problema, o que funciona como tese. No entanto, a contextualização do conceito de mobilidade urbana poderia estar mais clara e os elementos mais articulados, inclusive, ao período histórico mencionado. Por exemplo, não está muito clara a relação entre transporte público e a herança rodoviarista. É sempre necessário lembrar que a introdução precisa estar coesa para que o desenvolvimento faça sentido. Outra sugestão é trabalhar a coesão por meio das vírgulas, as quais estão tornando o primeiro período repetitivo.
Desde os incentivos à expansão da política rodoviarista, promovidos por Juscelino Kubitschek em seu governo, o Brasil passa por uma valorização exagerada do carro, que culminou no problema de mobilidade urbana, uma vez que o excesso de veículos impede a fácil locomoção dos indivíduos. Essa situação ressalta um contexto de descrédito financeiro com relação aos transportes públicos, que têm investimentos insuficientes, assim como as estruturas de locomoção a pé; e exaltação do carro como bem fornecedor de status.
“Segundo dados do Observatário das Metrópoles, em dez anos a frota de carros duplicou nas cidades brasileiras. Apesar disso, o que vemos são poucas linhas de metrô para a população, o que motiva cada vez mais a compra de um carro para poder se locomover, sendo que até as calçadas são destruídas e impossibilitam que os transeuntes andem na cidade. Por exemplo, deficientes, grávidas e idosos possuem limitações e ficam sujeitos a se machucarem nas calçadas esburacadas e irregulares.”
O parágrafo conversa com o primeiro ponto trazido na tese: os transportes públicos estão insuficientes, além de estabelecer conexão com um dado do texto motivador. A locomoção de pedestres também é trazida, a qual é um aspecto importante e muito esquecido da mobilidade urbana. Entretanto, falta um pouco mais de organização para, de fato, ter uma ideia bastante consistente e lógica. A relação de causa e consequência entre o aumento da frota de carros e o transporte público precário não está muito articulada, por exemplo. Há alguns desvios no uso de conectivos, como o “apesar disso”, que seria melhor expressado por “além disso”, repetição das orações que se iniciam com “o que” e ortografia inadequada da palavra “observatório”. Encerrar o parágrafo com a situação das calçadas quebra a coesão com o próximo parágrafo, também.
Em primeiro lugar, é possível conceber o diminuto tamanho da malha metroviária brasileira como um dos responsáveis pelo estímulo à aquisição de carros para a locomoção urbana, já que, com linhas escassas, trens desconfortáveis e antigos, grandes metrópoles apresentam opções pouco variadas de locomoção. A insuficiência de investimentos atinge também os ônibus – que circulam em estado precário – e os caminhos de pedestre, os quais apresentam perigo a deficientes, idosos e demais indivíduos com movimentação limitada, por conta das calçadas esburacadas. Assim, em busca de conforto e segurança, a população opta pela utilização dos automóveis, cuja frota dobrou nos últimos dez anos, segundo o Observatório das Metrópoles.
“O status proporcionado pelos carros também é um problema pois, no Brasil ele é visto como um símbolo de riqueza e luxo. Muitos indivíduos se endividam e pagam caro em veículos automóveis para poderem obter um status maior e ser considerado parte da sociedade. E assim, as vendas massivas desse tipo de bem aumenta junto com a frota, criando longos congestionamentos. Em São Paulo, as pessoas passam horas no trânsito ao ir e voltar do trabalho, além do lazer, comprometido pelas grandes filas de carros. Isso gera estresse e diminui a qualidade de vida dos brasileiros.”
Novamente houve relação com a tese, mas é possível perceber uma quebra com relação ao parágrafo anterior, pois o assunto foi mudado drasticamente. Falar sobre as consequências da mobilidade urbana precária também é interessante para ressaltar a negatividade da situação, mas novamente é preciso atentar-se à organização. As ideias precisam estar articuladas entre si, com o que foi dito na tese e também criar uma lógica coerente com o que foi dito no outro desenvolvimento. Há algumas ideias não explicadas, como a ideia de “fazer parte da sociedade”. Por fim, outros desvios são notados, como a falta de acento em “simbolo”, a ausência de conectivo no início do parágrafo e a vírgula após o “pois”, quando deveria estar antes.
Por conseguinte, não é incomum observar cidadãos se endividando para obter um transporte individual, tanto para suprir a necessidade de deslocamento quanto para munir-se do status advindo de tal compra. A noção de luxo que paira no imaginário popular ainda tem muito a ver com as ideias proferidas no governo de JK perante o excessivo engrandecimento do transporte individual – fomentador da implementação das empresas automobilísticas no Brasil. Entretanto, seus resultados são vistos até os dias atuais, nos longos congestionamentos de horários de pico. De acordo com o jornal O Globo, os paulistanos gastam em média 45 dias do ano presos no trânsito, reiterando a diminuição da qualidade de vida proporcionada pela má mobilidade urbana.
“É possível observar que nos dias atuais a locomoção nas grandes cidades brasileiras é complicada e por isso uma intervenção deve ser pensada. O Ministério do Transporte deve aumentar as linhas de metrôs para evitar que novos carros sejam comprados e os impostos sobre bens como carros devem ser aumentados, evitando que eles sejam adquiridos de forma fácil pelos brasileiros, estagnando a frota atual. Assim, o Brasil rodoviarista será deixado no passado.”
Na primeira proposta de intervenção há uma especificação do agente (o nível governamental que irá agir e a instituição responsável), mas que precisa ser revista, pois o Ministério do Transporte não é responsável por realizar a medida. A ação está um pouco ampla, pois há várias formas de realizar um investimento, no entanto, os meios não estão claros. Por fim, há um efeito bastante direto de evitar compras de carros, o qual poderia ser mais desenvolvido para esclarecer a necessidade de tal medida. Em seguida, há mais uma proposta que apresenta ação e efeito, sem os meios e o agente. Uma única ação poderia ser suficiente, caso apresentasse todos os elementos de forma detalhada e coesa.
Portanto, é viável pensar em soluções para o problema. Por isso, as Secretarias dos Transportes Metropolitanos de cada estado devem ampliar a quantidade de linhas de metrô no território brasileiro, por meio de maiores investimentos financeiros e fiscalização de funcionamento que garanta pleno bem-estar da população, com o intuito de desincentivar a busca pelo transporte individual e facilitar a locomoção urbana no Brasil. Dessa forma, o Brasil se distanciará de seu passado histórico, rumo a uma mobilidade adequada e digna.
Desde os incentivos à expansão da política rodoviarista, promovidos por Juscelino Kubitschek em seu governo, o Brasil passa por uma valorização exagerada do carro, que culminou no problema de mobilidade urbana, uma vez que o excesso de veículos impede a fácil locomoção dos indivíduos. Essa situação ressalta um contexto de descrédito financeiro com relação aos transportes públicos, que têm investimentos insuficientes, assim como as estruturas de locomoção a pé; e exaltação do carro como bem fornecedor de status.
Em primeiro lugar, é possível conceber o diminuto tamanho da malha metroviária brasileira como um dos responsáveis pelo estímulo à aquisição de carros para a locomoção urbana, já que, com linhas escassas, trens desconfortáveis e antigos, grandes metrópoles apresentam opções pouco variadas de locomoção. A insuficiência de investimentos atinge também os ônibus – que circulam em estado precário – e os caminhos de pedestre, os quais apresentam perigo a deficientes, idosos e demais indivíduos com movimentação limitada, por conta das calçadas esburacadas. Assim, em busca de conforto e segurança, a população opta pela utilização dos automóveis, cuja frota dobrou nos últimos dez anos, segundo o Observatório das Metrópoles.
Por conseguinte, não é incomum observar cidadãos se endividando para obter um transporte individual, tanto para suprir a necessidade de deslocamento quanto para munir-se do status advindo de tal compra. A noção de luxo que paira no imaginário popular ainda tem muito a ver com as ideias proferidas no governo de JK perante o excessivo engrandecimento do transporte individual – fomentador da implementação das empresas automobilísticas no Brasil. Entretanto, seus resultados são vistos até os dias atuais, nos longos congestionamentos de horários de pico. De acordo com o jornal O Globo, os paulistanos gastam em média 45 dias do ano presos no trânsito, reiterando a diminuição da qualidade de vida proporcionada pela má mobilidade urbana.
Portanto, a fim de facilitar a locomoção urbana no Brasil, as Secretarias dos Transportes Metropolitanos de cada estado, as quais são responsáveis pelos transportes públicos subterrâneos, devem desincentivar a busca pelo transporte individual por meio da ampliação de linhas de metrô no território brasileiro e barateamento do custo da passagem . As novas linhas deverão ser confortáveis e ter bom funcionamento, atraindo os cidadãos brasileiros e, naturalmente, fazendo com que a superlotação de automóveis decresça.
NOTA FINAL: 920
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